CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2118 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 2118 |04 de dezembro de 2023

 

 NOTÍCIAS

Cotações do boi gordo estáveis em São Paulo

A demanda por carne bovina está forte no mercado interno e externo, apesar disso a cotação não mudou e ficou estável na comparação feita dia a dia

A cotação do “boi comum” está em R$240,00/@, a da vaca em R$220,00/@ e a da novilha em R$230,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$245,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. No Rio de Janeiro, com a falta de chuvas, o mercado se mostrou firme para o boi gordo, ocorrendo negócios acima da referência. A cotação do boi comum está em R$230,00/@, a da vaca em R$210,00/@ e a da novilha em R$215,00/@, preços brutos e a prazo. Na região Norte de Mato Grosso, com o mercado típico de sexta-feira, na região norte de Mato Grosso os preços estão estáveis na comparação dia a dia. Dessa forma, a cotação do boi comum está em R$205,00/@, a da vaca em R$190,00/@ e a da novilha em R$200,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$220,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$15,00/@. Vencimento do contrato futuro do boi gordo em novembro/23 na B3. Quinta-feira (30/11/2023), último dia útil de novembro, ocorreu a liquidação do contrato futuro do boi gordo na B3, cujo código é BGIX23. A cotação da arroba nesse vencimento, segundo o indicador calculado pelo Cepea, ficou em R$239,93/@. O indicador do boi gordo da Scot Consultoria, com fechamento em 30/11, ficou em R$237,77/@. A média da cotação da arroba do boi destinado ao mercado interno, nos últimos cinco dias úteis de novembro, foi de R$231,60/@, à vista e livre de impostos. Para o “boi China”, a média de preço no período foi de R$245,00/@.

Scot Consultoria

Preços do boi gordo avançam pouco

Em dezembro, com reflexo dos valores praticados no atacado, o movimento de alta no preço da arroba do boi não tende a ser muito agressivo

O mercado físico de boi gordo no Brasil apresentou altas comedidas no preço da arroba ao longo de novembro, em meio ao cenário de escalas de abate apertadas por parte dos frigoríficos e da oferta restrita, com pouca disponibilidade de gado terminado a pasto. Segundo o analista da Safras 7 Mercado, Fernando Iglesias, em meio ao cenário complicado para as pastagens no centro-norte do Brasil, os frigoríficos voltaram a trabalhar com preços ao redor de R$ 250 a arroba a prazo no encerramento do mês. Os valores da arroba também subiram em outros estados. Iglesias ressalta, contudo, que apesar do período considerado auge no consumo de carne bovina, a partir de dezembro, com reflexo também nos valores praticados no atacado, o movimento de alta no preço da arroba não tende a ser muito agressivo. “Nesse momento nos parece que o teto de alta no preço da arroba ficará em R$ 255. A conta da carne chega a R$ 260 por arroba e os frigoríficos não querem operar com margens negativas. Tendência é de que os preços sejam mantidos”, sinaliza. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 250, alta de 8,7% frente ao valor registrado no final de outubro, de R$ 230. Já em Dourados (MS), a arroba avançou 2,22% na modalidade a prazo ao longo do mês, passando de R$ 225 para R$ 230. Em Cuiabá (MT), a indicação a prazo foi de R$ 210, sem mudanças na comparação ao fechamento de outubro. Já em Uberaba (MG), a indicação a prazo foi de R$ 235 por arroba. Em Goiânia (GO), a indicação a prazo foi de R$ 240, valorização de 4,35% ante os R$ 230 praticados no final de outubro. O mercado atacadista apresentou preços firmes durante o mês de novembro para os cortes do traseiro bovino e estáveis para os cortes do dianteiro, em linha com a maior demanda esperada para os cortes de maior valor agregado. Iglesias ressalta que a entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano favorecem o consumo dos cortes do traseiro bovino, o que explica esse movimento de valorização. O quarto do traseiro subiu 9,44% ao longo de novembro, passando de R$ 18 para R$ 19,70. O valor cotado para o quarto do dianteiro foi de R$ 13, permanecendo inalterado em relação ao praticado no final de outubro.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportação de carne bovina in natura avança 26,28% em Novembro. No preço pago por tonelada, queda de 12,10%

O total embarcado ficou em 187,9 mil toneladas

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne bovina in natura em novembro/23 alcançaram 187,9 mil toneladas, avanço de 26,28% frente à novembro do ano anterior, que ficou em 148,8 mil toneladas em 20 dias úteis.  A média diária exportada ficou em 9,3 mil toneladas em novembro/23, ganho de 26,30%, frente a novembro do ano anterior, com 7,4 mil toneladas. O preço médio em novembro/23 ficou com US$ 4,593 mil por tonelada, queda de 12,10% frente à novembro de 2022, com US$ 5.226 por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US $ 863,4 milhões. A média diária ficou em US $ 43,1 milhões, avanço de 11,00%, frente ao observado no mês de novembro do ano passado, que ficou em US$ 38,8 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar fecha abaixo de R$4,90 após fala de Powell sobre inflação nos EUA

O dólar à vista voltou a ser cotado abaixo dos 4,90 reais, com a moeda norte-americana fechando a sexta-feira em baixa no Brasil após comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre a inflação nos Estados Unidos, que foram considerados amenos pelo mercado financeiro

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8813 reais na venda, em baixa de 0,69%. Na semana, a moeda acumulou baixa de 0,36%. Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,06%, a 4,8915 reais. O dólar começou a se enfraquecer ante o real, em meio a comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em São Paulo. Campos Neto afirmou que as expectativas de inflação implícitas nas operações do mercado mostraram uma pequena melhora. Porém, conforme o presidente do BC, com as variáveis conhecidas hoje, o ritmo de corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica Selic segue sendo apropriado. Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano. Profissional ouvido pela Reuters pontuou que o comentário de Campos Neto “confirmou” a fala do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento na véspera, quando citou um cenário “mais benigno” para a inflação. Para Galípolo, há atualmente maior pressão do mercado para aceleração dos cortes de juros no Brasil. Porém, ele enfatizou a postura de cautela do BC diante das incertezas. A perda de força do dólar ante o real se intensificou com os comentários de Powell. O chair do Fed observou que uma medida importante de inflação ficou em média em 2,5% nos seis meses até outubro, perto da meta de 2%, e que está claro que a política monetária nos EUA está desacelerando a economia como esperado, com uma taxa básica “bem em território restritivo”.

REUTERS

Ibovespa avança após Powell e fecha acima dos 128 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, acima dos 128 mil pontos pela primeira vez desde 2021, após ganhar fôlego à tarde com os comentários do chair do Federal Reserve de que o banco central dos EUA deve agir com “cuidado”

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,67%, a 128.184,91 pontos, terminando na máxima do dia e marcando o maior patamar de fechamento desde 14 de julho de 2021. O volume financeiro somou 26,8 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa acumulou elevação de 2,13%, registrando a sexta alta semanal seguida. Nos Estados Unidos, em discurso para um evento da faculdade Spelman, o chair do Fed, Jerome Powell, disse que os riscos de o Fed ir longe demais com as altas de juros e desacelerar a economia norte-americana mais do que o necessário se tornou “mais equilibrado” em relação àqueles de não agir o suficiente para controlar a inflação. “Tendo chegado tão longe tão rapidamente, o (Comitê Federal de Mercado Aberto) está avançando com cuidado, à medida que os riscos de apertar pouco ou muito estão se tornando mais equilibrados”, afirmou Powell. Em um mercado que acredita cada vez mais no fim do ciclo de aperto monetário nos EUA e já começa a especular sobre cortes — talvez no segundo semestre de 2024, quiçá ainda na primeira metade do próximo ano –, as declarações se traduziram em queda nos rendimentos dos Treasuryes e alta nas bolsas em Nova York. O Ibovespa, que chegou a titubear na parte da manhã, após encerrar novembro com a melhor performance mensal em três anos, ganhou fôlego com a movimentação externa. As apostas de que o ciclo de altas de juros nos EUA terminou têm estimulado a presença de estrangeiros na ponta compradora na bolsa paulista. Dados da B3 mostram uma entrada líquida de 18,48 bilhões de reais em novembro até o dia 29, após três meses em que os estrangeiros venderam mais do que compraram ações no mercado secundário brasileiro. Deve ser o maior saldo mensal no ano até o momento, ultrapassando os 12,55 bilhões de reais de janeiro. Estrategistas da XP chefiados por Fernando Ferreira elevaram a estimativa de valor justo para o Ibovespa no próximo ano para 142 mil pontos, de 136 mil pontos anteriormente, conforme o relatório Raio XP enviado a clientes nesta sexta-feira.

REUTERS

Balança comercial brasileira tem superávit de US$8,8 bi em novembro com recuo de importações

A balança comercial brasileira registrou superávit de 8,776 bilhões de dólares em novembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados na sexta-feira

O desempenho, que representa uma alta de 41,5% na comparação com o saldo de novembro de 2022, foi explicado por uma queda de 11,2% no valor das importações, a 19,044 bilhões de dólares, ao passo que as exportações registraram uma alta de 0,6%, a 27,820 bilhões de dólares. Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa similar para o dado do mês, com projeção de um saldo positivo de 9 bilhões de dólares. Em outubro de 2022, o país havia registrado resultado positivo de 6,2 bilhões de dólares. O valor das exportações em outubro ficou próximo à estabilidade diante de uma alta de 22,3% no valor das vendas ao exterior da agropecuária e de 3,2% da indústria extrativa, ganho que acabou quase totalmente compensado pelo recuo de 7,2% nos embarques da indústria de transformação. Os dados da Secex mostraram ainda que o saldo comercial acumulado no ano até novembro foi de 89,285 bilhões de dólares, 56% melhor que o observado no mesmo período do ano passado. O desempenho foi resultado de exportações de 310,608 bilhões de dólares e importações de 221,323 bilhões de dólares.

REUTERS

Campos Neto vê melhora em expectativa de inflação do mercado, mas reitera ritmo de corte da Selic

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na sexta-feira que as expectativas de inflação implícitas nas operações do mercado mostraram uma pequena melhora, mas reiterou que, com as variáveis conhecidas hoje, a avaliação é de que o ritmo de corte de 0,50 ponto percentual da Selic segue sendo apropriado

“Entendemos que o ritmo de 50 (pontos-base) é o adequado”, afirmou Campos Neto, acrescentando que ainda é necessário que os juros permaneçam no campo restritivo. “Com as variáveis de hoje, o ritmo de 50 (de corte da Selic) é apropriado para as próximas reuniões”, reiterou. A taxa básica Selic está atualmente em 12,25% ao ano. Em suas comunicações oficiais, o BC tem reforçado a perspectiva de que sejam promovidos mais cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões — o que abarcaria pelo menos dezembro e janeiro. Na curva de juros brasileira, a precificação majoritária é justamente de pelo menos mais dois cortes de meio ponto percentual. Entre os investidores e os analistas, no entanto, a dúvida é sobre qual será a taxa Selic no fim do atual ciclo de cortes. Falando em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em São Paulo, a pouco mais de dez dias da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, em 12 e 13 de dezembro, Campos Neto disse que a expectativa é de que a taxa terminal do ciclo de cortes siga em patamar restritivo. Em evento na tarde de quinta-feira, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, também citou um cenário “mais benigno” para a inflação. Em função disso, segundo ele, há maior pressão do mercado para aceleração dos cortes de juros no Brasil. Ainda assim, Galípolo enfatizou a postura de cautela do BC diante das incertezas.

REUTERS

Contração da indústria do Brasil perde força em novembro e confiança melhora, mostra PMI

O setor industrial do Brasil contraiu pelo terceiro mês seguido em novembro, embora tenha mostrado pontos positivos em meio a quedas mais fracas das vendas e da produção e com melhora da confiança, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na sexta-feira

Os dados da pesquisa mostram que o PMI industrial subiu a 49,4 em novembro de 48,6 em outubro, informou a S&P Global, ainda abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. No entanto, foi o melhor resultado nos três meses seguidos de perdas, diante de uma criação sustentada de empregos, fortalecimento da confiança e recuos mais fracos nas vendas e produção. A produção diminuiu pelo terceiro mês seguido em meio a questões de demanda e falta de novos trabalhos, mas o ritmo de perdas foi mais fraco do que em outubro. As novas encomendas de exportação, no entanto, recuaram com força. “Houve pontos de esperança nos últimos resultados na forma de declínios apenas marginais nas encomendas e produção”, destacou a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. Empresas que citaram vendas mais baixas falaram em tendências adversas de demanda, adiamento de encomendas e percepção entre os clientes de que os preços estavam altos demais. A queda da produção e das novas encomendas levou a novo corte nas compras de insumos, já que as empresas focaram utilizar seus estoques, em vez de aumentá-los. Além disso, houve novo aumento nos custos de insumos, ainda que a inflação tenha sido moderada, com os participantes da pesquisa relatando valores mais altos para vários itens agrícolas, como milho, frutas, arroz e açúcar, além de fertilizantes laticínios, carnes, metais, papel e plásticos. Isso levou as empresas a elevar os preços cobrados em novembro, depois de sete meses seguidos oferecendo descontos. Por outro lado, a confiança melhorou para uma máxima de quatro meses em novembro, com os participantes da pesquisa prevendo condições melhores da demanda no ano à frente. A perspectiva de lançamento de novos produtos, de investimentos e de novos cortes na taxa de juros também ajudou no otimismo. Projeções positivas para demanda, adoção de novos processos industriais e esforços de reestruturação ainda mantiveram o emprego em território de expansão em novembro, no ritmo mais forte em mais de um ano.

Reuters

Produção industrial no Brasil sobe 0,1%, menos que o esperado em outubro

A produção industrial teve em outubro crescimento de 0,1% em relação a setembro, enquanto na comparação com o mesmo mês do ano passado houve alta de 1,2%

Os resultados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,3% na comparação mensal e de 1,3% na base anual. Ao longo do ano, a indústria nacional intercalou resultados positivos e negativos, mas sempre rondando perto da estabilidade, com exceção de março, quando a produção cresceu 1,1%. “A indústria segue andando de lado. É um setor com problemas e dificuldades de superar as perdas do passado”, afirmou o gerente da pesquisa no IBGE, André Macedo. De acordo com o IBGE, a indústria ainda está 1,6% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 18,1% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, alcançado em maio de 2011. O setor enfrenta ao mesmo tempo desafios externos — oriundos de um crescimento global mais fraco e de problemas da China — e internos, com juros elevados e alto comprometimento da renda das famílias, o que afeta sobretudo o consumo de bens de maior valor agregado. Mesmo com o ciclo de afrouxamento monetário que levou a taxa básica de juros Selic de 13,75% ao nível atual de 12,25%, analistas consideram que a indústria deve apresentar resultados fracos até o final do ano, oscilando em torno do mesmo patamar. “Os juros caíram, mas ainda estão elevados. Eles são importantes para a atividade, consumo, crédito, nível de confiança. Ainda tem muito que recuperar nessa indústria nacional”, acrescentou Macedo. No mês de outubro, das 25 atividades investigadas na pesquisa, 14 apresentaram crescimento na produção. A principal influência positiva partiu da alta de 1,6% em produtos alimentícios. Também se destacaram os ganhos de produção em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,7%) e de máquinas e equipamentos (2,4%). Na outra ponta, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%) e indústrias extrativas (-1,1%) exerceram os principais impactos negativos no resultado de outubro. “O mau desempenho dos segmentos que estão ligados à economia internacional explica a maior parcela do porquê houve essa divergência entre as projeções do mercado e o resultado efetivo”, destacou o economista da CM Capital, Matheus Pizzani. Entre as categorias econômicas, a produção de bens intermediários foi a única a apresentar resultado positivo em outubro, com alta de 0,9% da produção. Tanto a fabricação de bens de capital quanto a de bens de consumo contraiu 1,1% no mês em comparação com setembro.

Reuters

EMPRESAS

Marfrig anuncia antecipação da meta de rastreabilidade para 2025 na COP28

Por meio do Programa Verde+, a companhia se compromete a tornar a cadeia de produção 100% sustentável, livre de desmatamento e rastreável em todos os biomas brasileiros

A Marfrig, líder global em produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de carne bovina do mundo, anunciou uma nova fase do Programa Verde+, lançado em julho de 2020 com objetivo de acelerar o seu compromisso de estabelecer uma pecuária de baixo carbono, 100% rastreada, livre de desmatamento, inclusiva e mais produtiva e rentável. Após três anos de resultados efetivos, a Marfrig investirá 100 milhões de reais para acelerar o programa e se compromete a controlar 100% de sua cadeia de fornecimento de gado, direta e indireta, até 2025 em todos os biomas, antecipando a meta inicial de 2030. O anúncio foi feito na COP28 (Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas), que acontece entre 30 de novembro e 12 de dezembro deste ano em Dubai, nos Emirados Árabes. Durante todos os dias do evento, a companhia mostrará a potência de sua plataforma ESG para engajar diversos stakeholders em painéis e eventos. “A Marfrig já é uma referência global em ESG. Somos a empresa do setor de proteína animal mais bem avaliada em diversos rankings de sustentabilidade, resultado do nosso forte compromisso e entregas efetivas em mais de três anos do Programa Verde+”, diz Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig. “Nosso objetivo é acelerar ainda mais a nossa plataforma e atingir 100% de rastreabilidade da cadeia de valor até 2025, em todos os biomas brasileiros, antecipando em cinco anos a nossa meta”. Para acelerar o Programa Verde+ nos próximos anos, a companhia vai implementar uma série de ações: Recuperação e transformação. Serão 100.000 hectares de pastagens degradadas transformadas em áreas produtivas por meio de parcerias público-privadas. Restauração ecológica Cerca de 6.000 hectares de florestas nativas restauradas com parceiros referência, dentre eles a empresa de restauração florestal re.green. Agropecuária regenerativa. Intensificação e manejo adequado de pastagens, aumentando a produtividade e evitando a necessidade de supressão de vegetação nativa. Melhoria genética do rebanho com integração. Parcerias para fornecimento de sêmen, embriões e touros para a sua cadeia de fornecimento. Redução do tempo de preparação dos animais para o abate, melhorando a qualidade e reduzindo as emissões. Integração com as fazendas de confinamento MFG Agropecuária, escalando o fornecimento de gado. Tecnologias de medição de carbono no solo. Geração de créditos de carbono certificados, com rentabilização de toda a cadeia de produção em parceria com a Agrorobótica, uma green fintech que usa inteligência artificial para explorar o solo. Carne baixo carbono e carne carbono neutro certificadas. Sistemas de integração pecuária-lavoura-floresta certificados em parceria com a EMBRAPA. Proteção à biodiversidade. Resgate e reabilitação de animais silvestres no Pantanal em parceria com AMPARA Silvestre. Apoio a pequenos produtores de cria. Investimento no Programa de Produção Sustentável de Bezerros da IDH – Iniciativa para o Comércio Sustentável, que atua junto a produtores no norte do Mato Grosso.

MARFRIG

BRF eleva compras diretas de grãos e quer eliminar desmatamento legal da cadeia até 2025

A companhia de alimentos BRF, uma das maiores produtoras e exportadoras de carnes de frango e suínos, prevê elevar para 40% as compras diretas de grãos junto a agricultores, do total de aquisições dessas matérias-primas, à medida que busca ter maior controle de fornecedores enquanto pretende eliminar também o desmatamento legal da cadeia produtiva até o final de 2025

A BRF, uma das maiores compradoras de milho e soja do Brasil para a produção de ração aos seus integrados produtores de aves e suínos, iniciou no ano passado este movimento para ampliar a aquisição de grãos sem intermediação de agentes como tradings, e já passou da metade do caminho em direção à sua meta de dois anos. As compras de grãos feitas diretamente de produtores saltaram de apenas 17% em 2022 para 32% do total de aquisições das matérias-primas em 2023, com a empresa também buscando melhorar as margens, uma vez que os negócios diretos são “mais econômicos”. Em anos recentes, quando os preços da soja e do milho dispararam, a companhia viu seus resultados caírem. “Desse nosso desafio de dobrar a originação por meio de compras diretas (em dois anos, até 2024), já trouxemos mais de 50% em 2023”, disse o diretor de Operações e Compras de Commodities da BRF, Gilson Ross, em entrevista à Reuters, na sexta-feira, em referência ao avanço da companhia em relação à meta. A BRF ainda anunciou que terminou mapeamento de emissões do escopo 3 (aquelas feitas por fornecedores da companhia), no qual estão inseridas as compras de grãos, e os resultados confirmaram que neste item estão grande parte das emissões. Para ampliar as compras diretas, a companhia adotou ações como o deslocamento de funcionários do segmento corporativo para unidades espalhadas pelo interior do país, reforçando equipes de compras de grãos em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e nos Estados do Sul do Brasil. “Aumentamos o número de pessoas com o quadro para estar mais em contato com os produtores”, disse Ross, destacando que os times também estão se beneficiando das tecnologias contratadas pela empresa para monitoramento dos compradores. A BRF já investiu 10 milhões de reais na implementação de novas tecnologias para avançar na rastreabilidade dos grãos. Na sexta-feira, em entrevista à Reuters falando diretamente de Dubai, onde acontece a COP 28, a diretora de Reputação e Sustentabilidade da BRF, Raquel Ogando, revelou uma atualização de metas, afirmando que a companhia projeta ter rastreabilidade de 100% dos fornecedores de grãos, diretos e indiretos, até 2025. O monitoramento de todos os produtores considera não apenas questões ambientais, mas também sociais. A rastreabilidade dos fornecedores diretos de grãos nos biomas da Amazônia e do Cerrado já é de 100% pela BRF, enquanto em 2023 a empresa avançou de 45% para 75% os indiretos. A executiva disse ainda que a BRF definiu o fim de 2025 como data para encerrar compras de grãos de áreas desmatadas mesmo que legalmente do Cerrado brasileiro. Pela legislação brasileira, o agricultor tem direito de desflorestar parte das áreas de sua propriedade, dentro de alguns limites que variam de acordo com o bioma. Mas a diretora destacou que a BRF não trabalhará com grãos de áreas desmatadas legalmente de qualquer bioma a partir de 2026, e lembrou que já não compra grãos de áreas desflorestadas após 2008 do bioma amazônico, seguindo parâmetros da Moratória da Soja, pacto elaborado pela indústria processadora e tradings. “Definimos o ano de 2025 como data de corte, alinhado com os princípios do SBTi (do inglês, metas baseadas na ciência)”, disse Ogando.

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GOVERNO

Brasil apresenta fundo global de conservação de florestas com previsão de captar US$250 bilhões

O governo brasileiro apresentou na sexta-feira, na cúpula do clima COP28, em Dubai, a proposta para criação de um fundo para financiar a conservação de florestas, com expectativa inicial de captar 250 bilhões de dólares em recursos de fundos soberanos

A proposta, que foi antecipada pela Reuters, prevê o pagamento a 80 países que possuem florestas tropicais pela manutenção da floresta em pé, com um valor fixo anual por hectare conservado ou restaurado. Chamado de “Florestas Tropicais para Sempre”, o programa do governo brasileiro pretende suprir uma lacuna existente hoje nos mecanismos de financiamento. A maior parte de recursos existentes hoje se concentra em pagamentos por captação de carbono ou serviços ambientais. O novo fundo prevê uma forma simplificada de monitoramento e pagamento pela manutenção das florestas no tamanho que estão hoje. “Há urgência de recursos financeiros em larga escala para proteção das florestas tropicais, sua biodiversidade e os povos que vivem, protegem e dependem dessas florestas”, disse o governo brasileiro em apresentação sobre o plano. “É necessário avançar em uma proposta sobre um instrumento global inovador para remunerar a manutenção e restauração das florestas tropicais”, acrescentou. Segundo o governo brasileiro, é uma proposta que teria simplicidade para monitorar e verificar, com desincentivo ao desmatamento, garantia de fluxo financeiro para os países por um prazo longo e que pode ter aplicação imediata. O texto, apresentado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda está em construção. A ideia é que outros países contribuam para a formatação final do fundo. “São os países com florestas tropicais que contribuirão para aperfeiçoar essa proposta, para que ela se transforme realmente em uma iniciativa formal”, disse à Reuters o negociador brasileiro na COP, embaixador André Corrêa do Lago, há duas semanas. Entre os critérios para participação no fundo, o desenho atual prevê que a taxa de desmatamento anual no país tenha que ficar abaixo de um percentual a ser definido e deve ser decrescente e muito baixo. O país também deve ter mecanismos de alocação de recursos definidos e transparentes, direcionando os recursos às comunidades que preservam as florestas, e adotar um método confiável de medição do desmatamento. O país que desmatar teria uma penalidade de desconto do valor a receber equivalente. A proposta brasileira é que os recursos sejam captados de fundos soberanos, além de outros investidores e indústrias, como da área do petróleo. A meta inicial de captação, segundo a apresentação do governo brasileiro, é de 250 bilhões de dólares. Os recursos deverão ser depositados em um organismo global, que faria a captação através da emissão de títulos de baixo risco, e os pagamentos viriam da rentabilidade líquida do fundo. De acordo com a apresentação brasileira, o fundo “pode ser criado a partir de decisão de poucos agentes econômicos (países mega florestais e alguns países com fundos soberanos)”.

Reuters

Governo do Pará lança rastreamento obrigatório de gado para combater desmatamento

O Estado do Pará, que lidera o país com os mais altos níveis de destruição da floresta amazônica, lançará um programa obrigatório para rastreamento de gado em uma tentativa de reprimir o desmatamento relacionado à pecuária, disse nesta sexta-feira um parceiro envolvido no projeto

O pasto para gado é o uso inicial mais comum para áreas desmatadas na Amazônia e no vizinho Cerrado, à medida que o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. O governo do Pará lançou o programa na cúpula climática COP28 nesta sexta-feira, de acordo com a The Nature Conservancy, um grupo global de conservação ambiental que trabalha no projeto do Pará. O governo estadual estabeleceu o programa em um decreto publicado na segunda-feira e define a meta de rastreamento individual de todos os 24 milhões de bovinos do Estado até dezembro de 2026. A criação de gado no Brasil está ligada a quase 24% do desmatamento tropical anual global e a aproximadamente 10% do total de emissões globais de gases de efeito estufa, segundo a Nature Conservancy. O Pará tem o segundo maior rebanho de gado do Brasil, atrás apenas do Mato Grosso, de acordo com dados do governo. A Nature Conservancy disse que o programa oferecerá incentivos para que os pecuaristas participem do sistema de rastreabilidade para garantir o cumprimento da nova lei, sem dar detalhes sobre os incentivos. “Em um Estado maior do que a França, a Espanha e a Noruega juntas, com mais de 24 milhões de cabeças de gado em mais de 295.000 fazendas, o programa traz uma nova abordagem para garantir reduções contínuas no desmatamento e nas emissões de gases de efeito estufa associadas à pecuária”, disse a entidade. O programa faz parte de um esforço liderado pelo governador do Pará, Helder Barbalho, para reforçar as credenciais verdes do Estado antes de Belém sediar a cúpula sobre mudanças climáticas COP30, em 2025. “O Programa de Integridade Pecuária do Pará, anunciado hoje na COP28, é uma camada fundamental para lidar com o maior fator de desmatamento e emissões no Brasil”, disse Jack Hurd, diretor executivo da Tropical Forest Alliance, uma iniciativa que trabalha com empresas de commodities para reduzir o desmatamento. “A ausência de rastreabilidade total no Pará prejudicou sua capacidade de atrair investimentos legítimos para esse setor.”

Reuters

BNDES assume presidência da Coalizão Verde, que deve mobilizar até US$ 20 bi para a Amazônia em 7 anos

Desenvolvimento sustentável é o foco da aliança, união inédita entre 17 bancos de fomento dos países da região, em parceria com BID, Banco Mundial e CAF. Plano de trabalho do Grupo para os próximos dois anos foi apresentado na sexta, 1º, na COP-28, em Dubai. Resultados serão levados à COP-30, que acontecerá em novembro de 2025 em Belém (PA), cidade em que a Coalizão foi lançada

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assumiu na sexta, 1º, em evento na COP-28, em Dubai, a presidência do Comitê Diretor da Coalizão Verde, união inédita entre o BNDES e 17 bancos públicos de fomento dos países da bacia amazônica, em parceria com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e Corporação Andina de Fomento (CAF). Na ocasião, a aliança internacional, pioneira na promoção do reflorestamento e desenvolvimento sustentável na Amazônia, informou que deve mobilizar entre US$ 10 e US$ 20 bilhões para negócios e iniciativas na região até 2030. “Essa colaboração técnica e financeira permite soluções regionais e mecanismos mais ágeis e abrangentes para encontrar alternativas sustentáveis, de um ponto de vista socioambiental, para a diversa e plural população amazônica, nas cidades e na floresta. Esse é um grande legado que a América Latina pode proporcionar para o mundo”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que presidirá o Grupo pelos próximos dois anos. Nesse período, segundo o plano apresentado pela Coalizão, o trabalho será organizado em quatro frentes: soluções inovadoras para mobilização de recursos (subvenções, empréstimos, mercados de capitais e esquemas de financiamento misto, etc.), identificação das necessidades e visões de desenvolvimento local para respaldar novas oportunidades de financiamento, criação de um laboratório de inovação financeira para elaborar produtos para a região e estabelecimento de um Marco Comum de Finanças Sustentáveis adaptado ao território para alocação eficaz e transparente de recursos. Entre os objetivos, ressalta o presidente do BNDES, está a busca por equacionar questões já conhecidas na região. “O Banco identifica como desafios prioritários, a partir de sua experiência na Amazônia, a regularização de terras, a logística, o acesso à energia e à internet, a segurança, o saneamento, a necessidade de desenvolver o ecossistema empresarial e a falta de assistência técnica rural, bem como garantias e instrumentos de mitigação de riscos para atrair investimentos”.  O presidente do BID, Ilan Goldfajn, destaca o potencial transformador da sinergia entre as instituições. “Estamos focando nossos esforços para o fomento e integração de atividades econômicas sustentáveisque ofereçam alternativas voltadas à proteção da saúde do bioma amazônico em benefício das gerações presentes e futuras”, contextualiza. Os resultados do plano de Trabalho apresentados na sexta serão levados à COP-30, que acontece em 2025, em Belém (PA), mesmo local onde a Coalizão Verde foi lançada, durante a Cúpula da Amazônia.

BNDES

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos vari0u pouco na sexta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (30), houve tímida queda de 0,14% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,96/kg, e alta de 0,64% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,33/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 6,47/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,29/kg), e São Paulo (R$ 6,74/kg).

Cepea/Esalq

Volume de carne suína exportada em novembro supera novembro/22. Receita cai.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 20 dias úteis de novembro superaram novembro de 2022 em volume, mas não em receita

A receita, US$ 208,4 milhões, representa 96,05% do total de todo o mês de novembro de 2022, que foi de US$ 217 milhões. No volume embarcado, as 91.181 toneladas são 7,48% maiores do que o total registrado em novembro do ano passado, com 84.828 toneladas. Em relação à outubro deste ano, os US$ 208,4 milhões de novembro representam aumento de 10,40%. Já no volume embarcado, as 91.181 toneladas são 10,45% maiores quando comparadas às 82.552 toneladas exportadas em outubro. A receita por média diária foi de US$ 10.4 milhões, quantia 3,9% menor do que a de novembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 12,49%. Em toneladas por média diária, foram 4.559 toneladas, houve avanço de 7,5% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 12,89%. No preço pago por tonelada, US$ 2.286, ele é 10,6% inferior ao praticado em novembro passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, leve alta de 0,46%, comparativo ao valor de US$ 1.745,340 da semana passada.

AGÊNCIA SAFRAS

Cotações estáveis em SC e queda no Paraná no mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 0,69%, valendo R$ 7,15/kg

Na cotação do animal vivo, no Paraná cedeu 0,66%, custando R$ 4,54/kg, enquanto em Santa Catarina o valor não mudou, cotado em R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (30), a ave congelada teve queda de 0,67%, alcançando R$ 7,46/kg, enquanto o frango congelado subiu 1,21%, fechando em R$ 7,52/kg.

Cepea/Esalq

Preço e volume da carne de frango exportada em novembro ficam abaixo dos resultados de 2022

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos 20 dias úteis de novembro ficaram abaixo dos registros de novembro do ano passado

A receita, US$ 632,1 milhões, representa 88,05% do total arrecadado em todo o mês de novembro de 2022, que foi de US$ 717.874,73. No volume embarcado, as 356.342 toneladas são 2,78% superior ao total registrado em novembro do ano passado, com 346.683 toneladas. Em relação a setembro deste ano, os US$ 632,1 milhões representam 95,35% em relação aos US$ 662,8 milhões registrados em outubro deste ano. Já em relação ao volume, as 356.342 toneladas de novembro representam 95,45% das 373.310 toneladas exportadas em outubro. A receita por média diária, US$ 31.6 milhões é 11,9% menor do que a registrado em novembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 14,82%. Nas toneladas por média diária, 17.817 toneladas, houve alta de 2,8% no comparativo com o mesmo mês de 2022.  Em relação à semana anterior, diminuição de 16,19% em relação às 21.260 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.773, ele é 14,3% inferior ao praticado em novembro do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, leve alta de 1,63% no comparativo ao valor de US$ 1.745,340 da semana passada.

AGÊNCIA SAFRAS

Frango/Cepea: Menor oferta eleva preço em novembro

Os valores dos produtos de origem avícola subiram de outubro para novembro – trata-se do quarto mês consecutivo de avanço

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso aos preços veio da menor oferta de carne de frango no mercado doméstico. Ressalta-se que os feriados registrados em novembro acarretaram em diminuição nos dias úteis para abate nas agroindústrias. Consequentemente, houve queda na disponibilidade interna de carne. Agentes consultados pelo Cepea têm expectativas de que as vendas continuem aquecidas, fundamentados no recebimento do 13° por parte da maior parte da população.

Cepea

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