Agroicone lança estudo sobre 10 anos do Plano ABC e propostas para próxima década

A Agroicone lança o estudo “Plano ABC: Evidências do período 2010-2020 e propostas para uma nova fase 2021-2030”. Além de fazer uma revisão crítica sobre a implementação desde 2011 do Plano ABC, como é conhecido o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura. o estudo apresenta propostas para o período 2021-2030, considerando os benefícios que os investimentos em inovação e boas práticas podem trazer para a agropecuária brasileira.

“Quando o Plano ABC foi criado, seu principal objetivo era reunir tecnologias que permitem reduzir emissões de gases de efeito estufa. Ao longo dos anos, ficou claro que as tecnologias do ABC permitem produzir mais, reduzir emissões e ainda aumentam a resiliência dos sistemas produtivos”, assinala o Sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima.

Visando expandir o entendimento sobre agropecuária de baixo carbono, o estudo sugere ampliar as tecnologias que podem ser incluídas no Plano ABC, como, por exemplo, tecnologias de irrigação, produção de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos animais, energia fotovoltaica e outras alternativas. São também sugeridas práticas que permitem fomentar a resiliência dos sistemas produtivos, como polinização, produção orgânica, agroflorestal, sistemas de produção integrados e regenerativos, recuperação de vegetação nativa, insumos biológicos, adubação verde e outras alternativas.

Além da incorporação de novas tecnologias e práticas, o estudo traz também, proposições para a gestão do Plano ABC, tendo os estados como atores centrais. “A gestão estadual do Plano ABC é muito importante porque existem desafios regionais diferentes e cada estado pode definir suas prioridades e estratégias, buscar parcerias e recursos necessários”, afirma Rodrigo.

O estudo teve contribuições do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), de gestores estaduais do Plano ABC, universidades, organizações setoriais como CNA, FEBRABAN, Associação Brasileira de Criadores de Zebu, Sociedade Rural Brasileira (SRB), Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), além das organizações da sociedade civil como Imaflora, WWF Brasil, FGVAgro.

Saiba mais

O estudo foi publicado no site da Agroicone.

 

abrafrigo

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