CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1112 DE 31 DE OUTUBRO DE 2019

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Ano 5 | nº 1112| 31 de outubro de 2019

 

NOTÍCIAS

Oferta curta e proximidade com virada de mês dão sustentação aos preços do boi gordo

A baixa oferta de boiadas e a tendência de melhora de consumo no curto prazo com a virada do mês, fizeram com que a cotação da arroba do boi gordo subisse em 12, das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria na última quarta-feira (30/10)

Em São Paulo, por exemplo, a cotação de referência do boi gordo subiu 0,3% na comparação feita dia a dia e ficou em R$166,00/@, à vista, livre de Funrural ou R$168,50 para descontar o Funrural. Foram verificados negócios acima dessa referência. Com exceção da região Oeste de Santa Catarina, onde a oferta tem sido suficiente para atender a demanda, a cotação do boi subiu em todas as regiões pecuárias brasileiras na segunda quinzena de outubro.

SCOT CONSULTORIA

Falta de boi de confinamento puxa valor da @ no Norte do país

Arroba atinge R$ 163 nas praças de Redenção (PA) e Aguaína (TO), informa a FNP

Na terça-feira, os preços do boi gordo voltaram a apresentar altas mais consistentes, com destaque para as praças pecuárias da região Norte do Brasil, relata a Informa Economis FNP. Segundo a consultoria, como tradicionalmente o Norte do País não é grande produtor de boiada de confinamento, a região registra uma escassez mais acentuada de animais prontos para abate. Além disso, nos Estados do Pará e Tocantins, há forte pressão de demanda por parte dos frigoríficos habilitados para exportar carne bovina ao mercado da China, o principal cliente do Brasil. Com isso, observa a FNP, os preços oferecidos na arroba na região Norte sobem significativamente. Na terça-feira, 29/10, na praça de Redenção, PA, o boi gordo foi negociado a R$ 160/@, à vista, e R$ 163, a prazo (30 dias), ante os valores de R$ 159/@ e R$ 160/@, verificados no dia anterior. Em Araguaína, TO, o animal terminado vale hoje R$ 163/@, a prazo, ante R$ 160/@ registrado na última segunda-feira. No Noroeste de São Paulo, de acordo com dados da FNP, o valor boi gordo subiu para R$ 172/@, a prazo, com elevação de R$ 2/@ sobre a cotação do dia anterior.

PORTAL DBO

Senado aprova contratação de US$ 195 milhões com o BID para defesa agropecuária

Aval foi publicado ontem no “Diário Oficial da União”

O Ministério da Agricultura disse que a Ministra Tereza Cristina informou, durante reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Agricultura (Conseagri), que foi aprovado pelo Senado um empréstimo de US$ 195 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimentos no sistema brasileiro de defesa agropecuária. “Não é a fundo perdido, mas é a juros baratos, e isso é importantíssimo para organizar o sistema sanitário como um todo” , afirma a Ministra em comunicado divulgado pela Pasta. “Vamos agora lutar no Ministério da Economia para esse dinheiro vir (logo) para cá”. A autorização do Senado para o governo brasileiro contratar a operação de crédito com o BID foi publicada na edição de ontem do “Diário Oficial da União”. Os recursos da operação de crédito destinam-se a financiar parcialmente o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária – ProDefesa.

VALOR ECONÔMICO

ECONOMIA

BC corta juros básicos em 0,5 ponto e indica que deverá repetir a dose este ano

O Banco Central reduziu na quarta-feira a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 5% ao ano, e indicou com clareza que deverá repetir a dose em sua próxima decisão, em meio a um quadro de fraqueza na economia e baixa inflação

A próxima e última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano acontece em 10 e 11 de dezembro. Com a nova tesourada, a Selic fecharia 2019 em 4,5%. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude”, trouxe comunicado do BC. Olhando à frente, a autoridade monetária ressaltou ainda que o “Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela em eventuais novos ajustes no grau de estímulo”. De qualquer forma, o BC também repetiu que, a despeito da sinalização dada, seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação. Numa inovação em relação a suas comunicações prévias, o BC apontou que o seu balanço de riscos para a inflação agora tem cinco fatores, correndo em ambas as direções. Numa eventual contribuição para inflação abaixo da trajetória das metas, o BC destacou dois deles: o nível de ociosidade elevado da economia e o potencial de propagação da inflação corrente. No comunicado, o colegiado elevou ligeiramente a projeção de inflação para 2019 pelo cenário de mercado a 3,4%, sobre 3,3% em sua última projeção, feita no fim de setembro. Para 2020, a estimativa foi mantida em 3,6%. Para 2021, foi apontada em 3,5%. Em todos os casos, os valores estão abaixo do centro da meta para o ano: 4,25% (2019), 4,00% (2020) e 3,75% (2021). Em outra novidade, o BC deixou de publicar as expectativas para o IPCA num cenário com juros e câmbio constantes, limitando-se a apontar suas estimativas no cenário híbrido, que pressupõe um dólar constante a 4,05 reais, mas a trajetória de juros da pesquisa Focus. Em outras comunicações, o BC já havia sinalizado que, apesar da alta do dólar frente ao real, o repasse aos preços domésticos tem sido contido por outros movimentos, como a queda no preço de commodities.

REUTERS

Ibovespa reverte tendência e bate nova máxima após Fed

O principal índice da bolsa paulista reverteu a tendência negativa após anúncio de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve e bateu nova máxima de fechamento na quarta-feira.

Após ter operado em baixa na maior parte do dia, o Ibovespa .BVSP subiu 0,79%, a 108.407,54 pontos, na máxima do dia. O volume financeiro da sessão somou 18,8 bilhões de reais. Confirmando as expectativas do mercado, o Fed cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, mas adotou um tom que foi interpretado pelos investidores como sinal de pausa no ciclo de cortes de juros.  “No Brasil o que o mercado espera é um sinal efetivo sobre o final do ciclo de flexibilização, que pode terminar em 4%”, afirmou Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. No plano político, repercutiu a notícia que um dos suspeitos da morte da vereadora Marielle Franco entrou no condomínio onde o Presidente Jair Bolsonaro tem casa no Rio de Janeiro, dizendo que iria à casa do então deputado, mas na verdade foi para a residência do ex-policial Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. “Embora tenham passado um pouco do padrão dos ‘ruídos’ anteriores, não se sabe se haverá algum respingo no mercado”, informou a Terra Investimentos em nota a clientes.

REUTERS

dólar fecha abaixo de R$4 após Fed cortar juros

O dólar voltou a fechar em queda na quarta-feira, retornando ao patamar abaixo de 4 reais e no menor nível desde meados de agosto, seguindo o movimento da moeda no exterior após o banco central dos Estados Unidos confirmar expectativas de corte de juro

O Federal Reserve (banco central dos EUA) cortou o juro básico norte-americano em 0,25 ponto percentual, mas sinalizou a possibilidade de pausa no ciclo de baixa. Antes da decisão do Fed, o dólar operava em alta, com analistas esperando que o BC dos EUA adotasse um tom mais cauteloso sobre novas reduções de juros. Essa expectativa foi confirmada, o que levou operadores a realizar lucros na moeda norte-americana, movimento que contribuiu para a perda de fôlego do dólar aqui e no exterior. Na máxima do dia —durante discurso do chairman do Fed, Jerome Powell, por volta de 15h30—, o dólar subiu a 4,0329 reais na venda, alta de 0,74%. Posteriormente, contudo, as vendas ganharam força, e a cotação BRBY acabou fechando em queda de 0,40% no mercado à vista, a 3,9873 reais na venda. Na B3, onde as operações com derivativos cambiais vão até as 18h, o contrato de dólar mais negociado DOLc1 caía 0,31%, a 3,9865 reais, por volta de 17h37. No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas .DXY cedia 0,21%. A baixa do juro doméstico a sucessivas mínimas históricas tem reduzido o retorno das aplicações em real, o que é citado por analistas como um fator a explicar a depreciação cambial nos últimos meses. O dólar ainda sobe cerca de 2,8% em 2019. Analistas do UBS acreditam que os juros continuarão baixos por pelo menos 12 meses, o que deverá manter prejudicada a correlação entre a taxa de câmbio e o prêmio de risco-país.

REUTERS

Confiança do agronegócio sobe e atinge 115,1 pontos

Entre os pecuaristas, índice de otimismo calculado pela Fiesp e OCB é de 104,3 pontos

O Índice de Confiança do Agronegócio (IC-Agro) voltou a subir no terceiro trimestre, 3,8 pontos, para 115,1 pontos, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), responsáveis pelo índice. Conforme a metodologia do estudo, os resultados indicam otimismo quando ficam acima de 100 pontos. “Pesaram para isso fatores diretamente associados ao agronegócio, como o aumento nos preços das commodities, impulsionado pelo câmbio, e as melhores condições de crédito”, disse, em nota, o Presidente da Fiesp, Paulo Skaf. A confiança das indústrias ligadas ao agronegócio chegou a 118,7 pontos, alta de 6,0 pontos em relação ao trimestre anterior. Na indústria antes da porteira (insumos agropecuários), a confiança das empresas subiu 0,8 ponto, para 119,2 pontos. De acordo com o estudo, dentre todos os segmentos pesquisados, o das empresas do agronegócio situadas depois da porteira foi o que apresentou o maior aumento no nível de otimismo no 3º trimestre do ano. Sua confiança chegou a 118,4 pontos, alta de 8,3 pontos.

ESTADÃO CONTEÚDO

EMPRESAS

S&P eleva rating da JBS de “BB-’para ‘BB’, com perspectiva estável

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou hoje as notas de créditos da JBS, maior empresa de carnes do mundo

Em escala global, o rating corporativo da companhia foi elevado de ‘BB-’ para ‘BB’. Em escala nacional, o rating passou de ‘brAA+’ para ‘brAAA’. A perspectiva para a nota de crédito da JBS é estável. Em nota, a S&P argumentou que a melhora dos ratings da JBS reflete a redução do índice de endividamento da companhia e os “fortes” fluxos de caixas reportados pelo grupo. Pelas projeções da agência, o índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) da JBS atingirá 2,5 vezes no fim deste ano, ante 3,5 vezes no fim de 2017. Apesar da melhora do rating, a S&P acrescentou que ainda vê a governança da companhia como “fraca”. “Para elevarmos nossa avaliação de administração e governança da JBS, precisamos de um histórico mais longo no que concerne a prevenir, administrar e mitigar riscos”, informou a agência, citando a delação premiada dos irmãos Batista. A agência também destacou que, desde que o escândalo de corrupção envolvendo os donos da JBS veio à tona, em 2017, a empresa brasileira adotou várias medidas de compliance.

VALOR ECONÔMICO

Pilgrim’s Pride, da JBS, lucra US$ 109,7 milhões no terceiro trimestre

No período, receita líquida da companhia totalizou US$ 2,697 bilhões

A americana Pilgrim’s Pride, empresa de carne de frango controlada pela JBS, informou na quarta-feira que teve um lucro líquido de US$ 109,7 milhões no terceiro trimestre, quase quatro vez mais que o resultado de US$ 29 milhões reportado em igual período de 2018. Em nota, o CEO da Pilgrim’s, Jayson Penn, comemorou a sensível melhora do mercado de carne de frango nos EUA. No terceiro trimestre do ano passado, os frigoríficos americanos sofreram com o excesso de oferta do produto, o que derrubou os preços. No terceiro trimestre, a receita líquida da Pilgrim’s aumentou 3% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, passando de US$ 2,697 bilhões para US$ 2,778 bilhões. Na mesma base de comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) aumentou 57,4%, somando US$ 255,6 milhões. Com isso, a margem Ebitda ajustada da Pilgrim’s aumentou 3,5 pontos, para 9,3%. Com ações listadas na Nasdaq, a Pilgrim’s é a segunda maior indústria de carne de frango dos Estados Unidos, só atrás da Tyson. A JBS tem cerca de 75% das ações da Pilgrim’s, que responde por mais de 20% da receita líquida do grupo brasileiro. No segundo trimestre deste ano, a Pilgrim’s contribuiu com 34% do Ebitda da JBS. Os melhores resultados da Pilgrim’s reforçam a expectativa de que a JBS como um todo reportará um resultado forte no terceiro trimestre, dado que o momento para a empresa nos EUA é favorável. A companhia brasileira divulgará o balanço em 13 de novembro. Além da Pilgrim’ Pride, que abrange o negócio de carne de frango na América do Norte e também operações na Europa, a JBS é uma das maiores produtoras de carne bovina e carne suína no mercado americano. O negócio de carne bovina está em um dos melhores momentos nos Estados Unidos, ajudado pela boa oferta de gado e pela demanda aquecida.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Nenhum país está imune ao risco de surtos da peste suína africana, diz OIE

A peste suína africana vai se espalhar ainda mais pela Ásia, onde já devastou criações de porcos, e nenhum país está imune ao vírus mortal, disse na quarta-feira a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês)

A doença, que afetou especialmente a China, maior produtora mundial de carne de porco, se originou na África antes de se espalhar por Europa e Ásia. Ela foi detectada em 50 países, matou centenas de milhões de suínos e reformulou os mercados globais de carne e demais alimentos.  “Estamos de fato enfrentando uma ameaça que é global”, disse à Reuters a Diretora-Geral da OIE, Monique Eloit. “O risco existe para todos os países, sejam eles geograficamente próximos ou geograficamente distantes, pois há uma infinidade de possíveis fontes de contaminação.” A doença se espalhou rapidamente por diversos países do sudeste asiático, incluindo Vietnã, Camboja, Laos, Coreia do Sul e Filipinas, e mais países devem ser atingidos nos próximos meses. “Não vamos caminhar em direção a melhorias no curto prazo. Continuaremos a ter mais surtos nos países infectados. Países vizinhos possuem alto risco, e para alguns a questão é quando eles serão infectados”, disse Eloit, enfatizando que é difícil implementar mecanismos de controle.

REUTERS

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