CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2109 DE 21 DE NOVEMBRO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 2109 |21 de novembro de 2023

 

 NOTÍCIAS

Segunda-feira com feriado: mercado do boi estável em São Paulo

Em São Paulo, as cotações estão estáveis na segunda-feira de feriado. O mercado está morno e a oferta tem sido suficiente para preencher as escalas de abate

O boi gordo está sendo negociado em R$235,00/@, a vaca em R$215,00/@ e a novilha em R$225,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está sendo negociada em R$240,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. Na região Noroeste do Paraná, as cotações estão estáveis na comparação feita dia a dia. O boi gordo está sendo negociado em R$232,00/@, a vaca em R$205,00/@ e a novilha em R$220,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está negociado em R$232,00/@, preço bruto e a prazo. Sem ágio. Na região Norte de Minas Gerais, cotações estáveis na comparação diária. O boi está sendo negociado em R$220,00/@, a vaca em R$200,00/@ e a novilha em R$205,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está negociado em R$230,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$10,00/@. A relação de troca piorou para o recriador/invernista frente a todas as categorias para a reposição do rebanho (até 16/11), considerando a venda de um boi gordo de 19@, comparado a outubro. Hoje, compram-se 2,4 bezerros de desmama, 2,1 bezerros de ano, 1,7 garrote e 1,4 boi magro, retrações de 4,6%, 3,5%, 3,4% e 7,8%, respectivamente.

SCOT CONSULTORIA

Arroba do boi gordo: mercado abre a semana em ritmo lento

O mercado físico do boi gordo teve um início de semana marcado pela escassez de negócios e estabilidade nos preços, influenciado pelo feriado do Dia da Consciência Negra, que esvaziou as atividades em várias cidades

A escassez de transações reflete nas escalas de abate, que permanecem apertadas, indicando tentativas de compra acima da média em um horizonte próximo. Vale destacar que as condições climáticas em diversas regiões do país contribuem para um cenário desafiador nas pastagens, que se encontram em estado precário em alguns estados. “Nesse contexto, a oferta de animais terminados em regime intensivo se torna crucial para atender à demanda crescente no mercado interno”, destacou Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado. Principais indicadores de preços: São Paulo, Capital: R$ 240 por arroba do boi. Goiânia, Goiás: R$ 237 por arroba do boi gordo. Uberaba (MG): R$ 235 por arroba. Dourados (MS): R$ 231 por arroba. Cuiabá: R$ 206 por arroba. O mercado atacadista registra preços firmes para a carne bovina no início da semana, indicando uma tendência de alta a curto prazo. O quarto traseiro é cotado a R$ 19,10 por quilo, enquanto o quarto dianteiro permanece estável em R$ 12,90 por quilo. A ponta de agulha é precificada a R$ 13 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportação de Carne bovina in natura: Volume é de 119,02 mil toneladas até a terceira semana de novembro

Média diária exportada está em 10,8 mil toneladas. Preço por tonelada cai 12,30%

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne bovina in natura alcançaram   119,02 mil toneladas até a terceira semana de novembro/23. No ano anterior, o total exportado no mês de novembro ficou em 148,8 mil toneladas, em 20 dias úteis. A média diária movimentada ficou em 10,8 mil toneladas alta de 45,4%, frente ao mês de novembro do ano anterior, com 7,4 mil toneladas. O preço médio foi de US$ 4.582 por tonelada, queda de 12,30% frente à novembro de 2022, com preços médios de US$ 5.226 por tonelada. O valor negociado para o produto foi de US$ 545,3 milhões. A média diária ficou em US $ 49,5 milhões e registrou, avanço de 27,5%, frente ao observado no mês de novembro do ano passado, que ficou em US$ 38,8 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi gordo: preços reagiram no fim da semana passada

Praticamente todas as praças de negociação apresentaram de estabilidade a alta nas cotações. Mercado físico teve oferta de gado mais comedida e indústrias frigoríficas abastecendo seus estoques

O preço do boi gordo reagiu no fim de semana passada. De acordo com a consultoria Agrifatto, praticamente todas as praças de negociação apresentaram de estabilidade a alta nas cotações do animal pronto para abate. “O mercado físico se viu com uma oferta um pouco mais comedida e as indústrias frigoríficas abastecendo seus estoques para as festividades de fim de ano”, informa, em boletim de mercado. No Pará, a arroba subiu 1,6% na sexta-feira (17/11), em relação ao dia anterior, cotada a R$ 208,20. Em Tocantins, leve valorização de 0,2%, com a arroba valendo R$ 217,30. “As escalas de abate recuaram em um dia útil na média nacional, encerrando a sexta-feira em oito dias úteis”, informa a consultoria. A programação mais longa está em Minas Gerais: 11 dias úteis. Baseado em São Paulo, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) subiu 3,36% apenas na sexta-feira, quando fechou a R$ 235,60 a arroba. No acumulado do mês, a referência ainda indica queda de 0,8%. Levantamento da Scot Consultoria segue apontando estabilidade nos preços do boi comum, para mercado interno, na maior parte dos locais de negociação. Alta apenas no Norte de Minas Gerais, com arroba a R$ 220 na última sexta-feira, e em Pelotas (RS), com a cotação a R$ 7,20 o quilo. Em Mato Grosso, os preços recuaram nas regiões norte e sudoeste do Estado. Nas duas praças, a arroba do boi era negociada a R$ 203.

GLOBO RURAL

Rabobank espera alta de 0,5% a 1,5% no consumo doméstico de carne bovina em 2024

O consumo doméstico de carne bovina no Brasil deve aumentar em 2024, após um ano de fraca demanda em 2023, segundo estimativas do Rabobank divulgadas em relatório neste mês

“O Rabobank projeta novo aumento recorde de 1% a 2% na produção de carne bovina em 2024, guiados pelo mercado internacional, expectativas de aumento nas importações chinesas e pela retomada do consumo doméstico, que deve registrar melhora de 0,5 a 1,5% com relação a 2023”, disse o banco. Os principais destinos da carne bovina brasileira deverão continuar sendo China, Estados Unidos e Hong Kong, que compraram 63% do volume total da proteína bovina exportada pelo Brasil nos primeiros nove meses de 2023. Na China e nos EUA, o Brasil deverá enfrentar maior competição com a carne bovina da Nova Zelândia e da Austrália, que devem elevar a produção em 10% em 2023 e 4% em 2024, segundo o Rabobank. “Mesmo com a expectativa de nova redução na oferta norte-americana em 2024, o que deve elevar a demanda no mercado externo, a forte queda nas cotações da carne bovina australiana pode impulsionar as suas exportações e arrefecer as expectativas brasileiras de ver alguma mudança com relação às cotas de vendas para os EUA”, disse o Rabobank. O Brasil exporta carne bovina para os EUA dentro de uma cota anual de 65 mil toneladas dividida entre vários países. Em 2023, essa cota foi atingida ao final do primeiro trimestre e, com a incidência de uma tarifa de 24,6%, os volumes têm se reduzido praticamente à metade, o que limita a possibilidade de incremento nos volumes embarcados, segundo o Rabobank.

CARNETEC

Utilização frigorífica em MT está entre maiores patamares já registrados, diz Imea

Os abates de bovinos no estado de Mato Grosso em outubro foram recorde para o mês, contribuindo para que a utilização da capacidade frigorífica total registrasse um dos maiores patamares da história no estado, segundo informações divulgadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea)

Os frigoríficos de Mato Grosso abateram 533,32 mil cabeças bovinas em outubro, 1,48% acima do registrado em setembro. “Desse modo, a utilização da capacidade frigorífica total do estado está em um dos maiores patamares da história, e em outubro de 2023, o indicador ficou na média de 68,03%, 18,20 pontos percentuais acima da média de outubro de 2022 que era 49,83%”, disse o Imea em relatório divulgado na segunda-feira (20). A média diária de abates no estado em outubro, considerando os abates realizados de segunda a sexta, foi de 25.397 cabeças. A média de abates diários nos dez primeiros meses do ano é de 23.617 cabeças, acima da média de 19.193 cabeças do mesmo período de 2022. O ritmo de abates e da atividade dos frigoríficos de Mato Grosso em outubro segue tendência observada desde março deste ano, com recordes sendo superados a cada mês.

CARNETEC

ECONOMIA

Dólar segue exterior e cai mais de 1% com otimismo sobre Fed

A moeda norte-americana à vista fechou em queda de 1,09%, a 4,8523 reais na venda maior baixa diária desde 3 de novembro (-1,53%) e menor patamar de encerramento desde 2 de agosto (4,8051 reais)

O movimento do dólar ao longo da sessão acompanhou a fragilidade da divisa norte-americana no exterior, que por sua vez foi “reflexo do consenso por parte dos agentes do mercado de que os juros americanos não devem subir mais, movimento que ajuda na valorização das commodities e derruba o dólar no mercado de câmbio internacional”, disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora. Ao mesmo tempo que justificam o fim das altas de juros, os dados também não acenderam o alerta para uma recessão na maior economia do mundo, uma notícia duplamente positiva para o apetite por risco global. “Continuamos a pensar que (ativos de) risco serão melhor negociados no final do ano e que o topo dos juros dos EUA já está aqui”, avaliou o Citi em relatório a clientes na segunda-feira. “A volatilidade das taxas dos EUA tem se comportado bem, o que normalmente apoia o ‘carry trade’ (retorno de taxas de juros) dos mercados emergentes.” Segundo o banco norte-americano, “o ambiente parece apoiar tanto os mercados de juros de mercados emergentes quando as moedas de mercados emergentes”. Na cena doméstica, “o debate sobre a meta fiscal de 2024 deve continuar gerando ruído sobre o mercado de câmbio, embora acreditemos que este já tenha sido digerido”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados da Ebury, referindo-se a críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao objetivo estabelecido por sua equipe econômica de zerar o déficit primário no ano que vem. “Vemos espaço para o real continuar com a performance, com um ambiente mais construtivo para os eventos de risco (no exterior) nos próximos dias”, completou Moutinho.

REUTERS

Ibovespa encerra com nova alta impulsionado por metálicas e alívio no exterior

Rendimentos dos Treasuries voltaram a cair, o que deu apoio aos ativos de risco em todo o mundo

O Ibovespa alcançou a quarta alta seguida hoje, dando continuidade ao rali causado pelo alívio no exterior. Os rendimentos dos Treasuries voltaram a cair, o que deu apoio aos ativos de risco em todo o mundo. A alta de papéis ligados às commodities metálicas deu impulso adicional à bolsa brasileira. O volume de negócios foi menor do que nos pregões anteriores, em razão do feriado de Dia da Consciência Negra em São Paulo e outras cidades. A semana também é mais curta nos Estados Unidos, com feriado de Dia de Ação de Graças na quinta-feira. Após ajustes, o Ibovespa subiu 0,95%, aos 125.957 pontos. A mínima intradiária foi de 124.773 pontos, enquanto a máxima alcançou os 126.162 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 18,37 bilhões. Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,74%, aos 4.547 pontos, o Dow Jones avançou 0,58%, para 35.151 pontos, e o Nasdaq ganhou 1,13%, aos 14.285 pontos.

VALOR ECONÔMICO

Mercado vê inflação menor no Focus

Especialistas consultados pelo Banco Central ajustaram para baixo suas expectativas de inflação e reduziram a perspectiva de crescimento para este ano na pesquisa Focus, divulgada na segunda-feira

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2023 caiu a 4,55%, de 4,59% na semana anterior. Para 2024 o ajuste foi de 0,01 ponto percentual para baixo, a 3,91%, enquanto para os dois anos seguintes a conta permaneceu em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Os ajustes acontecem em meio a uma redução nas contas dos especialistas na pesquisa semanal para a alta dos preços administrados. A projeção para esse grupo agora é de inflação de 9,18% este ano e a 4,43% no próximo, contra 9,38% e 4,46% na semana anterior. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano caiu em 0,04 ponto, a 2,85%, enquanto que para o próximo segue em 1,50% pela nona semana consecutiva. Na sexta-feira, o BC divulgou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) recuou 0,06% em setembro na comparação com o mês anterior, apontando contração de 0,64% da atividade econômica no terceiro trimestre sobre os três meses anteriores. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que segue a perspectiva de que a taxa básica de juros Selic termine 2023 a 11,75% e 2024 a 9,25%.

REUTERS

EMPRESAS

JBS inicia processo para compra de unidade de suínos da Languiru

Companhia pagará R$ 80 milhões pelo ativo e deve investir mais R$ 120 milhões para reestruturar a planta, atualmente paralisada. A planta em Poço das Antas tem potencial de atingir o processamento diário de 3.400 suínos em dois turnos

A JBS vai assinar nesta terça-feira (21/11) um protocolo de intenções para adquirir a unidade de processamento de suínos da Cooperativa Languiru, em Poço das Antas (RS), e pagará R$ 80 milhões pelo ativo. Trata-se do primeiro passo da negociação. A companhia ainda pretende, pelos próximos cinco anos, investir mais R$ 120 milhões para reestruturar a planta e trazer novos equipamentos para a unidade, atualmente paralisada. Com o retorno às atividades, a capacidade de processamento da fábrica deve chegar a 1.200 suínos por dia, e cerca de 400 postos de trabalho diretos deverão ser mantidos na cidade, segundo a JBS. A empresa afirmou em nota que seis municípios no entorno devem ser beneficiados. “Com a planta de Poço das Antas abastecendo o mercado interno, em especial o próprio Estado, poderemos ampliar a exportação de outras unidades, habilitadas para atender mercados também relevantes”, disse em nota Fábio Soares, diretor do Negócio de Suínos da Seara. Segundo Soares, a planta em Poço das Antas tem potencial de atingir o processamento diário de 3.400 suínos em dois turnos. Nesse estágio, disse ele, a unidade, além de atender o mercado gaúcho, também poderia ser habilitada para exportações para destinos importantes, como Chile e Cingapura, entre outros, com a agregação de valor da marca Seara. A expectativa da JBS é de, no começo do próximo ano, iniciar a recontratação de mão de obra para a unidade e em março retomar a produção. Atualmente, os suínos disponíveis na região estão sendo abatidos nas unidades da Seara em Ana Rech e Seberi, no Rio Grande do Sul. “A venda desse ativo é um movimento importante, que permite ao Vale do Taquari como um todo ter um novo alento, considerando que muitas famílias foram afetadas pela descontinuidade do segmento de suinocultura e pela atual situação econômico-financeira da Cooperativa”, acrescentou no comunicado o presidente da Languiru, Paulo Roberto Birck.

VALOR ECONÔMICO

Frigorífico exportador deve gerar mais de 3 mil empregos na Bahia

Empreendimento deve ter capacidade de processar 1.500 mil bois por dia e gerar até 3.500 empregos e tem investimento estimado em R$ 500 milhões. O empresário Almir Moraes apresentou na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na última sexta-feira (17), um projeto de uma nova planta frigorífica exportadora de carne bovina na Bahia

Almir Moraes é proprietário de uma fazenda com capacidade de confinamento para cerca de 50 mil cabeças de gado, e atua na área de pecuária de corte, melhoramento genético, produção de adubo, fabricação de ração e transporte em Luís Eduardo Magalhães (LEM), no Oeste baiano. De acordo com a SDE, o empresário foi recebido pelo secretário Ângelo Almeida, que disse que a instalação de um grande frigorífico exportador no estado representa um marco significativo para a economia local e nacional. Além de criar empregos diretos e indiretos no oeste do estado, promove o desenvolvimento socioeconômico da região, fortalece a cadeia produtiva da pecuária e gera renda para produtores rurais. “Tivemos um importante diálogo com a empresa, que nos apresentou esse grande projeto, e o Governo da Bahia, como um grande fomentador do desenvolvimento, apoiará para que ele se torne uma realidade”, ressaltou o secretário Ângelo Almeida. “Solicitamos o apoio do Governo do Estado para a construção de uma planta frigorifica exportadora, pois a Bahia tem essa necessidade. A Captar produz cerca de 100 mil animais que vão para São Paulo e Minas Gerais para serem exportados, pois a gente não consegue fazer isso pela Bahia”, disse Almir Moraes. A SDE informou que a planta frigorífica apresentada pelo empresário deve ter a capacidade de processar 1.500 mil bois por dia e gerar até 3.500 empregos. O investimento estimado em R$ 500 milhões. Segundo Almir Moraes, a realização do projeto só é possível com apoio do governo do estado e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), sem eles, não é possível habilitação para exportar para países como China, Estados Unidos e da União Europeia. “Precisa ter uma parceria com o Estado e o Ministério da Agricultura para que isso se torne realidade. Envolve questões sanitárias, investimento em infraestrutura e o treinamento de mão de obra. Então, precisamos sim do apoio do governo para colocar de pé essa estrutura que a Bahia precisa e seria de muita importância para a cadeia produtiva da carne”, finalizou.

CANAL RURAL

FRANGOS & SUÍNOS

Cotações no mercado de suínos vivos subiram segunda-feira em MG, RS e SP

Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento está atrelado à proximidade das festividades de fim de ano – ressalta-se que, nesse período, compradores costumam incrementar as aquisições de novos lotes de animais, visando formar estoques de carne suína

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 126,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (17), os preços não mudaram no Paraná (R$ 6,35/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,24/kg). Houve aumento de 2,37% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,92/kg, avanço de 0,32% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 6,27/kg, e de 0,30% em São Paulo, fechando em R$ 6,65/kg.

Cepea/Esalq

Em 11 dias úteis de novembro, volume de carne suína exportada chega a 67,87% do total de novembro/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 11 dias úteis de novembro passaram de 60% tanto na arrecadação quanto no volume em novembro de 2022

Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias “o Brasil vai caminhando a passos largos como melhor alternativa de fornecimento global de carnes”. A receita, US$ 131 milhões, representa 60,37% do total de todo o mês de novembro de 2022, com US$ 217 milhões. No volume embarcado, as 57.576 toneladas são 67,87% do total registrado em novembro do ano passado, com 84.828 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 11,9 milhões, valor 9,8% maior do que o de novembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, queda de 5,61%. Nas toneladas por média diária, 5.234 toneladas, avanço de 23,4% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 5,02%. No preço pago por tonelada, US$ 2.275, ele é 11,00% inferior ao praticado em novembro passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, baixa de 0,61% em relação aos US$ 2.290,036 anteriores.

AGÊNCIA SAFRAS

Mercado do frango encerrou a segunda-feira com queda de 1,21% para a ave resfriada

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,92/kg

Na cotação do animal vivo, no Paraná, o preço não mudou, valendo R$ 4,55/kg, enquanto em Santa Catarina houve aumento de 0,95%, com valor de R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (17), a ave congelada cedeu 0,81%, chegando a R$ 7,37/kg, enquanto o frango resfriado baixou 1,21%, fechando em R$ 7,34/kg.

Cepea/Esalq

Na receita, exportações de carne de frango em 11 dias úteis de novembro estão abaixo de 2022

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a exportação de carnes de aves in natura nos 11 dias úteis de novembro tem faturamento menor do que o mesmo mês de 2022

O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias disse que “o Brasil vai bater recorde em volume, mas o problema é preço. Para o setor de carnes brasileiro, a recuperação econômica na China é uma peça fundamental para que o Brasil consiga melhorar os indicadores em relação a preço”.  A receita, 393,4 milhões, representa 54,81% do total arrecadado em todo o mês de novembro de 2022, com US$ 717,8 milhões. No volume embarcado, as 224.887 toneladas são 64,86% do total registrado em novembro do ano passado, com 346.683,407 toneladas. A receita por média diária, US$ 35,7 milhões é 0,3% menor do que a registrado em novembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 3,59%. Em toneladas por média diária, 20.444 toneladas, alta de 17,9% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado à semana anterior, diminuição de 3,83% em relação às 21.260 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.749, ele é 15,5% inferior ao praticado em novembro do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, alta de 0,24% no comparativo ao valor de US$ 1.745 da semana passada.

AGÊNCIA SAFRAS

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