Seguro pecuário ganha força

Reunimos as dicas e benefícios da contratação desta modalidade que tem crescido

Você já ouviu falar em seguro rural certo? E seguro pecuário? Saiba que a modalidade é tão antiga quanto à de proteção às lavouras mas não era tão conhecida. Somente há duas safras ganhou verba própria. Em 2017 apenas 1% dos pecuaristas faziam seguro pecuário. Nos três primeiros meses deste ano-safra já são 1.187 apólices contratadas. Pouco se comparado ao rural que somou 148 mil apólices.

O seguro pecuário assegura a vida do animal em qualquer circunstância direta ou indireta como acidente, fatores ambientais, doenças, entre outros. Pode cobrir cria, recria, engorda e terminação e inclui touro, vaca, boi, novilho e bezerro, em confinamento e extensivo.

Estima-se que o Brasil tenha um rebanho de 214,7 milhões de cabeças, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM 2019), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os preços de insumos valorizados e o próprio valor do animal em alta muitos pecuaristas estão se voltando para a modalidade.  Este é o caso do Anderson do Nascimento. A família dele cria gado de leite e corte há quatro décadas. Tem rebanho Gir e Girolando em Bragança Paulista e Nelore em Jataí (GO). Desde que assumiu não pensou em outra opção senão fazer o seguro pecuário. “De três anos começamos com genética apurada e valor agregado grande e imaginamos que o seguro garante esse nosso bem. Animais diferenciados soltos no pasto não me davam tranquilidade sem o seguro”, conta.

Como é a contratação

Para adquirir uma apólice o criador deve procurar uma das seguradoras credenciadas e apresentar alguns documentos que comprovem basicamente a propriedade do animal. Como se trata de um ser vivo também é necessário apresentar os atestados de sanidade como negativas para doenças, por exemplo.

“Cada modalidade seja corte, leite, elite tem um perfil de contratação diferente e algumas coisas diferem entre eles”, alerta a proprietária de uma das seguradas, Karen Matieli.

Fonte: Agrolink – Eliza Maliszewski

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