CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1476 DE 29 DE ABRIL DE 2021

clipping

Ano 7 | nº 1476| 29 de abril de 2021

 

NOTÍCIAS

Boi: arroba registra menor preço em um mês no Cepea

O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, recuou para o menor nível desde o dia 24 de março

A cotação variou -0,41% em relação ao dia anterior e passou de R$ 313,4 para R$ 312,1 por arroba. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 16,83%, e em 12 meses, os preços alcançaram 56,91% de valorização. No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3, que nos últimos dias até haviam recuperado e registrado patamares recordes, voltaram a cair. O vencimento para abril passou de R$ 313,1 para R$ 312, o para maio foi de R$ 311,55 para R$ 306,2 e o para outubro, de R$ 334,7 para R$ 331,8 por arroba.

CANAL RURAL

Boi gordo: oferta maior de boiadas para abate

Aumentou a oferta de boiadas em São Paulo, no entanto, as cotações das três categorias para abate ficaram estáveis na última quarta-feira (28/4), na comparação feita dia a dia 

Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi, a vaca e a novilha gordos ficaram cotados em R$312,00/@, R$290,00/@ e R$303,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo. Para o bovino de até quatro dentes destinado à exportação, a cotação ficou em R$315,00/@, preço bruto e à vista, queda de R$5,00/@ em relação ao referencial do dia anterior (27/4). Em Mato Grosso, na região de Cuiabá, as cotações do boi, da vaca e da novilha gordos caíram R$1,00/@ na comparação feita dia a dia, e ficaram, respectivamente, em R$305,00/@, R$294,00/@ e R$296,00/@, preços brutos e a prazo. Nas demais regiões do estado (Norte, Sudeste e Sudoeste), o preço do boi gordo também caiu R$1,00/@, reflexo da melhora da oferta.

SCOT CONSULTORIA 

Boi: tendência é pecuarista perder capacidade de retenção de animais, diz Safras

O mercado físico de boi gordo registrou novamente preços mais baixos em algumas das principais regiões de produção e comercialização na quarta-feira, 28

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado de boi segue com boa fluidez dos negócios ao longo da semana, com os frigoríficos conquistando uma interessante frente em suas escalas de abate, que agora atendem entre cinco e sete dias úteis, em média. “Esse movimento é consequência do aumento do volume ofertado de animais terminados no decorrer do mês de abril. Os modelos climáticos apontam para chuvas abaixo do normal em parte do Centro-Sul na primeira quinzena de maio. Com isso, a tendência é que o pecuarista siga perdendo capacidade de retenção, mantendo bom volume de oferta até o final do mês”, assinala Iglesias. Para o início da entressafra o cenário é mais delicado, uma vez que a tendência é de um menor confinamento de primeiro giro, por conta da elevação dos custos no primeiro semestre, pondera o analista. Enquanto isso, animais que cumprem os requisitos para exportação com destino ao mercado chinês ainda são negociados acima da referência média, com ágio de até R$ 10 em relação a animais destinados ao mercado doméstico. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 314, estável na comparação com a terça-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 295, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 302, ante R$ 305. Em Cuiabá, o preço do boi gordo foi de R$ 309 contra R$ 310. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 305 a arroba, inalterados. No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis nesta quarta-feira. Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18,00 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,95 o quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar fecha em queda de 1,86%, a R$ 5,3611

O dólar fechou em forte baixa na quarta-feira, descendo à casa de 5,36 reais, numa sessão marcada por sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos, ingressos de recursos e movimentações em torno da formação da Ptax de fim de mês

O dólar à vista caiu 1,86%, a 5,3611 reais na venda. É o menor patamar de encerramento desde 2 de fevereiro (5,3562 reais). Com a queda desta quarta, o dólar deixou para trás suas médias móveis de 100 e 200 dias, movimento que, se consolidado, pode retroalimentar novas baixas. O real teve o melhor desempenho global nesta sessão, seguido de perto pelo sol peruano (+1,8%), que vem de fortes perdas recentes. O dólar no Brasil cai em nove das últimas 11 sessões, período em que recuou 6,37%. Desde o pico de 9 de março (5,7927 reais), a moeda perde 7,45%. Em abril, a cotação desvaloriza 4,78%, a caminho da maior baixa para o mês desde 2015 (-5,57%).

REUTERS

Ibovespa avança 1,39%, com FED

O principal índice da Bovespa subiu na quarta-feira, após o Federal Reserve ter mantido o juro dos Estados Unidos no piso histórico e com divulgação de resultados corporativos domésticos majoritariamente positivos

Apoiado em ganhos robustos de ações de bancos após o balanço trimestral do Santander Brasil, o Ibovespa avançou 1,39%, aos 121.052,52 pontos. O giro financeiro da sessão somou 31,1 bilhões de reais. O Federal Reserve manteve o juro e seu programa mensal de compra de títulos, reconhecendo a força crescente da economia dos EUA, mas sem sinalizar que pretenda começar a reduzir seu suporte à recuperação. Segundo profissionais do mercado, apesar de pontos domésticos de tensão, incluindo a CPI da Covid e mudanças na equipe do Ministério da Economia, a conjuntura global favorável de ampla liquidez prevaleceu nos negócios da bolsa paulista. “Com números sólidos (do Santander Brasil) e os papéis dos bancos longe das máximas, a expectativa positiva levou a um aumento da demanda pelas ações, vide a probabilidade de revisões positivas para o setor, que, por conta da pandemia e os efeitos da inadimplência, as estimativas estavam conservadoras”, afirmou Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

REUTERS 

Dívida pública federal sobe 0,85% em março, diz Tesouro

A dívida pública federal do Brasil cresceu 0,85% em março sobre fevereiro, a 5,242 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira. No mês, a dívida pública mobiliária interna teve avanço de 0,74%, a 4,987 trilhões de reais, enquanto a dívida externa aumentou 3,04%, a 255,5 bilhões de reais.

REUTERS 

Confiança do comércio sobe em abril

Índice recuperou mais da metade da queda de março

O Índice de Confiança do Comércio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) subiu 11,6 pontos em abril, ao passar de 72,5 pontos para 84,1 pontos, recuperando mais da metade da queda de março. Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 2,2 pontos, mantendo a tendência de queda pelo sexto mês seguido.Segundo o Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV/Ibre, Rodolpho Tobler, mesmo tendo sido aparentemente expressivo, o resultado apenas compensa parte da intensa queda ocorrida em março. Ele avalia que o nível dos indicadores do momento presente ainda está baixo e indica que a demanda no mês continuou fraca. “Pelo lado das expectativas, o nível do indicador é um pouco mais alto, mas a interpretação é de redução no pessimismo. Os números negativos da pandemia, as medidas restritivas de circulação e funcionamento e a baixa confiança dos consumidores sugerem que esse cenário só deve mudar quando aparecerem os efeitos positivos do programa de vacinação”, disse o pesquisador, em nota. Em abril, a confiança melhorou em todos os seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual avançou 5,7 pontos para 81,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas aumentou 17,1 pontos para 87,3 pontos. Em ambos os casos, as altas não compensam totalmente a queda de março, de 10,6 pontos e 25,7 pontos, respectivamente.

REUTERS

Confiança do consumidor sobe 4,3 pontos em abril, diz FGV

Índice representa recuperação de 72,5 pontos referente a março

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) subiu 4,3 pontos em abril, para 72,5 pontos recuperando 44% da queda sofrida no mês anterior. Em médias móveis trimestrais, o índice continua em tendência negativa ao cair 1,1 ponto. Segundo a Coordenadora das Sondagens do FGV/Ibre, Viviane Seda Bittencourt, a confiança dos consumidores ainda precisa ser avaliada com cautela pois a melhora foi influenciada pela diminuição do pessimismo das famílias em relação aos próximos meses, mas sem a percepção de recuperação da situação atual por conta do cenário de agravamento da pandemia de covid-19. Em abril, a percepção dos consumidores sobre o momento atual ficou estável após atingir o mínimo da série em março enquanto as expectativas tornaram-se menos pessimistas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual subiu 0,5 ponto, para 64,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas cresceu 6,7 pontos, para 79,2 pontos, recuperando 54% da perda sofrida em março. Com relação às expectativas, o indicador que mede as perspectivas para a economia nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o aumento da confiança em abril ao subir 8,6 pontos, para 100,7 pontos. Segundo o levantamento, o resultado positivo, no entanto, não recuperou todas as perdas sofridas no mês anterior. As perspectivas em relação à situação financeira das famílias nos próximos meses também se recuperaram, mas em menor magnitude. O indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais subiu 4,1 pontos para 86,4 pontos.

REUTERS 

Brasil abre 184.140 vagas formais de trabalho em março, mostra Caged

O Brasil abriu 184.140 vagas formais de trabalho em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quarta-feira pelo Ministério da Economia

O resultado superou o registrado em março de 2020, quando haviam sido fechados 276.350 postos de trabalho, segundo dado ajustado. O emprego formal foi protegido durante a crise da pandemia no ano passado por programa do governo que ofereceu complementação de renda a trabalhadores que tivessem seus contratos de trabalhos temporariamente suspensos ou sofressem redução de jornada e salários. O governo editou medida provisória prevendo a renovação do programa, denominado BEm, com custo estimado de 9,98 bilhões de reais, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República na terça-feira. Em fevereiro, o país abriu 395.166 vagas, segundo dado revisado, de 401.639 vagas informadas originalmente.

REUTERS 

Emprego volta a crescer no Brasil

O setor de serviços criou 95.553 postos. Em segundo lugar veio a indústria geral, que criou 42.150 novos empregos, concentrados na indústria de transformação. A construção teve saldo positivo de 25.020 postos. No comércio foram gerados mais 17.986 postos e na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, houve registro de 3.535 novos trabalhadores

O Ministério da Economia divulgou na quarta-feira (28) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.   Em março houve uma retomada dos postos de trabalho no país. De acordo com os dados foram gerados 184.140 novos postos de trabalho no mês. “E o grande destaque é o setor que tinha sido mais golpeado durante toda a pandemia, o setor de serviços, com praticamente a metade, 95 mil empregos formais. O último setor da economia que estava no chão se levantou”, disse, durante coletiva virtual o Ministro da Economia, Paulo Guedes. Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal em 23 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São Paulo com a abertura de 50.940 postos, aumento de 0,41%; Minas Gerais que criou 35.592 novas vagas (0,84%); e Santa Catarina, com saldo positivo de 20.729 postos (0,93%). No mês passado o agro havia gerado 22.768 postos e em janeiro 34.272 vagas. O enfraquecimento se deve ao fim da safra de culturas como soja e café. Em março do ano passado o setor havia fechado no negativo, com – 8.190.

AGROLINK 

EMPRESAS

JBS pode ser candidata a desinvestimento nos próximos meses, dizCabral, do BNDES

Banco tinha começado processo para venda de participação, mas, com recuo do papel, deu passo atrás; agora, com ação na casa dos R$ 35, volta a avaliar possibilidade, sinalizou Diretor

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prepara vendas de participações para os próximos meses e JBS pode ser uma das candidatas ao desinvestimento, segundo o Diretor de Privatizações do banco, Leonardo Cabral. O banco de fomento é o maior acionista da empresa, com 23,16%, segundo dados da B3. Divulgada no fim de 2019, a meta da instituição é se desfazer de R$ 90 bilhões da carteira de participações entre 2020 e 2022. Até o momento, foram vendidos R$ 65 bilhões para o BNDES. Outros R$ 12 bilhões foram para o caixa do Tesouro Nacional. “Ainda teríamos R$ 25 bilhões a serem desinvestidos até o fim de 2022”, disse o Diretor, convidado da Live do Valor da quarta-feira ao lado do Diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto, Bruno Laskowsky.

VALOR ECONÔMICO 

Brasil realiza maior importação de sêmen da história da pecuária

Empresa importou 219 mil doses que chegaram ao Brasil em um único embarque

Esta semana, a ABS, sede da maior central de biotecnologia do mundo, protagonizou um momento histórico para a pecuária nacional. A empresa realizou a maior importação em um único embarque da história do setor – são 219 mil doses de sêmen, armazenadas em 80 botijões, que chegaram dos Estados Unidos. Segundo o Diretor Global de Garantia de Saúde e Supply Chain da ABS Global, Jim Meroneck, “são 183 mil doses de sêmen Angus, 22 mil do ABS XBlack, 9,5 mil doses de Angus vermelho e 4 mil de Brangus”. Para o Diretor Geral da ABS Brasil, Márcio Nery, o maior embarque da pecuária brasileira revela a evolução do setor nacional e a importância do Brasil no cenário do melhoramento genético. Todo o processo de inspeção e validação sanitária e zootécnica aconteceu em apenas cinco dias, mostrando a eficiência do processo comandado pelas autoridades governamentais

AGROLINK 

FRANGOS & SUÍNOS

Novas unidades da BRF são habilitadas a exportar para a África do Sul

A BRF, conquistou a habilitação para mais duas unidades produtivas exportarem para a África do Sul. As plantas de Lucas do Rio Verde (MT) e de Lajeado (RS) receberam autorização para exportar suínos e frangos, respectivamente

Com as duas, já são 20 unidades da BRF habilitadas a exportar para o país africano diferentes tipos de itens (são 59 habilitações no total – a unidade de Lucas do Rio Verde, por exemplo, já era habilitada para exportar frangos e agora ganha mais uma opção). Com cerca de 60 milhões de habitantes (número comparável ao da população da Itália), a África do Sul apresenta a mais alta renda per capita em seu continente, sendo considerado um dos países de economia emergente. “As novas habilitações fortalecem a inserção da BRF em mercados estratégicos, de forma alinhada com as perspectivas de crescimento traçadas pela nossa Visão 2030. Consolidar nossa presença em uma das maiores economias do continente é fundamental para expandirmos e diversificarmos nosso portfólio globalmente”, afirma Luiz Tavares, Gerente Executivo de Relações Institucionais Internacionais da BRF.

REUTERS 

MEIO AMBIENTE

Pará lança primeiro sistema estadual de rastreabilidade agropecuária

O Pará é o primeiro Estado do país a implementar um sistema público de rastreabilidade da cadeia de produção agropecuária. O lançamento oficial da plataforma SeloVerde ocorreu na segunda-feira.

A ferramenta conta com dados cartográficos a partir dos quais será possível avaliar a conformidade ambiental das propriedades rurais e implementar a rastreabilidade dos fornecedores diretos e indiretos de gado e dos produtores de soja no território paraense. Segundo o governo do Estado, o objetivo do sistema é dar visibilidade à carne e à soja produzidas dentro da lei e também abrir oportunidade de regularização a produtores que têm passivos ambientais. O SeloVerde deve auxiliar na regularização fundiária e ao oferecer um banco de dados geográficos integrado, com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e da Agência de Defesa e Agropecuária do Pará (Adepará). “Apesar de somente 15% dos imóveis rurais na Amazônia apresentarem desmatamento após 2008, a maioria dos produtores têm dificuldade em comprovar”, afirma o governo, em nota. A SeloVerde, que se baseia em tecnologias de processamento paralelo, big data espacial e elementos de inteligência artificial, é fruto de uma cooperação entre o governo paraense e o Centro de Inteligência Territorial (CIT) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “A plataforma foi criada para premiar o produtor que faz certo e permite ao que desmatou entender o tamanho do problema para se regularizar e voltar ao mercado”, diz Raoni Rajão, professor da UFMG e coordenador do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais (LAGESA).

Valor Econômico

JBS diz ter tolerância zero com desmatamento ilegal e que esclareceu argumentos da Anistia Internacional

Na quarta-feira, 28, a ONG levou um caminhão com réplica de boi até a sede da companhia em São Paulo e entregou uma petição com cerca de 57 mil assinaturas

A JBS afirma que os argumentos da Anistia Internacional nos quais se baseiam a petição que pede o fim das compras de gado de áreas ilegais da Amazônia são antigos e já foram esclarecidos. Em nota enviada ao Broadcast Agro, a empresa diz que tem tolerância zero com o desmatamento ilegal e que continua investindo em seu sistema de monitoramento de fornecedores para que a companhia só compre bois de “produtores que atendam plenamente seus critérios socioambientais”. Nesse sentido, a companhia disse continuar desenvolvendo uma série de ações para monitorar a cadeia, inclusive os fornecedores indiretos, ou seja: pecuaristas que vendem boi magro aos produtores dos quais a JBS compra. Ontem, a empresa informou ter iniciado neste mês o cadastro de produtores na Plataforma Pecuária Transparente, ferramenta com tecnologia blockchain para este fim. Na nota, a JBS cita, ainda, o lançamento do Protocolo de Monitoramento de Fornecedores do Ministério Público Federal (MPF), desenvolvido em parceria da empresa com a ONG Imaflora, e o compromisso de tornar-se net zero em 2040, ou seja, zerar o balanço de emissões líquidas de gases do efeito estufa da sua cadeia produtiva.

ESTADÃO CONTEÚDO

INTERNACIONAL 

Alemanha recebe sinais positivos da China sobre flexibilização da proibição de importação de carne suína

A Alemanha espera progressos em seus esforços para persuadir a China a relaxar as proibições de importação de carne suína alemã impostas após a descoberta da peste suína africana (PSA) no país, disse o Ministro da Agricultura da Alemanha na quarta-feira 

A China e outros compradores de carne suína baniram as importações de carne suína alemã em setembro de 2020, após o primeiro caso da APSA na Alemanha, fazendo com que os preços da carne suína chinesa subissem e os preços alemães caíssem. A Alemanha reiterou um pedido de regionalização das proibições de importação de carne suína pela China em consultas intergovernamentais entre a Alemanha e a China na quarta-feira, disse o ministério. Isso significaria interromper as importações de carne suína da região de um país onde a PSA foi encontrada, mas não uma proibição geral das vendas de todo o país. a PSA foi encontrada apenas em javalis, não em animais de fazenda, em partes do leste da Alemanha. Nas consultas, a Alemanha enfatizou que a PSA estava contida em dois estados da Alemanha Oriental entre javalis, sem casos em animais de fazenda, disse ela. Cerca de 1.035 casos de PSA ocorreram nos dois estados do leste de Brandemburgo e Saxônia, todos em animais selvagens perto da fronteira com a Polônia, onde a doença é generalizada.

REUTERS 

Brasil apoia proposta uruguaia de reduzir em 20% tarifa do Mercosul

Paulo Guedes voltou a defender negociações comerciais individuais

O Brasil apoia a proposta do Uruguai de reduzir em 20% a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul até o fim do ano. O apoio foi expresso pelos Ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Carlos França, na reunião do Conselho Mercado Comum do bloco. O encontro ocorreu dia 26, mas o teor das discussões só foi divulgado no dia seguinte pelo Ministério da Economia. Segundo a pasta, Guedes transmitiu a mensagem de que cada país do bloco tem necessidades distintas e defendeu a adoção de diferentes velocidades de redução tarifária, tanto por meio de acordos comerciais como por meio de cortes unilaterais. Durante a reunião, os representantes do Uruguai defenderam a redução imediata de 10% na TEC e outro corte de 10% até o fim de 2021. Dessa forma, um produto que paga 10% de Imposto de Importação para entrar nos países do Mercosul passariam a pagar 8%. A proposta teve a oposição da Argentina.

REUTERS

Lucro da Pilgrim’s Pride, da JBS, cresceu 49% no primeiro trimestre

Ganhos da empresa foram de US$ 100,2 milhões no período

A empresa americana de carnes Pilgrim’s Pride, controlada pela brasileira JBS, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de US$ 100,2 milhões. O resultado foi 49,1% maior que o do mesmo período do ano passado, quando os ganhos somaram US$ 67,2 milhões. De acordo com o balanço divulgado na quarta-feira, as vendas da empresa no primeiro trimestre foram de US$ 3,27 bilhões, desempenho superior ao faturamento de US$ 3,07 bilhões do mesmo período em 2020. O Ebitda ajustado da companhia cresceu 53,4% na mesma base de comparação, para US$ 253,8 milhões, com margem de 7,8%. No primeiro trimestre do ano passado, o resultado foi de US$ 165,4 milhões. Segundo a empresa, seu desempenho nos primeiros meses de 2021 foi impulsionado pela demanda nos Estados Unidos, que continua se recuperando. “Nosso negócio de foodservice também continua demonstrando sinais positivos”, destacou. A Pilgrim’s afirma ainda que seus negócios de varejo seguem avançando, apesar dos aumentos de custos.

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