CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1107 DE 24 DE OUTUBRO DE 2019

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Ano 5 | nº 1107| 24 de outubro de 2019

 

NOTÍCIAS

Economia define proposta para fim do passivo do Funrural, diz deputado

Parlamentar contou que definiram a situação do fim do passivo, mas o Ministro Paulo Guedes pediu para aguardar a volta da Ministra da Agricultura ao país

O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) falou na quarta-feira, 23, que o governo deu um passe definitivo para o fim da polêmica envolvendo o passivo do Funrural. Segundo ele, aconteceu uma reunião da Receita Federam e técnicos da Economia com Paulo Guedes, Ministro da Economia. “Definiram a situação do fim do passivo, mas o Ministro pediu para aguardar a volta da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para anunciar o mecanismo. Está marcada reunião para terça-feira que vem pra comunicar Ministra e parlamentares da decisão tomada e então encaminhar ao Congresso”, contou. Tereza Cristina está em missão internacional na China, junto com representantes do setor do agronegócio e comitiva presidencial de Jair Bolsonaro.

CANAL RURAL

Alta do boi deve continuar

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes nas principais praças de produção e comercialização do país

“A oferta restrita ainda dita o ritmo do mercado. A expectativa de curto prazo ainda remete a reajustes, avaliando a latente dificuldade na composição das escalas de abate enfrentadas pelos frigoríficos de menor porte”, comenta o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, os frigoríficos de maior porte seguem menos atuantes no mercado, dada a incidência de contratos a termo, outras modalidades de parceria, além da utilização de confinamento próprio, o que garante suas necessidades mais imediatas de matéria-prima. Em São Paulo, preços passaram de R$ 169,00 a arroba para R$ 170,00 a arroba. Em Minas Gerais, preços de R$ 160,00 a arroba, estáveis. No Mato Grosso do Sul, os preços permaneceram em R$ 157,00 a arroba. Em Goiás, o preço seguiu em R$ 154,00 a arroba, em Goiânia. No Mato Grosso, o preço permaneceu a R$ 149,00 a arroba. Atacado Já o atacado teve preços estáveis para a carne bovina.  “Há menor espaço para reajustes durante a segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. Mas o mercado permanece bastante otimista em relação ao último trimestre, com oferta notoriamente enxuta em meio ao ápice do consumo, oferecendo espaço para movimentos mais consistentes de alta da carne bovina. O ótimo desempenho das exportações em 2019 é outro elemento que precisa ser considerado, pois reduz a disponibilidade interna, o que também aumenta a propensão a reajustes”, disse Iglesias. O corte traseiro teve preço de R$ 13,40 por quilo, estável. A ponta de agulha seguiu em R$ 8,75 por quilo, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 8,90, por quilo. A oferta restrita ainda dita o ritmo do mercado. A expectativa de curto prazo ainda remete a reajustes, avaliando a latente dificuldade na composição das escalas de abate enfrentadas pelos frigoríficos de menor porte.

Safras e Mercado

Boi gordo: mercado em alta

O mercado do boi gordo está em trajetória de alta. As cotações subiram em 14, das trinta e duas praças monitoradas pela Scot Consultoria na última quarta-feira (23/10). Desde o início de outubro, o preço subiu em todas as praças

O cenário de oferta limitada de boiadas tem sido o vetor das movimentações, associado aos bons volumes exportados. A proximidade da virada de mês já começa a entrar no radar, destacando que estamos entrando no último bimestre do ano, período de consumo doméstico melhor. A associação das exportações a um pulso do consumo interno e oferta limitada de boiadas mantém a expectativa de preços firmes no curto prazo. Para o mercado atacadista de carne com osso, cuja cotação ficou estável, a expectativa é de valorização.

SCOT CONSULTORIA

Santa Catarina reforça controles após retirada da vacina contra aftosa no PR

Há 26 anos sem focos da doença, os catarinenses reforçam o controle sanitário durante este período de transição, já que a partir de novembro o Paraná irá suspender a vacinação contra a aftosa, deixando imunizar 9,2 milhões de bovinos

Segundo a secretaria, essa decisão não muda as normas vigentes em Santa Catarina, ou seja, continua proibida a entrada de bovinos e bubalinos de outros estados, inclusive do Paraná. No último dia 15 de outubro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou o Paraná a suspender a vacinação contra aftosa a partir de novembro e a intenção é de que em 2021 o estado seja reconhecido como área livre da doença pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como já aconteceu com Santa Catarina em 2007. “Aqui, todos os animais são identificados para que possamos comprovar que são nascidos e criados em solo catarinense. A retirada da vacinação no Paraná irá nos demandar uma vigilância ainda maior nesse primeiro momento já que o nosso rebanho não recebe vacina há 19 anos e não tem nenhuma imunidade contra a doença”, disse o Secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa Gouvêa. A principal preocupação de Santa Catarina é quanto à comprovação de origem dos animais nascidos no estado vizinho. “O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa não prevê a comprovação de origem dos animais, assim não é possível identificar onde os bovinos e bubalinos nasceram. As exigências internacionais são claras e preveem a identificação, registro e a rastreabilidade dos bovinos e é nisto que Santa Catarina acredita”, explicou o Secretário.

CARNETEC

Exportação de carne bovina de MT para a China bate recorde em setembro

As exportações de carne bovina produzida em Mato Grosso para a China em setembro registraram o melhor resultado desde 1996, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea)

O estado exportou 7,7 mil toneladas equivalente carcaça de carne bovina para a China em setembro, gerando faturamento de US$ 32 milhões para os frigoríficos mato-grossenses. No total, Mato Grosso exportou 35,8 mil toneladas de carne bovina em setembro, com faturamento de US$ 112,9 milhões. “Este cenário é animador para os frigoríficos mato-grossenses, principalmente porque 78,6% dos frigoríficos são SIF (registro de Serviço de Inspeção Federal) e 21,4% SIE (Serviço de Inspeção Estadual)”, disse o Imea em relatório divulgado nesta semana. Mato Grosso foi o estado com o maior número de plantas de carne bovina habilitadas pela China na mais recente lista de autorizações para exportações divulgada pelo país asiático em setembro. Seis frigoríficos do estado foram habilitados, elevando para sete o número total de plantas autorizadas a exportar carnes para a China. O número de animais abatidos em setembro caiu para 485,4 mil, ante 525,9 mil em agosto, reduzindo a oferta doméstica de carne, segundo o Imea.

CARNETEC

Mercado de reposição em alta no Maranhão

A pouca disponibilidade de animais na maior parte do estado tem resultado em valorizações contínuas nas categorias de reposição. Em média, desde janeiro a alta acumulada foi de 14,5%

Analisando o mesmo período, com a oferta restrita e a necessidade das indústrias em manter suas programações de abate, o preço do boi gordo subiu 9,4%. Desta forma, o poder de compra do recriador/invernista teve uma piora de 4,4%, considerando a média de todas as categorias. Tomando o início do ano como referência, a maior valorização foi para o bezerro de ano anelorado (6@), sendo a alta de 14,9%. Para esta categoria, em janeiro/19, com a venda de um boi gordo de 18@ compravam-se 2,04 bezerros de ano, atualmente compra-se 1,94. Piora de 4,8% no poder de compra do recriador. Em curto prazo, apesar da pouca oferta de animais, enquanto as chuvas estão em ritmo desacelerado, a demanda mais contida deve segurar as cotações.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

dólar vai a mínima em 2 meses, a R$ 4,03

O dólar caiu na quarta-feira, para o menor nível em dois meses, com o mercado embalado pela aprovação da reforma da Previdência no Senado e a expectativa de ingressos de recursos decorrentes de leilões de petróleo

O dólar à vista caiu 1,05%, a 4,0329 reais na venda, menor patamar para fechamento desde 21 de agosto (4,0314 reais na venda). Na mínima do dia, a cotação foi de 4,0296 reais. Após idas e vindas, o Senado concluiu nesta a votação em segundo turno da reforma da Previdência, que agora já pode ser promulgada após publicação. O foco agora se volta para outras ações, como a PEC paralela da reforma da Previdência para Estados e municípios e a reforma administrativa. Além das reformas, analistas têm citado expectativas de ingressos de recursos dos leilões do pré-sal e privatizações como argumento para um cenário em que o dólar pelo menos se estabilize abaixo das máximas recentes na casa de 4,16 reais. “Vemos chance de 17 bilhões de dólares em fluxo até o quarto trimestre”, disseram profissionais do Morgan Stanley em nota. Na B3, onde os negócios com derivativos cambiais vão até as 18h, o contrato de dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 1,3% por volta de 17h40, a 4,0335 reais. As vendas da moeda dos EUA foram alimentadas ainda pelo dia de fraqueza do dólar no exterior tanto contra divisas fortes quanto frente a emergentes.

REUTERS

Ibovespa SOBE com início de temporada de balanços

O Ibovespa subiu pela terceira sessão seguida na quarta-feira, em dia marcado pelo início da divulgação de balanços do trimestrais de empresas no índice e com investidores animados após a aprovação no Senado da reforma da Previdência

O principal índice da bolsa paulista subiu 0,15%, a 107.543,59 pontos. O volume financeiro da sessão somou 17 bilhões de reais. O Itaú BBA destacou que o Ibovespa abriu espaço para testar novos patamares. Após idas e vindas, atrasos e algumas derrotas para o governo, o Senado concluiu na quarta-feira a votação em segundo turno da reforma da Previdência, que agora já pode ser promulgada depois de publicada. O BTG Pactual destacou que daqui para a frente o que fará preço serão os resultados do terceiro trimestre. Analistas avaliam que os indicadores de bolsa já não estão baratos, assim, o diferencial de cada gestor estará no seu grau de seletividade. Após a sessão, Localiza, EDP Brasil e CSN divulgam seus balanços do terceiro trimestre. Pela manhã, a WEG divulgou seus números, que foram bem recebidos pelo mercado.

REUTERS

EMPRESAS

JBS adquire italiana Brianza Salumi

Negócio foi feito por meio da Rigamonti, especializada em bresaola

A italiana Rigamonti, controlada pela JBS, adquiriu a também italiana Brianza Salumi, especializada em presuntos com menos sal. De acordo com a publicação “Giornale di Sondrio”, a Brianza faturou cerca de 15 milhões de euros no ano passado. Procurada, a JBS não comentou. Por ser uma aquisição de valor inexpressivo para o porte do grupo brasileiro, a companhia não é obrigada a divulgar a transação. Conforme o jornal italiano, a Rigamonti faturou 130 milhões de euros no ano passado. É um montante ínfimo para a JBS, cujas vendas anuais superam a casa dos R$ 190 bilhões. Criada em 1913 por Francesco Rigamonti, a empresa italiana que pertence à JBS é uma das maiores produtoras de bresaola, embutido muito consumido na Itália. O Brasil é o maior fornecedor de cortes de carne bovina para a produção de braseola no país europeu.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Destino:China

Os produtores de carne suína dos EUA, Brasil e Europa continuarão a se beneficiar em 2020 do surto de peste suína africana que atingiu a China, segundo o analista sênior de commodities Aakash Doshi, do Citigroup

Ele estima que o país asiático importará um recorde de 3,5 milhões a 4 milhões de toneladas desses mercados no ano que vem. As importações de carne de frango e bovinos também devem aumentar. A doença, fatal para os porcos – mas inofensiva para os humanos -, se espalhou por todas as províncias chinesas, além do Vietnã, Mianmar, Coreia do Sul e outros países. “É improvável que a disseminação seja resolvida em 2020 e, em vez de melhorar, a situação se deteriorou”, disse Doshi. Em razão do surto, o preço da carne suína na China disparou.

Dow Jones Newswires

Exportações catarinenses de frango caíram 27,6%

Apesar disso, em setembro ocorreu alta de 1,25% em relação ao mês anterior

As exportações de carne de frango in natura de Santa Catarina registraram queda de 27,63% em setembro, na comparação com o mesmo mês em 2018. As informações são da Secretaria da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural do estado, divulgadas em boletim. Em setembro, Santa Catarina exportou 84,68 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada). O resultado também representa alta de 1,25% em relação ao mês anterior. Em termos de receitas, o estado exportou US$ 148,84 milhões em setembro, queda de 2,12% em relação ao mês anterior e de 23,43% na comparação com setembro de 2018. De janeiro a setembro, Santa Catarina exportou 993,52 mil toneladas de carne de frango, com faturamento de US$ 1,73 bilhão, aumento de 13,69% em quantidade e de 18,36% em valor, quando comparado ao mesmo período de 2018. O estado de Santa Catarina foi responsável por 33,77% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos três primeiros trimestres do ano.

AVICULTURA INDUSTRIAL

Bom outubro para as exportações de carne suína

Os embarques somaram US$ 97,3 milhões no período, o que já quase supera o número de outubro de 2018

As exportações brasileiras de carne suína em outubro tiveram bom desempenho e cresceram 56,3% até a terceira semana de outubro. Os embarques somaram US$ 97,3 milhões no período, o que quase supera o número de outubro de 2018 – naquele período, a soma foi de US$ 97,8 milhões. Com isso, a média diária deste mês ficou em US$ 6,9 milhões, contra US$ 4,4 milhões de outubro do ano passado. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. Os dados se tornam mais positivos quando se observa a quantidade de carne suína embarcada. Isso porque, apesar do crescimento de 56,3% nas exportações – em valores –, o volume cresceu bem menos, a 19,1%. A explicação está no preço bem maior pago pela tonelada de carne suína em outubro deste ano, na comparação com 2018. De acordo com os dados da Secex, a tonelada de carne suína brasileira custou US$ 1,801 em outubro de 2018. Agora, o valor está em US$ 2,364,4. O aumento foi de 31,3%.

SUINOCULTURA INDUSTRIAL

Alta do dólar e do milho inflam custo de produção de suínos e reduzem ganhos esperados com ampliação das compras chinesas

Segundo Valdomiro Ferreira – Presidente APCS, as expectativas de exportação estavam mais altas. “O crescimento das exportações é bastante interessante, mas a expectativas era de um volume melhor e mais rápido, isso demonstra um pouco de cautela em relação à produção de suínos no Brasil”

As tabelas de crescimentos da APCS indicam que até setembro o país exportou 456 mil toneladas de carne suína. “Esse número já foi alcançado em 2016, em 2017 e 2018 ficamos abaixo deste número, portanto o crescimento com base na China volta o Brasil aos números de 2016. A expectativa do setor em função da China é que nós pudéssemos ultrapassar a casa de 750 mil toneladas para 2019, o que a gente está imaginando que nós vamos atingir com certeza em 2020”, afirma. O volume de compras da China está crescente. Em 2019 teve um aumento de 34,41% nas compras, mas também ficou abaixo do esperado. “É porque a China fez um grande abate de suíno e acabou se estocando de carne. A partir de setembro diminuiu o estoque e a China entra no mercado para trazer carnes importadas de outros países. Por isso que nós estamos acreditando nesse último trimestre de 2019 com maiores volumes e principalmente para 2020”, explica. O especialista destaca que a situação é diferente de 2016. Há três anos o país tinha o mercado Russo que representavam cerca de 60% das exportações. Atualmente os números da China representam quase 40%, mas a diferença é que o mercado com chineses pode ser considerado temporário. “A capacidade de recuperação dos chineses é muito rápida. Por isso que precisamos pensar que nos próximos dois anos o mercado será chinês, porém daqui 3 ou 5 anos já estarão recuperados. Por isso o trabalho que as indústrias estão fazendo para conseguir novos mercados é essencial”, afirma.

APCS

INTERNACIONAL

China habilita mais 14 fábricas de carne bovina da Irlanda

Com isso, sobe para 21 o número de plantas irlandesas habilitadas a vender para o mercado chinês

O governo chinês anunciou a habilitação de mais 14 plantas de carne bovina na Irlanda para acesso exportação ao país asiático. Com isso, subiu para 21 o número de plantas irlandesas de bovinos aprovadas para embarques. A delegação chinesa realizou auditorias nas fábricas irlandesas de processamento de carne bovina em setembro de 2019.

PORTAL DBO

Com investimento chinês de US$ 10 mi, frigorífico argentino reabre após 9 anos

Planta deve ser voltada para exportação de carne bovina para a China. Capacidade de abate está estimada em 300 cabeças por dia para o mercado externo

Com investimento de grupo chinês de US$ 10 milhões, o frigorífico “La Muralla China S.A” foi reaberto na terça-feira, 22, na Argentina após 9 anos inatividade, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina. Antes, a indústria atuava sob o nome de Tomas Arias. A planta deve ser voltada para exportação de carne bovina para a China. Enquanto não obtém habilitação, a empresa atenderá o consumo doméstico. A capacidade da indústria está estimada em abate de 300 cabeças por dia para exportação para o país asiático e 100 cabeças por dia para mercado interno. A pasta estima que a reabertura da planta vai proporcionar 400 postos de trabalho.  “Este ano já temos 66 plantas (habilitadas para exportar para a China) e estamos gerenciando o credenciamento de mais 30 plantas. Também abrimos o mercado dos Estados Unidos depois de 17 anos e pela primeira vez na história conseguimos exportar carne bovina e ovina para o Japão”, disse Ministro da Agricultura do país, Luis Miguel Etchevehere. Dados do governo argentino apontam que hoje a China é o principal comprador da carne bovina produzida no país. De janeiro a agosto, 233.557 toneladas do produto foram vendidas para o país asiático, volume 102,2% a mais que em igual período de 2018.

ESTADÃO CONTEÚDO

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