CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1826 DE 26 DE SETEMBRO DE 2022

clipping

Ano 8 | nº 1826 | 26 de setembro de 2022

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi estável em São Paulo

Após a cotação do boi gordo, para mercado interno e para a exportação, cair R$5,00/@ e cair R$2,00/@ de novilha ao longo da semana, os preços permaneceram estáveis na sexta-feira (23/9)

O macho terminado destinado ao mercado interno segue valendo R$ 285/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas, respectivamente, por R$ 270/@ e R$ 280/@ (preços brutos e a prazo), informou a Scot Consultoria. O bovino destinado ao mercado da China (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está cotado em R$ 295/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), acrescentou a Scot. Em Mato Grosso – Cuiabá, na comparação feita com dia anterior (22/9), a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@. Para vacas e novilhas, os preços permaneceram estáveis. Em Minas Gerais, Sul, com a oferta ajustada à demanda, os preços estiveram estáveis para todas as categorias em relação ao fechamento de ontem (22/9).

Scot Consultoria

O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com preços estáveis

Em algumas regiões as escalas permanecem confortáveis, enquanto em outras, o cenário é de pressão no mercado de boi gordo

Para o analista de Safras & Mercado, o cenário delimitado em grande parte do Centro-Norte do país ainda é de pressão sobre os preços da arroba, com os frigoríficos ainda desfrutando de uma frente confortável em suas escalas de abate, com capacidade de testar o mercado no curto prazo. “Para as praças de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, o quadro de escalas de abate não é tão confortável e ainda são evidenciadas negociações acima da referência média para animais que cumprem os requisitos de exportação com destino à China”, diz. Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 294. Já em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$276. em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 262. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287. Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 260. O mercado atacadista permaneceu com preços acomodados para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere por alguma queda dos preços no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. Para o último trimestre segue presentes elementos de demanda que justificam a potencial alta dos preços, o que pode motivar reajustes ao longo da cadeia produtiva. O quarto dianteiro do boi recuou e teve cotação de R$ 16,20.  Já a ponta de agulha teve preço de R$ 16,30. Por fim, o quarto traseiro teve preço de R$ 21 por quilo.

Agência Safras

Reposição traça ritmo maior de negócios em algumas praças, diz IHS Markit

Para a Scot Consultoria, em médio prazo, conforme a capacidade suporte das pastagens for melhorando, é provável que o mercado ganhe fôlego

O volume de negócios no mercado de gado para reposição registrou maior liquidez ao longo desta semana, informou na sexta-feira (23/9) a IHS Markit. “Depois de alcançar as mínimas do ano, os preços entre as principais categorias de reposição chegaram a esboçar tímidas altas”, relata a consultoria. Segundo a IHS, nos leilões realizados durante a semana, a oferta de animais ainda se manteve elevada, já que as condições de pasto não permitem aos criadores segurar por muito mais tempo os lotes nas propriedades rurais. Entre as praças da região Norte, agentes relataram maior liquidez de negócios. “Nos Estados de Tocantins e Rondônia, os preços dos animais de reposição se mostraram firmes diante de maior procura por essas categorias”, afirma a IHS. Destaque para maior demanda por novilhas prenhas e outras categorias de fêmeas destinadas para estação de monta. Na região Centro-Oeste, o ambiente foi de maior volatilidade de preços dos animais jovens, mas com fluxo mais consistente de negócios entre as praças pecuárias, observa a IHS. No Sudeste, os preços das categorias de reposição esboçaram firmeza no mercado mineiro, com agentes de olho em 2023. No interior paulista, o mercado de reposição seguiu lento durante a semana, com preços estáveis, informa a IHS. Na região Sul, ajustes negativos ainda foram observados em função da chegada do período de liberação da pastagem de inverno para preparar as lavouras, informa a consultoria. Diante de um cenário desafiador de preços firmes para os insumos, somado ao quadro de incertezas para o mercado do boi gordo, muitos pecuaristas estão com o pé atrás na hora de repor, informa a Scot Consultoria. Dessa forma, a oferta de animais de reposição aumenta gradativamente e, com a demanda enfraquecida, pressiona cada vez mais as cotações. Com isso, relata a Scot, nos últimos sete dias, houve queda de 0,7%, considerando a média de todas as categorias de machos e fêmeas aneloradas monitoradas. “Em curto prazo, o mercado de reposição deve se manter com baixa liquidez diante da pressão de baixa no mercado do boi gordo”, prevê a Scot. Em médio prazo, conforme a capacidade suporte das pastagens for melhorando com a regularização do período das águas, é provável que o mercado de reposição ganhe fôlego, acrescenta a mesma consultoria.

Portal DBO

Goiás: rebanho bovino atinge 24,2 milhões de cabeças

Com o resultado, Goiás alcançou o maior efetivo da série histórica iniciada em 1974

Os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) foram divulgados na quinta-feira (22/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda em relação aos bovinos, o município goiano que mais se destacou foi Nova Crixás. O rebanho nova-crixaense cresceu 0,7% na comparação com 2020 e, com 830,8 mil cabeças, ocupou a primeira posição no ranking goiano de municípios e a 12º no nacional. São Miguel do Araguaia, com 661,5 mil cabeças (+7,9%) tem o segundo maior efetivo do Estado. Já o rebanho goiano de bubalinos aumentou 5% e chegou a 20,8 mil cabeças no ano passado (10º do País). Crixás foi o município goiano com maior número de animais.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar tem maior salto diário em 5 meses com aversão global ao risco

O dólar disparou no ritmo mais acentuado em cinco meses frente ao real nesta sexta-feira, impulsionado por movimento global de aversão a risco à medida que os principais bancos centrais aumentam os juros de maneira agressiva, tornando uma recessão cada vez mais provável

A moeda norte-americana à vista ganhou 2,59%, a 5,2483 reais na venda, maior valorização diária desde 22 de abril (+4,07%) e maior patamar para encerramento desde o último dia 16 (5,2609 reais). Apesar desse salto, o dólar ainda registrou queda de 0,24% frente ao fechamento de sexta-feira passada, depois de sofrer perdas expressivas na segunda (-1,79%) e na quinta-feira (-1,12%). Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 2,64%, a 5,2630 reais. “É um cenário tão incerto, tão ruim, e a aversão a risco é tão grande que faz com que o capital fuja rapidamente de lá (Europa), fator que apoiou o dólar hoje”, disse à Reuters Matheus Pizzani, economista da CM Capital. E a determinação dos principais bancos centrais de continuar apertando a política monetária de forma a conter a inflação tem agravado os temores econômicos, acrescentou o especialista, já que juros mais altos tendem a restringir o consumo. Mesmo assim, investidores têm chamado atenção para alguns pontos de suporte para o real que colaboraram para a queda do dólar no acumulado desta semana. Entre eles, o apoio do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto, anunciada no início da semana, que reforçou esperanças de uma política fiscal austera em eventual governo do petista. Além disso, Pizzani, da CM, avaliou que a corrida eleitoral brasileira não está tendo os impactos negativos no mercado de câmbio que muitos especialistas esperavam no início do ano. E ele espera que, caso as eleições transcorram “pacificamente”, continuem não gerando tanta volatilidade. A CM Capital espera que o dólar encerre este ano em 5,42 reais, o que exigiria valorização de 3,27% em relação ao preço atual. O Banco Central vendeu na sexta-feira 2 bilhões de dólares em leilões de venda de moeda conjugados com leilões de compra no mercado interbancário, ferramenta que geralmente utiliza em momentos de falta de liquidez no mercado de câmbio à vista.

Reuters

Ibovespa cai forte com exterior

O Ibovespa fechou em forte queda na sexta-feira, afetado pela aversão a risco no exterior em razão de preocupações com o ritmo da economia global, que minou boa parte do avanço na semana marcada pelo fim de ciclo de alta da Selic

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,06%, a 111.716 pontos, mas ainda assim subiu 2,23% na semana. O volume financeiro na sexta-feira somou 31 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o S&P 500 recuou 1,72% com temores de recessão reativados após o Federal Reserve elevar juro em 0,75 ponto percentual na semana e sinalizar que as taxas seguirão elevadas em 2023 para controlar a inflação. Números sobre a atividade empresarial nos EUA e Europa na sexta-feira corroboraram as preocupações com tamanho da desaceleração das economias. Na visão de Rodrigo Jolig, diretor de investimentos da Alphatree Capital, os mercados estão convergindo para percepção de que a recessão nos EUA é inevitável para se combater a inflação. “É um cenário muito pessimista e muito desfavorável para os ativos de risco”, afirmou. Até a véspera, o Ibovespa acumulava alta de mais de 4% na semana, enquanto o S&P 500 registrava uma perda de quase 3%.

Reuters

BC injetou US$2 bi no mercado de câmbio em dia de forte alta do dólar

O Banco Central vendeu na sexta-feira 2 bilhões de dólares em leilões de venda de moeda conjugados com leilões de compra no mercado interbancário, em operação que não realizava desde o fim de 2021

O BC recorre a esse instrumento principalmente em momentos de falta de liquidez no mercado de câmbio à vista, o que normalmente ocorre no fim do ano. O comentário no mercado é que o BC pode ter realizado a operação para ajustes no cupom cambial (taxa de juro em dólar), que acelerou a alta recentemente. Demanda corporativa pontual também foi citada por operadores como motivo para o leilão extraordinário do BC. O BC anunciou o edital dos leilões na noite de quinta e, ao realizá-los nesta sexta, aceitou duas propostas, com taxa de corte de 4,190000%. A colocação de liquidez será liquidada no próximo dia 27 e a recompra de moeda está prevista para 3 de novembro. A venda de moeda conjugada com compra –chamada também de leilão de linha– consiste em uma operação de dólar no mercado à vista em conjunto com um leilão de dólar a termo na ponta inversa. Dessa forma, não afeta a exposição cambial das instituições envolvidas; em tese, portanto, sem efeito direto nos preços do mercado de câmbio. Ao intervir no mercado, a autoridade monetária costuma utilizar mais contratos de swap cambial, que permitem troca de rentabilidades. No caso do swap cambial tradicional, o BC paga ao mercado a variação da taxa de câmbio no período mais o cupom cambial; em troca, os tomadores dos swaps concordam em remunerar o BC com a taxa Selic. O objetivo do BC com esse instrumento é evitar movimento disfuncional do mercado de câmbio, provendo hedge cambial –proteção contra variações excessivas do dólar em relação ao real– e liquidez aos negócios. A colocação de contratos de swap tradicional, portanto, funciona como injeção de dólares no mercado futuro.

Reuters

Cesta básica barateia em agosto, mas inflação em 12 meses é de 25,9%

Índice de preços recuou 1,88% no mês passado, a maior baixa de uma pesquisa iniciada em setembro de 2021

Após subir 2,56% em julho, o índice de inflação da cesta básica teve queda de 1,88% em agosto no Brasil, aponta estudo de professores do curso de economia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). A baixa é a maior registrada em um ano pela pesquisa. A série histórica teve início em setembro de 2021. Apesar da trégua, a cesta básica ainda acumulou alta de 25,9% em 12 meses até agosto –o avanço era de 30,01% até julho. Isso significa uma alta de preços muito acima da inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Até agosto, o indicador subiu 8,73% (segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo da cesta básica tem como base os dados de inflação de 13 alimentos que compõem o IPCA. Nove recuaram em agosto. As quedas foram registradas por tomate (-11,25%), batata-inglesa (-10,07%), óleo de soja (-5,56%), feijão-carioca (-5,39%), leite longa vida (-1,78%), açúcar cristal (-1,72%), contrafilé bovino (-1,29%), café (-0,50%) e arroz (-0,42%). Os outros quatro produtos da cesta seguiram em alta no mês passado. A farinha de mandioca (1,43%) teve a maior elevação, seguida por banana prata (1,42%), pão francês (1,12%) e margarina (1,08%). Uma combinação de fatores gerou alívio para a cesta em agosto, de acordo com Jackson Bittencourt, coordenador do curso de economia da PUCPR. Parte dos alimentos engatou uma sequência de fortes altas no primeiro semestre e era esperado que o movimento perdesse ímpeto, aponta o professor. Esse movimento, porém, não significa que a comida esteja barata, indica Bittencourt. Sinal disso é que, em 12 meses até agosto, o leite acumulou disparada de 60,81%, a maior da cesta básica. Café (46,34%), banana prata (31,07%), batata-inglesa (25,12%), margarina (24,19%) e feijão-carioca (22,67%) vieram na sequência. As únicas quedas no acumulado foram registradas pelo tomate (-8,18%) e pelo arroz (-6,36%). Carne bovina e leite são os principais produtos que o público do Auxílio Brasil deixou de comprar e pretendia voltar a consumir a partir do aumento dos repasses para R$ 600, indicou em agosto uma pesquisa da Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro). No mês passado, o preço da cesta básica diminuiu em 16 das 17 capitais contempladas por levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Assinado com Gerenciar Estatística e Estudos Socioeconômicos). As reduções mais expressivas ocorreram em Recife (-3%), Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%). A única alta, de 0,27%, foi verificada em Belém.

Folha de SP

EMPRESAS

Marfrig: “Tá chovendo hambúrguer”

De olho em um mercado que cresceu 30% nos últimos três anos, a Marfrig está ampliando sua capacidade total de produção para 244.000 toneladas

Apesar do título da reportagem ser emprestado da animação de 2009, “Tá chovendo hambúrguer”, dos diretores Chris Miller e Phil Lord, ele ilustra bem o momento vivido pela Marfrig, líder desse segmento no mundo. De olho em um mercado de varejo e atacado que, entre 2019 e 2021, registrou crescimento de 30%, a companhia decidiu acelerar sua capacidade de produção de industrializados. Em 2018, o segmento representava 5% de sua receita na América do Sul. Atualmente, essa fatia é de 15% e a meta é atingir 20% dentro dos próximos meses. A mais nova investida da multinacional brasileira exigiu voltar às origens, mais precisamente a Bataguassu (MS), onde começou, em 2000, a operar seu primeiro frigorífico. Com um investimento na casa dos R$ 130 milhões (a empresa não informa oficialmente quanto foi gasto), a empresa inaugurou em agosto, bem ao lado do frigorífico, uma fábrica de hambúrgueres “100% carne”. Com área de 7.850 m², a unidade é considera a “mais moderna do mundo” e tem capacidade para produzir 24.000 t/ano, elevando a capacidade total da empresa para 244.000 toneladas do produto. Segundo a direção da Marfrig, este avanço é estratégico e visa atender uma demanda ascendente desde o início da epidemia de Covid 19. “Nós temos dados de um importante aplicativo de delivery que, em sua plataforma, registrou 45 milhões de hambúrgueres vendidos no Brasil, apenas no primeiro trimestre deste ano. Isso equivale à comercialização de aproximadamente seis hambúrgueres por segundo. Desde 2021, este é o principal item de entrega do aplicativo em todas as regiões, capitais e cidades do País”, informa Rui Mendonça, diretor geral de industrializados para a América do Sul.

Revista DBO

FRANGOS & SUÍNOS

SUÍNOS: alta de 2,40% na carcaça especial em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve alta de, no mínimo, 2,40%, custando R$ 128,00/R$ 132,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,17%/2,08%, atingindo R$ 9,00/kg/R$ 9,40/kg

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (22), houve queda apenas em Minas Gerais, na ordem de 0,60%, atingindo R$ 6,62/kg, e leve alta no Paraná, 0,16%, alcançando R$ 6,36/kg. Ficaram estáveis os preços no Rio Grande do Sul (R$ 6,37/kg), Santa Catarina (R$ 6,31/kg) e São Paulo (R$ 6,96/kg).

Cepea/Esalq

Quilo do suíno tem queda de R$ 0,04 no Rio Grande do Sul

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou queda de 4 centavos no preço pago ao suinocultor independente pelo quilo do suíno vivo; a cotação é de R$6,66 nesta sexta-feira (23). O levantamento é realizado pela Associação de Criadores de Suínos do RS – ACSURS

O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 90,50. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.703,33 e da casquinha de soja é de R$ 1.400,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,22. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,40 (base suíno gordo) e R$ 5,50 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 17/08; Cooperativa Languiru R$ 5,40, vigente desde 26/08; Cooperativa Majestade R$ 5,40, vigente desde 17/08; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,40, vigente desde 1º/09; Alibem R$ 4,20 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,50 (leitão), vigentes desde 22/08; BRF R$ 5,20, vigente desde 10/08; Estrela Alimentos R$ 4,40 (base creche e terminação) e R$ 5,45 (leitão), vigentes desde 19/08; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,40 (base terminação) e R$ 5,50 (base suíno leitão), vigentes desde 17/08.

ACSURS

Frango: ave viva no Paraná sobe 1,11%, a R$ 5,47/kg

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja recuou 1,72%, caindo para R$ 5,70/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,94%, fechando em R$ 7,40/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,22/kg; já no Paraná, foi registrado aumento de 1,11%, custando R$ 5,47/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (22), tanto a ave congelada quanto a resfriada não mudaram de preço, cotadas, respectivamente, R$ 8,18/kg e R$ 8,12/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: Comercialização da carne se estabiliza, mas oferta enxuta eleva cotações

As vendas domésticas de carne de frango vêm se mantendo praticamente estáveis

Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do típico enfraquecimento da procura final pela carne, como é tradicional neste período de segunda quinzena, a demanda de redes atacadistas e varejistas se manteve aquecida em algumas regiões. De acordo com colaboradores do Cepea, a oferta de produtos de origem avícola também está menor, contexto que vem resultando em alta nas cotações da proteína em parte das praças acompanhadas pelo Cepea. Quanto aos cortes e miúdos comercializados no atacado da Grande São Paulo, foram observadas altas de preços para a maioria dos produtos nos últimos dias.

Cepea

Vendas domésticas de carne de frango estão estáveis apesar de alta no preço

As vendas domésticas de carne de frango estão estáveis na segunda metade do mês de setembro, período em que o consumo tende a diminuir, apesar da alta nas cotações da proteína, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

“A oferta de produtos de origem avícola também está menor, contexto que vem resultando em alta nas cotações da proteína em parte das praças acompanhadas pelo Cepea”, disse a entidade em nota. O preço de frango congelado, acompanhado pelo Cepea no atacado da Grande São Paulo, São José do Rio Preto (SP) e Descalvado (SP), acumulava alta de 3,29% em setembro, até o dia 23, a R$ 8,17 o quilo. Já o preço de frango resfriado subiu 2,79% no acumulado do mês, a R$ 8,11. A oferta doméstica reduzida da carne de frango ocorre em momento de alta nas exportações do produto in natura. Até a terceira semana de setembro, considerando 11 dias úteis, a média diária de exportação de carne de aves in natura brasileira foi 19,99 mil toneladas por dia, comparada à média de 18,5 mil toneladas em setembro do ano passado, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia divulgados na semana passada.

CARNETEC

INTERNACIONAL

Perus de Ação de Graças nunca ficaram tão caros, enquanto a gripe aviária devasta plantéis dos EUA

Os perus estão sendo vendidos por preços recordes antes do feriado de Ação de Graças, à medida que o ressurgimento da gripe aviária acaba com os suprimentos nos EUA, segundo informações divulgadas pela Bloomberg

A gripe aviária está devastando a produção de ovos e perus no país. Se apenas um pássaro for detectado com a doença, todo o bando é abatido para impedir a propagação. Milhões de galinhas e perus foram mortos nas últimas semanas. Como resultado, os preços dos perus são quase 30% mais altos do que há um ano e 80% acima dos custos pré-pandemia. Igualmente preocupantes são os estoques de perus inteiros, que são os mais baixos da temporada de férias de inverno dos EUA desde 2006. Isso significa que haverá pouco alívio da inflação para o jantar de Ação de Graças. “Não há nada no horizonte que sugira que algo novo venha à tona para ajudar a aliviar a dor do lado da oferta de perus de Ação de Graças”, disse Russ Whitman, vice-presidente sênior da pesquisadora de commodities Urner Barry. Os novos casos de gripe aviária “são preocupantes e envolvem várias criações de aves, inclusive perus, o que sem dúvida irá consolidar um cenário já firme”, pontuando que pode haver menor oferta durante as férias. O retorno do vírus é uma surpresa porque já havia um grande surto de gripe aviária no primeiro semestre do ano que matou mais de 40 milhões de aves. A doença geralmente não retorna, pois o calor do verão a mata. O surto atual, que eleva o total de mortes para mais de 45 milhões, provavelmente só piorará quando as aves selvagens começarem a voar para o sul, disse Beth Thompson, veterinária estadual de Dakota do Sul. A gripe aviária deste ano “não parece ter sido afetada por aquele verão quente e, provavelmente, nas próximas quatro a seis semanas, veremos essas aves migratórias voltando do Canadá, voando sobre os Estados Unidos”, ela disse. “Isso pode aumentar a carga viral que está no ambiente.” Os custos econômicos são formidáveis. O último grande surto em 2015 custou US$ 3,3 bilhões para se recuperar. Esse número já foi eclipsado pelo surto deste ano, disse. Com fatores como altos custos de mão de obra e alimentação, levará mais tempo para que seus rebanhos se recuperem, fazendo com que os preços permaneçam altos, de acordo com o relatório. Para os pequenos agricultores, apenas um caso de gripe aviária pode eliminar completamente uma operação. A Thisteldown Farms em Hicksville, Ohio, cria 2.000 galinhas orgânicas por ano e as vende diretamente para as famílias da região. Um produtor de aves próximo na área noroeste de Ohio foi forçado a abater três milhões de frangos este mês. “É aterrorizante pensar que isso pode começar com um pássaro aleatório e, quando você percebe, você tem milhões das suas próprias aves que precisam ser abatidas”, disse James Jacobs, proprietário da fazenda. “Se [minhas galinhas] pegassem a gripe aviária, isso acabaria com toda a minha operação. Absolutamente.”

Bloomberg

Bélgica relata surto de gripe aviária em fazenda perto da fronteira holandesa

A Bélgica relatou um surto de gripe aviária H5N1 altamente patogênica em uma granja próxima à fronteira com a Holanda, informou a Organização Mundial de Saúde Animal (WAHIS, na sigla em inglês) na sexta-feira (23)

O surto da doença, comumente chamada de gripe aviária, ocorreu em uma fazenda em Sint-Laureins, na província de Flandres Oriental, disse o WAHIS, com sede em Paris, citando informações de autoridades belgas. A fazenda tinha um rebanho de 29.919 aves, mas não foram fornecidos detalhes sobre o número de animais infectados ou abatidos no surto. Este foi o primeiro caso relatado na Bélgica desde o final de abril, acrescentou o WAHIS em sua nota. O vizinho do sul da Bélgica, a França, viu um ressurgimento de casos depois de experimentar sua pior onda de gripe aviária no início deste ano.

Reuters

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