CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2108 DE 20 DE NOVEMBRO DE 2023

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Ano 9 | nº 2108 |20 de novembro de 2023

 NOTÍCIAS

Estabilidade persiste no mercado do boi gordo em São Paulo

Nas praças pecuárias paulistas, as cotações do boi comum e do “boi China” permanecem estáveis há quase 40 dias. Os preços de todas as categorias de bovinos destinados ao abate permaneceram estáveis na comparação feita dia a dia

Pelos dados da Scot, o boi “comum” paulista é negociado por R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215/@ e R$ 225/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente. A arroba do “boi-China” está cotada em R$ 240 (no bruto, prazo, base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o macho gordo “comum”, informou a Scot. Na região Sudoeste em Mato Grosso, a cotação do boi comum caiu R$2,00/@, na comparação feita dia a dia. Na região de Cuiabá em Mato Grosso, todas as categorias de bovinos destinados ao abate permaneceram estáveis na comparação diária. O abate de bovinos no Brasil teve aumento. O IBGE divulgou dados preliminares referentes ao abate de bovinos no país no terceiro trimestre de 2023. O abate cresceu 5,8% frente ao segundo trimestre de 2023 e 11,1% frente ao terceiro trimestre de 2022, totalizando 8,85 milhões de bovinos abatidos.

SCOT CONSULTORIA

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto em 17/11

São Paulo — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abates de oito dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias. Rondônia — O boi vale R$210,00 a arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias.

PORTAL DBO

China deve inspecionar 18 frigoríficos em dezembro

A China mandará auditores ao Brasil, entre 4 e 15 de dezembro, para inspecionar 15 frigoríficos que solicitaram autorização para exportar carnes ao país. A medida é um passo importante para ampliar o acesso da carne brasileira àquele mercado. Os asiáticos também devem auditar três unidades que já receberam a permissão

Uma fonte na indústria destacou que a lista é composta por unidades geograficamente diversas e inclui plantas das três maiores empresas — JBS, Marfrig e Minerva — e outras com atuação regional. “Não vão ser, necessariamente, habilitadas. Vai depender da performance durante a visita”, explicou uma fonte ao Valor. Ofício do Ministério da Agricultura encaminhado às associações das empresas de carnes do país na sexta-feira (17/11) diz que “a indicação dos estabelecimentos foi realizada pela Administração Geral das Alfândegas da China [GACC, na sigla em inglês]” e que a Pasta não tem “ciência de qual o critério utilizado para tais indicações”. A definição das plantas que serão visitadas gerou dúvidas em representantes da indústria. Isso porque, recentemente, o governo brasileiro enviou uma lista com 20 frigoríficos para avaliação da GACC para habilitação, seguindo uma ordem cronológica de comprovação dos requisitos para solicitar o acesso àquele mercado. Os abatedouros que serão visitados não seguem a mesma lógica. “Quem está na lista fica feliz, quem não está fica preocupado”, disse uma fonte do setor. No documento, o ministério reforça que as 79 plantas que solicitaram habilitação ao longo dos últimos anos para exportar carnes de aves, suínos e bovinos para o país asiático tiveram parecer favorável da área técnica em Brasília e foram inseridas no sistema chinês. A visita de técnicos da China será para “fins de habilitação de novas plantas e para verificação de atendimento de requisitos de plantas já habilitadas”, diz ofício do ministério. No texto, a Pasta diz que pediu à GACC para que “os 15 estabelecimentos que serão visitados [e ainda não têm autorização para exportar para lá] representem aos demais para fins de habilitação”. No entendimento da indústria, a sugestão é para que a auditoria seja uma “amostragem” e possa servir de parâmetro para habilitar outras plantas que ficaram de fora da lista. É considerado pouco provável, no entanto, que a China promova uma habilitação em “massa” dos abatedouros nacionais, avaliou uma fonte. Entre os já habilitados que serão visitados estão uma planta de carne bovina da Marfrig, uma de frango da GTFood e uma de suínos da Seara. O ofício ainda diz que as plantas terão que estar em pleno funcionamento antes e durante a missão e que “novas indicações estão temporariamente suspensas pela GACC até a finalização deste processo de auditoria”. Veja as plantas inspecionadas: Bovinos:

JBS, em Santana do Araguaia (RO); Marfrig, em Várzea Grande (MT) – Já habilitada; Marfrig, em Bataguassu (MS); Minerva, em Araguaína (TO); Distriboi, em Rolim de Moura (RO); Frialto, em Ji-Paraná (RO); Mercúrio Alimentos, em Xinguara (PA); Frigorífico Tavares da Silva (FTS), em Xinguara (PA); Frigorífico Boa Carne, em Colíder (MT); Prima Foods, em Cassilândia (MS); Better Beef, em Rancharia (SP); Beauvallet Brasil, em Inhumas (GO); Frangos e suínos: DIP Frangos, em Capanema (PR); Jaguafrangos, em Jaguapitã (PR); GTFoods, em Maringá (PR) – Já habilitada

BRF, em Chapecó (SP); Aurora Alimentos, em Guatambú (SC); Seara, em Seberi (RS) – Já habilitada.

GLOBO RURAL

Boi/Cepea: Produção é recorde; preços médios mensais estão abaixo dos de 2022

Dados divulgados neste mês pelo IBGE mostram que a produção de carne em 2023 (de janeiro a setembro) atingiu recorde. No período, foram produzidas 6,39 milhões de toneladas, 8,37% a mais que nos nove primeiros meses de 2022 e 4,5% acima do recorde anterior, registrado em 2019

Os dados do IBGE evidenciam uma virada de ciclo produtivo em 2023, com mais animais prontos para o abate. No acumulado de 2023 (até setembro), o volume de bovinos abatidos avançou 10,24% frente ao mesmo período do ano passado, somando 24,42 milhões de cabeças, ainda conforme o Instituto. E dados do Cepea mostram que os preços do boi gordo vêm oscilando ao longo de 2023, mas ainda operam em patamares abaixo dos verificados no ano anterior. Analisando-se a série mensal de 2023, todas as médias estão inferiores às verificadas nos respectivos meses de 2022, sendo a queda mais intensa, de 26%, a registrada em setembro (contra setembro/22), em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IGP-DI).

Cepea

Boi gordo: Cepea aponta arroba abaixo de R$ 230 em São Paulo

Em 2023, cotações estão inferiores às do ano passado em todos os comparativos mensais. Mercado físico de boi gordo apresenta “divergências” a depender da região do Brasil

O preço do boi gordo acentuou a queda no mercado de São Paulo neste mês. É o que aponta o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A referência acumula retração de 4,02% até a quinta-feira (16/11), quando fechou a R$ 227,95. Só no comparativo diário, a baixa foi de 1,43%. Na quarta-feira, a arroba valia, em média, R$ 231,25. De acordo com os pesquisadores, ainda que tenham ocorrido altas nos últimos meses, as cotações do boi estão inferiores às registrada no ano passado em todos os comparativos mensais. Em setembro, a diferença foi de 26% em termos reais (descontada a inflação do período). A consultoria Agrifatto avalia que o mercado físico de boi gordo apresenta “divergências” a depender da região do Brasil. Em regiões onde chove menos, as pastagens estão mais degradadas e os pecuaristas escoam a boiada para evitar o risco de perda. O efeito mais significativo tem sido percebido no norte do país, afirmam os analistas. No Pará, os negócios da quinta-feira tiveram baixa de 1,4% no comparativo diário, com a arroba valendo R$ 204,90. Já em outras regiões, a oferta de bovinos prontos para abata segue mais controlada, com preços mais sustentados. Em Minas Gerais, a arroba teve uma leve oscilação para cima em 0,2%, cotada a R$ 223,30. Na B3, o mercado futuro de boi indica espaço para preços melhores ao produtor. O contrato de mais curto prazo, que vence neste mês, opera entre R$ 238 e R$ 239 a arroba. Os vencimentos posteriores estão acima de R$ 240.

GLOBO RURAL

ECONOMIA

Dólar sobe ante real, com importadores na compra de moeda

Importadores e outros participantes do mercado de câmbio aproveitaram as cotações mais baixas, após os recuos recentes, para comprar dólares na sexta-feira, o que fez a moeda norte-americana à vista fechar em alta ante o real

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9056 reais na venda, em alta de 0,72%. Na semana, no entanto, a moeda dos EUA acumulou baixa de 0,18%. No mês de novembro, o dólar acumula queda de 2,68%. Na B3, às 17:15 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,80%, a 4,9110 reais. Três profissionais ouvidos pela Reuters ao longo do dia afirmaram que, com o dólar à vista perto dos 4,85 reais, importadores foram às compras, assim como players interessados na aquisição de moeda antes do fim do ano. Tradicionalmente, o mês de dezembro é marcado por remessas de divisas ao exterior por parte de fundos e multinacionais, o que eleva a demanda por dólar. “O Brasil ainda é um país em que a importação influencia muito. Quem é operador de dólar pronto (à vista) sente: qualquer queda de 2 centavos no dólar, eles vêm agressivamente comprar”, pontuou Evandro Caciano head de câmbio da Trace Finance. “De manhã houve compras fortes, o que forçou o preço.” O diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo, também chamou atenção para as compras sazonais de fim de ano, com “bancos estrangeiros e filiais de multinacionais remetendo lucros e dividendos para suas sedes no exterior”. Por isso, segundo ele, é natural que quando a divisa atinge cotações mais baixas apareçam compradores, impulsionando os preços do dólar. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 1,481 bilhão de dólares em novembro até o dia 10. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,194 bilhão de dólares no período e, pelo comercial, saídas de 287 milhões de dólares.

REUTERS

Ibovespa assegura quarto ganho semanal seguido

O Ibovespa fechou com um acréscimo modesto na sexta-feira, mas cravou o terceiro pregão no azul, em movimento assegurado principalmente pelo avanço da Petrobras, acompanhando os preços do petróleo no exterior

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,11%, a 124.773,21 pontos, maior patamar de fechamento desde 29 de julho de 2021. O volume financeiro somou 27,8 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista. Com tal performance, o Ibovespa acumulou um ganho de 3,5% na semana, a quarta seguida no azul, ampliando a valorização em novembro para 10,3%. Em 2023, sobe 13,7%. Na visão do superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, a bolsa paulista acompanha o rali de Wall Street, que encontra respaldo em perspectivas de um resfriamento da economia norte-americana, com reflexos na inflação, que permitirá ao Fed encerrar o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos. “Não fossem os conflitos Ucrânia-Rússia e Israel-Hamas, talvez o Ibovespa já estivesse perto de 140 mil pontos”, avaliou. Tulli ainda destacou que, no cenário brasileiro, a percepção de que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está ganhando tempo para aprovar medidas de arrecadação para cumprir suas metas fiscais melhora os humores. “E a bolsa brasileira ainda se encontra bastante descontada, o que ajuda no ‘upside'”, citou. Dados da B3 corroboram a avaliação de que houve uma “melhora dos humores”, com o saldo de capital externo positivo em 7,59 bilhões de reais em novembro até o dia 14, após três meses em que estrangeiros venderam mais do que compraram no mercado secundário de ações no Brasil. Em relatório nesta sexta-feira, estrategistas do JPMorgan afirmaram que o rali recente nos mercados na América Latina pode continuar, condicionado ao ambiente global mais calmo nos últimos tempos. No caso do Brasil, eles apontam valuations ainda baixos, juros menores e ruído fiscal já incorporado nos preços.

REUTERS

IBC-Br recua em setembro e fecha 3º tri com perdas, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou recuo de 0,06% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC na sexta-feira

A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,20% no mês. Com isso, o índice fechou o terceiro trimestre com retração de 0,64% na comparação com os três meses anteriores. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 0,32%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,50%, de acordo com números observados.

REUTERS

Alimentos pesam e IGP-10 sobe 0,52% em novembro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou alta de 0,52% em novembro, pressionado pelos preços de alimentação, e repetiu a taxa do mês anterior

Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses deflação de 3,81%, contra queda de 4,88% em outubro, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal era de avanço de 0,52%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,60% em novembro, depois de subir 0,61% no mês anterior. “Apesar da estabilidade em sua taxa de variação, o índice ao produtor registrou avanço nos preços dos produtos agropecuários (de -1,41% para 0,65%) e desaceleração nos produtos industriais (de 1,34% para 0,58%)”, destacou André Braz, coordenador dos índices de preços. “Na esfera agrícola, observou-se crescimento nas taxas de variação das lavouras temporárias (de -0,40% para 0,35%), lavouras permanentes (de -2,06% para 1,74%) e pecuária (de -3,13% para 0,90%). Esses movimentos explicam a aceleração da taxa no grupo Alimentação componente do Índice de Preços ao Consumidor”, completou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, passou a subir 0,39% em novembro, depois de avanço de 0,25% em outubro. O grupo Alimentação deixou para trás a queda de 0,61% vista em outubro e registrou alta de 0,40% em novembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,18% em novembro, desacelerando a alta de 0,36% em outubro.

REUTERS

GOVERNO

BNDES tem alta de 21% no lucro do 3º tri, carteira cresce a maior nível desde início de 2019

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido recorrente de 2,9 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 21,3% sobre o desempenho de um ano antes, segundo apresentação da instituição na sexta-feira

A carteira de crédito do banco cresceu em 15,7 bilhões de reais neste ano até o final de setembro, alcançando 495,2 bilhões de reais, maior nível desde o primeiro trimestre de 2019. Segundo o diretor financeiro, Alexandre Abreu, nos nove primeiros meses deste ano, a procura por crédito do BNDES cresceu 94% sobre um ano antes, enquanto as aprovações de financiamento pelo banco avançaram 43% e os desembolsos de recursos aos tomadores subiram 20%. O montante de recursos desembolsados no período foi de 75,4 bilhões de reais, dos quais 34,8 bilhões apenas no terceiro trimestre. A maior parte dos desembolsos nos nove meses ocorreu para projetos de infraestrutura, com 28,2 bilhões, mas o maior crescimento ocorreu na indústria, com expansão de 34% sobre o mesmo período de 2022, a 16,7 bilhões de reais, segundo os dados do banco. A expectativa do BNDES para 2023 é de desembolsos de 119 bilhões de reais após 98 bilhões em 2022. O diretor de planejamento do banco, Nelson Barbosa, afirmou que o BNDES tem três cenários traçados para os desembolsos em 2024, que entre outros fatores dependem de demanda e recursos disponíveis. As expectativas oscilam de 125 bilhões (+5% frente ao ano anterior) a 160 bilhões de reais (+34%). A meta até 2026, segundo Barbosa, é que os desembolsos do banco atinjam 2% do PIB, voltando a níveis mais próximos de 2015. Para este ano, o indicador está previsto em 1,1%. Questionado sobre o pleito do BNDES de parcelar em oito vezes os cerca de 23 bilhões de reais que o banco precisa devolver ao Tesouro, algo que fez o Tribunal de Contas da União (TCU) se posicionar contra, o presidente da instituição de fomento, Aloizio Mercadante, afirmou que espera ter uma decisão favorável da corte na próxima semana. E enquanto busca retardar a devolução dos recursos emprestados pelo Tesouro, o BNDES está de olho no capital levantado com a emissão de 2 bilhões de dólares em títulos tidos como “sustentáveis” do Brasil no início da semana, a primeira emissão do tipo feita pelo país. Mercadante afirmou que “tem confiança” de que parte dos recursos levantados com a operação será destinada pelo Tesouro para reforçar o Fundo Clima, administrado pelo BNDES e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. O fundo, que cobra em média taxa de 6,15%, tem como objetivo garantir recursos para apoio a projetos de mitigação de mudanças climáticas. O fundo atualmente tem recursos de 650 milhões de reais, disse Mercadante.  O BNDES terminou setembro com uma carteira de participações acionárias de 71,3 bilhões de reais, dos quais 67,6 bilhões em ações e o restante em cotas de fundos de investimentos. Cerca de metade da carteira de ações (52%) referem-se a papéis da Petrobras, 12% da JBS e 10% da Eletrobras. “Podemos vender? Podemos, se tiver retorno”, disse o presidente do BNDES. “Evidente que podemos vender carteiras, mas não temos urgência e não faremos destruição de capital do banco”, afirmou. De outro lado, ele afirmou que o banco quer incentivar uma retomada de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações no mercado brasileiro, congeladas há dois anos. “Queremos retomar o lançamento de IPOs, temos empresas prontas para isso, estamos trabalhando fortemente para isso”, afirmou sem citar nomes.

REUTERS

EMPRESAS

JBS reabre fábrica de bovinos em MT, que será a maior da América Latina

A JBS retomará as operações da sua unidade de carne bovina em Diamantino (MT) na próxima segunda-feira, enquanto prepara a fábrica mato-grossense da Friboi para ser a maior em capacidade de abates da América Latina, com 3.600 cabeças ao dia, afirmou a empresa à Reuters, na sexta-feira

Inicialmente, serão investidos no local 300 milhões de reais de um total de 800 milhões de reais que a JBS projetou investir na unidade de Diamantino, para a ampliação da capacidade e em tecnologias de ponta para a fabricação de produtos de maior valor agregado. A planta de Diamantino da maior produtora de carnes do mundo havia sido paralisada em junho, após um incêndio que atingiu partes das instalações, que antes tinham capacidade para 1.500 cabeças ao dia. A fábrica, situada no principal Estado produtor de gado do Brasil, voltará a operar com capacidade inicial de 600 cabeças ao dia, chegando a 1.800 nas próximas semanas, disse a empresa. Mas, quando uma planejada expansão estiver concluída, o processamento vai mais do que dobrar em relação ao volume prévio ao incêndio, segundo a JBS, que prepara a unidade para contribuir com um aumento da oferta de produtos de maior valor agregado da Friboi, divisão da JBS líder em carne bovina no Brasil. “Essa etapa inicial prevê um investimento de 300 milhões de reais em Diamantino. Com a conclusão das obras de restauração e ampliação da unidade, prevista para janeiro de 2024, a JBS vai gerar 1.600 novos empregos na região”, disse o CEO da JBS Brasil, Gilberto Xandó, em nota. Ao todo, a companhia terá 3.000 trabalhadores no local, divididos em dois turnos. A JBS, que atua também em carne de aves, suína e alimentos processados, conta com 152 mil colaboradores no Brasil, sendo a maior empregadora do país. “A fábrica de Diamantino está sendo equipada com o que há de mais moderno em automação e com a mais alta tecnologia em processamento e congelamento de carne bovina, com foco em produtos de valor agregado e produtos porcionados”, disse presidente da Friboi, Renato Costa. Com a conclusão das obras de ampliação da planta em 2024, a unidade de Diamantino da Friboi vai dispor de estruturas inéditas, como um novo túnel de congelamento, um parque ampliado de embalamento de produtos a vácuo e uma área exclusiva para futuras instalações de linhas específicas para produção de cortes bovinos porcionados, afirmou a empresa.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Cotações estáveis para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIFficou estável, custando, em média, R$ 126,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 1,00%, com valor de R$ 10,10/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (16), houve alta de 0,48% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,24/kg, e tímida queda de 0,16% no Paraná, atingindo R$ 6,35/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,76/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,25/kg), e em São Paulo (R$ 6,63/kg).

Cepea/Esalq

Frango: altas predominam nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,29%, valendo R$ 6,92/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço aumentou 0,22%, chegando em R$ 4,55/kg, enquanto em Santa Catarina houve recuo de 0,94%, com valor de R$ 4,20/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (16), a ave congelada teve tímida alta de 0,13%, alcançando R$ 7,43/kg, enquanto a ave resfriada não mudou de preço, cotada em R$ 7,43/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: Cai competitividade da carne frente às concorrentes

O movimento de alta dos preços da carne de frango tem reduzido a competitividade dessa proteína frente às concorrentes (suína e bovina)

Na parcial de novembro, o frango inteiro resfriado é comercializado 2,57 Real/kg abaixo da carcaça especial suína, diferença 5,7% menor que a verificada em outubro. Segundo agentes do setor consultados pelo Cepea, além da demanda interna aquecida, o bom desempenho das exportações de produtos de origem avícola reforça a sustentação dos valores domésticos.

Cepea

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