CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2104 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 2104 |13 de novembro de 2023

 

NOTÍCIAS

Sexta-feira com preços estáveis no mercado do boi em São Paulo

Com escalas de abate para 5 dias, parte das indústrias frigoríficas permaneceu fora das compras. Com isso, as cotações ficaram estáveis na comparação dia a dia

Há um mês, os preços do boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno) e do “boi-China” (com prêmio-exportação) seguem estáveis nas praças de São Paulo, negociados em R$ 235/@ e R$ 240/@ (valores brutos e a prazo), informou na sexta-feira (10/11) a Scot Consultoria

“Apesar de ofertas abaixo da referência, o momento parece ser de firmeza no mercado após um período de aflição em agosto”, relata a zootecnista Marina Mioto, analista da Scot. Segundo Marina, mesmo com ofertas de negociações abaixo da referência no mercado do boi, muitos produtores estão segurando as vendas de seus lotes terminados, estratégia que ajuda a reduzir ainda mais disponibilidade de animais nos balcões de negociação. Tal comportamento dos pecuaristas, aliado ao período de entressafra de “boiada de capim”, deve manter as cotações da arroba estáveis no curto prazo, prevê a analista da Scot. Para as fêmeas, as cotações têm sido mais voláteis, de acordo com a Scot. Na terça-feira (7/11), a arroba da novilha teve queda de R$ 2 no mercado paulista, negociada em R$ 225/@, enquanto a vaca está cotada em R$ 215/@ (no prazo, valor bruto). Cai a cotação da vaca em Goiânia. A cotação da vaca gorda caiu R$3,00/@ na comparação diária. Para as demais categorias, preços estáveis. Alta no Sudeste de Mato Grosso. Com maior dificuldade de compra, a cotação de todas as categorias subiu R$5,00/@ na comparação dia a dia. Preços estáveis no Espírito Santo. As cotações ficaram estáveis na comparação feita dia a dia.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: preço sobe em alguns estados

Em São Paulo, a arroba do boi a prazo foi cotada a R$ 235, alta de 2,17% frente aos R$ 230 praticados na semana anterior

Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 230, ganho de 2,22% frente aos R$ 225 registrados no fechamento da última semana. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos nesses estados pagaram mais pela arroba na tentativa de manter escalas confortáveis de abate em um período de maior demanda. “O décimo terceiro salário, demais bonificações comuns ao período, confraternizações de empresas e a criação de postos temporários de emprego geram grande estímulo ao consumo de proteínas de origem animal”, afirma Iglesias. Em outros estados brasileiros, o perfil das negociações se manteve, com estabilidade ou mesmo queda nas cotações da arroba. Em Cuiabá (MT), a arroba caiu 0,48% ao longo da semana, de R$ 210 para R$ 209. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 230 por arroba, queda de 2,35% frente aos R$ 235 registrados na última semana.

Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 230, sem mudanças. A entrada de animais confinados no decorrer do mês de novembro é um fator relevante a ser mencionado. No entanto, essa oferta sofrerá gradativa redução, em especial durante o mês de dezembro. “O agravante é que não haverá grande volume de oferta de animais terminados a pasto neste final de ano, em função das chuvas irregulares no Centro-Norte brasileiro”, sinaliza Iglesias. Preços dos cortes do traseiro seguem reagindo. Os preços dos cortes do traseiro também subiram na semana passada, seguindo a tendência de alta observada nos últimos meses. Em São Paulo, a carcaça casada do traseiro avançou 5,56%, de R$ 18,00 para R$ 19,00. Já os cortes do dianteiro tiveram uma leve queda de 1,56%, passando de R$ 13,00 para R$ 12,80. Iglesias destaca que a tendência é de continuidade do movimento de alta nos cortes do traseiro bovino, por conta da demanda mais aquecida nessa época do ano.

AGÊNCIA SAFRAS

Estatística da pecuária (Norte – TO)

No decorrer da semana, na região Norte da praça tocantinense, as escalas de abate estão, em média, preenchidas para sete dias e, com a oferta atendendo à demanda, a pressão baixista “deu as caras” nas cotações no mercado do boi gordo

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo está sendo negociada em R$212,00 na região, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base do boi gordo na praça, em relação a São Paulo, está 9,2% negativo, ou seja, são R$19,50/@ a menos nas negociações. O boi gordo na praça paulista está cotado em R$231,50/@, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). Na mesma linha, o mercado apresentou queda à cotação da arroba da vaca gorda na região, estando precificada em R$202,00/@, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). Apesar da desvalorização à cotação da arroba ao longo da semana, em curto prazo, as negociações devem trabalhar firmes, sem descartar possíveis altas, devido ao consumo interno estar mais aquecido até o final do ano, levando à valorização da carne bovina.

SCOT CONSULTORIA

Abate de bovinos atinge maior patamar desde 2013

Para os próximos meses, nível de abates deve continuar elevado em relação a 2022. Abate de bovinos no país alcançou 8,851 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2023

O abate de bovinos no país alcançou 8,851 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2023, aumento de 11,1% em comparação com igual período de 2022, de acordo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem. Trata-se do maior patamar para o período desde 2013 e o segundo resultado mais elevado da série histórica para o trimestre. Ainda segundo o IBGE, a produção de carne bovina somou 2,358 milhões de toneladas de carcaças no terceiro trimestre, uma alta de 8,9% sobre o mesmo intervalo de 2022. Em relação ao segundo trimestre de 2023, houve aumento de 8,6%. De acordo com João Figueiredo, analista da Datagro Pecuária, o resultado foi motivado, principalmente, pelo momento do ciclo pecuário brasileiro, que se encontra em fase de liquidação do rebanho provocada pela queda na rentabilidade da atividade de cria de bezerros e consequente aumento nos descartes de vacas. A redução no volume de chuvas no Centro-Oeste e Norte do país, em Estados importantes para a pecuária como Mato Grosso, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins também contribuiu para que os pastos perdessem qualidade. “Sem condições de manter esses animais no pasto, houve uma pressão de oferta maior, em especial em agosto”, disse Fernando Iglesias, da Safras & Mercado. Para os próximos meses, a expectativa é que o nível de abates continue elevado, em relação ao ano passado, mas abaixo do patamar do terceiro trimestre. Desta vez, a reação nos preços da arroba bovina é que deve estimular os pecuaristas a ofertarem mais animais no mercado. “O lado positivo é que está tendo consumo também. A carne de boi está competitiva, taxa de desemprego menor. O mercado externo, apesar de não ter recuperado em preço, também está tendo um escoamento importante”, disse Figueiredo.

GLOBO RURAL

Abates em MT atingem 5º recorde seguido em outubro/23, aponta Agrifatto

Foram 552,86 mil bovinos abatidos durante o mês passado, 0,81% abaixo do volume obtido em setembro/23, mas 38,11% acima do observado em outubro/22

O pecuarista de Mato Grosso continua liquidando o seu rebanho mesmo durante o período seco, informa a consultoria Agrifatto, com base em dados de abate divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT). “Será repetitivo falar sobre isso, mas outubro foi o quinto mês de 2023 que ficou registrado na história com um abate recorde para o período mensal”, relatam os analistas da Agrifatto. Foram 552,86 mil bovinos abatidos durante o mês passado, 0,81% abaixo do volume obtido em setembro/23, mas 38,11% acima do observado em outubro/22. Segundo a Agrifatto, a participação das fêmeas no total abatido em outubro/23 voltou a crescer após quatro meses consecutivos de redução. Foram 209,64 mil fêmeas levadas aos ganchos em outubro/23, ligeira queda de 0,46% em relação ao resultado obtido no mês anterior, resultando em uma participação de 37,9% sobre o total de animais abatidos, 0,13 ponto percentual acima da fatia obtida em setembro/23. Os machos tiveram uma queda maior nos abates de outubro/23, de 1,02% no comparativo mensal, e atingiram um total de 343,21 mil cabeças. “Diante desses números, Mato Grosso fecha o acumulado de janeiro a outubro de 2023 com o maior volume de bovinos abatidos na história para esse período”, informa a Agrifatto. Foram 5,09 milhões de cabeças abatidas, 23,71% superior ao registrado no mesmo período de 2022 e 1,47% acima do volume recorde registrado 2013. O abate de fêmeas nesse mesmo período ficou em 2,35 milhões de cabeças, 39,37% acima do registrado em 2022.

PORTAL DBO

ECONOMIA

Queda da gasolina compensa passagens aéreas e IPCA sobe menos que o esperado em outubro

A alta do IPCA teve leve desaceleração em outubro e ficou abaixo do esperado uma vez que a queda na gasolina compensou o peso das passagens aéreas, com a taxa em 12 meses também perdendo força, reforçando a dinâmica recente de uma inflação controlada no país

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta a 0,24% em outubro, depois de subir 0,26% no mês anterior, marcando o quarto mês seguido de taxa positiva. O resultado divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi mais fraco do que a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,29%. Com isso, o IPCA acumulou nos 12 meses até outubro alta de 4,82%, contra 5,19% no mês anterior e expectativa de 4,87%. Assim o índice caminha para terminar 2023 perto do teto da meta para este ano, cujo centro é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Analistas veem a inflação de maneira geral controlada, mas alertam para o comportamento dos preços de serviços, principalmente diante de um mercado de trabalho aquecido, e do cenário internacional. De acordo com o IBGE, o maior impacto individual no resultado de outubro veio dos preços das passagens aéreas, que subiram 23,70% na comparação com o mês anterior, depois de avanço de 13,47% em setembro. Isso ajudou a pressionar a inflação de serviços, que o BC acompanha de perto apesar de os maiores impactos nos números de inflação recente virem dos monitorados, para uma taxa em outubro de 0,59%, de 0,50% em setembro. No acumulado em 12 meses, o avanço é de 5,45%. “É o segundo mês seguido de alta das passagens aéreas. Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores como o aumento no preço de querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano”, explicou o gerente da pesquisa, André Almeida. Mesmo assim, o avanço nos preços do grupo Transportes perdeu força e foi de 0,35% em outubro, contra 1,40% em setembro. Isso porque os combustíveis apresentaram deflação de 1,39% no mês, com quedas na gasolina (-1,53%), gás veicular (-1,23%) e etanol (-0,96%). “A gasolina é o subitem de maior peso entre os 377 da cesta do IPCA. Essa queda em outubro foi o maior impacto negativo no índice e contribuiu para segurar o resultado do grupo de transportes”, disse Almeida. Os custos de Habitação também mostraram alívio, com a inflação caindo a 0,02% em outubro, de 0,47% no mês anterior, com queda de 0,58% na energia elétrica residencial. Já o grupo Alimentação e bebidas, com forte peso no bolso do consumidor, deixou para trás quatro meses seguidos de deflação e subiu 0,31% em outubro. A alimentação no domicílio subiu 0,27%, com aumento nos preços da batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). O índice de difusão do IPCA, que mostra o espalhamento das variações de preços, subiu a 53% em outubro, de 43% em setembro.

REUTERS

Dólar cai ante real em dia de IPCA favorável

Após duas sessões, o dólar voltou a fechar em baixa ante o real na sexta-feira, em um dia marcado pela divulgação de novos dados favoráveis de inflação no Brasil e pela queda da moeda norte-americana ante várias outras divisas no exterior

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9142 reais na venda, em baixa de 0,54%. Apesar da queda na sexta-feira, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,35% na semana. No mês, a divisa acumula baixa de 2,51%. Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,44%, a 4,9255 reais. Logo no início da sessão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,24% em outubro, um percentual abaixo do 0,26% de setembro. O resultado também foi mais fraco do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,29%. Logo depois da divulgação, às 9h03, o dólar à vista marcou a cotação máxima de 4,9548 reais (+0,28%), mas rapidamente migrou para o território negativo. Se por um lado uma inflação mais comportada significa uma taxa básica Selic menor — o que torna o Brasil, em tese, menos atrativo ao capital externo –, por outro o resultado do IPCA é uma boa notícia sob o ponto de vista macroeconômico. Nesta sexta-feira, conforme operador ouvido pela Reuters, o mercado de câmbio se apegou mais à segunda visão, o que derrubou o dólar ante o real. Durante a tarde, o movimento se intensificou um pouco, em sintonia com a perda de força da moeda norte-americana no exterior, ante boa parte das demais divisas. No Brasil, o fechamento da curva de juros, em reação aos dados do IPCA, também favorecia a queda do dólar ante o real, assim como a alta firme do Ibovespa.

REUTERS

Ibovespa avança e fecha na máxima desde agosto

O tom positivo prevaleceu na bolsa paulista na sexta-feira, com o Ibovespa fechando na máxima em três meses, em desempenho favorecido pelo alívio na curva futura de juros na esteira da desaceleração do IPCA em outubro e reforçado por Wall Street

Investidores também repercutiram uma nova bateria de resultados corporativos, entre eles os números de Petrobras, Bradesco, Lojas Renner, B3, que tiveram efeito misto nas respectivas ações. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,34%, a 120.628,65 pontos., maior patamar de fechamento desde 2 de agosto, de acordo com dados preliminares, fortalecido ainda pela alta de Vale na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na China. Na máxima do dia, chegou a 120.822,77 pontos. Na mínima, a 119.035,85 pontos. O volume financeiro somava 21,74 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Com tal performance, o Ibovespa encerrou a semana com ganho de 2,09%, também conforme os dados antes dos ajustes finais, cravando o terceiro ganho semanal consecutivo.

REUTERS

Poupança tem em outubro maior saque líquido desde janeiro, diz BC

A caderneta de poupança teve o quarto resultado negativo seguido em outubro e marcou os saques mensais mais intensos desde o início do ano, mostraram dados do Banco Central na sexta-feira, refletindo o cenário de juros ainda elevados

A aplicação financeira mais procurada pelos brasileiros teve no mês passado saídas líquidas de 12,157 bilhões de reais, maior déficit desde janeiro (-33,631 bilhões de reais). A caderneta de poupança havia registrado rombo de 5,835 bilhões em setembro e de 11,007 bilhões em outubro do ano passado. Em 2023, somente o mês de junho apresentou depósitos líquidos na poupança, de 2,595 bilhões, de forma que os saques acumulados no ano são robustos: 98,286 bilhões de reais. No ano passado inteiro, a aplicação financeira havia registrado saídas líquidas de 103,237 bilhões. No mês passado, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 8,825 bilhões de reais. Já na poupança rural, as retiradas foram de 3,332 bilhões de reais. Os recorrentes saques na poupança neste ano acontecem em um cenário de juros ainda elevados, que reduzem a competitividade da poupança. Embora o Banco Central tenha dado início a um ciclo de cortes que já reduziu a Selic em 1,50 ponto percentual, a 12,25%, a taxa segue em patamar muito favorável a outros investimentos no mercado de renda fixa.

REUTERS

GOVERNO

Desembolso de crédito rural no Plano Safra do Brasil cresce 14% de julho a outubro

O desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial nos quatro primeiros meses do Plano Safra 2023/2024 chegou a 186 bilhões de reais, aumento de 14% em relação a igual período da safra passada, informou o Ministério da Agricultura na sexta-feira

Os financiamentos de custeio somaram 110 bilhões de reais, enquanto as linhas de investimentos totalizaram 35 bilhões de reais. As operações de comercialização atingiram 21 bilhões de reais, e as de industrialização, 19 bilhões de reais. O total de 186 bilhões de reais corresponde a 43% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), de 435,8 bilhões de reais. A aplicação do crédito rural da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores) atingiu 160,3 bilhões de reais de julho a outubro, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de 26,5 bilhões de reais no Pronaf e de 28,5 bilhões de reais no Pronamp. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de 1 bilhão de reais, alta de 22% em relação a igual período na safra anterior. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu 8,7 bilhões de reais, aumento de 445% em relação a igual período da safra anterior. Em nota, o secretário substituto de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, destacou a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que respondeu por 46% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros quatro meses da safra atual, com 73,1 bilhões de reais, aumento de 84% em relação a igual período da safra passada.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Suíno vivo valorizou na sexta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 124,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,90/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (10), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, valendo R$ 6,17/kg. Houve alta de 0,31% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,49/kg, avanço de 0,49% no Paraná, alcançando R$ 6,18/kg, incremento de 0,67% em Santa Catarina, com valor de R$ 6,02/kg, e de 0,15% em São Paulo, fechando em R$ 6,56/kg.

Cepea/Esalq

Frango: ave congelada sobe 1,77% no mercado paulista

Paraná também teve alta, enquanto Santa Catarina recuou

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,71%, valendo R$ 6,95/kg. No caso do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, houve alta de 1,57%, alcançando R$ 4,54/kg, enquanto foi registrada queda de 0,47% em Santa Catarina, atingindo R$ 4,22/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (10), a ave congelada subiu 1,77%, com valor de R$ 7,46/kg, e o frango resfriado teve elevação de 1,37%, fechando em R$ 7,39/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: embarques avançam

Os preços da carne de frango registraram direções opostas nos últimos dias. De acordo com informações do Cepea, enquanto alguns cortes se valorizaram, diante da maior liquidez, outros tiveram quedas nas cotações

Os produtos que mais se valorizaram no atacado da Grande São Paulo foram o filé de peito e o coração, ambos congelados. No front externo, os embarques brasileiros de carne de frango (incluindo produtos in natura e processados) avançaram de setembro para outubro. No entanto, os valores pagos pela proteína no mercado internacional recuaram no último mês, chegando no menor patamar desde fevereiro/22. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados e analisados pelo Cepea, as exportações da carne de frango passaram de 397,2 mil toneladas em setembro para 401,7 mil toneladas em outubro, alta de 1,1% no período, com o impulso vindo do aumento das aquisições de diferentes países, mas sobretudo do México.

Cepea

INTERNACIONAL

EUA reabrirão mercado de carne bovina paraguaio a partir de dezembro após 25 anos

A medida deve passar a valer a partir de 14 de dezembro, disse o Ministério da Agricultura da nação sul-americana

Os Estados Unidos vão reabrir o mercado de carne bovina in natura do Paraguai, depois de 25 anos, segundo anúncio do presidente paraguaio Santiago Peña. A medida deve passar a valer a partir de 14 de dezembro, disse o Ministério da Agricultura da nação sul-americano, destacando que o Paraguai se junta a outros 18 países autorizados a exportar o produto para os EUA. Em nota separada, o Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos EUA (APHIS/USDA) informou sobre as condições para permissão, que incluem a importação de regiões sem registros de febre aftosa nos últimos 12 meses e a inspeção dos animais ante e depois do abate. O APHIS disse, ainda, que espera que as importações sejam inferiores a 6,5 mil toneladas anuais, “em parte por causa de uma cota que o Paraguai enfrenta nas exportações de carne bovina para os Estados Unidos”.

ESTADÃO CONTEÚDO

Hong Kong abate 5.600 porcos após descoberta de peste suína africana

As autoridades de Hong Kong ordenaram na quinta-feira (9) o abate de cerca de 5.600 suínos de um rebanho depois que o vírus da peste suína africana (PSA) foi descoberto em uma fazenda local

A exploração suinícola licenciada em Lau Fau Shan, na zona rural de Yuen Long, perto da fronteira com a China continental, testou positivo para o vírus da PSA, que é inofensivo para os seres humanos, depois de os funcionários terem recolhido amostras de 37 animais para testes.

O Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação (AFCD) disse que providenciará a limpeza e desinfecção da granja e continuará a manter as explorações suínas locais sob estreita vigilância e a realizar testes, se necessário. “O público não precisa de se preocupar”, disse o porta-voz do departamento num comunicado, acrescentando que o incidente não afetará o fornecimento global de suínos vivos nem o funcionamento dos matadouros locais. O departamento notificou a Organização Mundial de Saúde Animal e está investigando e rastreando a origem do vírus em colaboração com especialistas internacionais, acrescentou. Não foram recebidos quaisquer relatos de anomalias em propriedades suinícolas fora de uma zona de 3 km.

REUTERS

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