CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1106 DE 23 DE OUTUBRO DE 2019

abra

Ano 5 | nº 1106| 23 de outubro de 2019

 

NOTÍCIAS

Solução para o passivo do Funrural será apresentada nesta quarta

A proposta de remissão do passivo do Funrural deve ser apresentada nesta quarta-feira, 23 por técnicos da equipe econômica ao Ministro Paulo Guedes (Economia), e depois será enviada para apreciação do Congresso Nacional, segundo o deputado federal Jerônimo Goergen (Progressistas-RS)

“Amanhã [quarta-feira], a equipe técnica apresenta para o Ministro [Paulo Guedes] a solução [para o passivo do Funrural] e ele dará o encaminhamento, ou seja, a remessa da proposta para o Congresso Nacional”, disse Jerônimo Goergen ao AGROemDIA. O parlamentar gaúcho é autor de projeto de lei que propõe a remissão do passivo do Funrural. Desde 2017, Jerônimo, a Andaterra e a Abrafrigo, entre outras entidades, vêm negociando com o Congresso Nacional e o governo a extinção desse passivo. A cobrança do retroativa do Funrural é resultado de insegurança jurídica criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com Jerônimo, a Andaterra e a Abrafrigo. Em 2010/2011, a Corte declarou o tributo inconstitucional, mas mudou de entendimento em 2017, quando considerou constitucional o imposto. Desde então, Jerônimo e os produtores da base rural, mobilizados pela Andaterra e pela Abrafrigo, têm buscado o apoio do governo e do Legislativo para reverter o que consideram “uma cobrança injusta”, já que milhares de produtores e adquirentes da produção agrícola deixaram de recolher o tributo baseados nas decisões de 2010/2011 do STF. Durante a campanha eleitoral, o então candidato Jair Bolsonaro se comprometeu em buscar uma solução para o passivo do Funrural. Depois de eleito, o presidente determinou à equipe econômica que encontrasse uma alternativa para resolver o problema, o que deve ocorrer com a apresentação da proposta nesta quarta-feira.

AGROEMDIA

Altas no mercado do boi gordo

Na última terça-feira (22/10), os preços do boi gordo subiram em oito das trinta 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria

Em São Paulo, as cotações ficaram estáveis na comparação dia a dia. Porém, vale ressaltar que há ofertas de compra de até R$3,00/@ acima da referência para bovinos que atendam aos requisitos do mercado chinês. Para as demais regiões, o destaque é para Redenção-PA e Sul da Bahia, onde a cotação da arroba do boi gordo subiu 1,6% e 1,3% respectivamente, para pagamento a prazo, frente a ontem. Na média das 32 praças pesquisadas, desde o início do mês, o preço do boi gordo subiu 2,7%. As maiores altas aconteceram no Oeste do Maranhão, Paragominas-PA e Acre, cujas altas foram de 5,1%, no período, nas três regiões.

SCOT CONSULTORIA

Carne bovina subiu no varejo

Os preços da carne bovina vendida no varejo subiram na última semana

Na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, a alta foi de 0,3% tanto em São Paulo como também no Paraná e no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, os preços ficaram estáveis no período. A alta, em plena segunda quinzena do mês reforça a tendência de melhora nas vendas esperada para os últimos meses do ano.

SCOT CONSULTORIA

Exportação de carne bovina atinge 108,4 mil t em outubro, aponta Secex

As exportações de carne bovina “in natura” do Brasil renderam US$ 476,4 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 34 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 108,4 mil toneladas, com média diária de 7,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.396,10

Na comparação com setembro, houve alta de 36% no valor médio diário da exportação, ganho de 31,4% na quantidade média diária exportada e alta de 3,5% no preço. Na comparação com outubro de 2018, houve ganho de 41,4% no valor médio diário, alta de 25,3% na quantidade média diária e ganho de 12,9% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Agência SAFRAS

Preços recordes para o boi gordo

Indicador Esalq atinge a máxima de R$ 164,60; na B3, contrato para maio bate R$ 177/@

Os preços do boi gordo nos mercados físico e futuro se mantêm em patamares firmes, influenciados sobretudo pela baixa oferta de animais terminados e pelo aquecimento das exportações. Na segunda-feira, 21 de outubro, o Indicador Esalq/B3/Cepea (praça paulista, valor à vista) fechou a R$ 163,90/@, com recuo de 0,43% em relação ao preço de sexta-feira, quando este índice bateu novo recorde histórico, fechando a R$ 164,60/@. Na bolsa de mercadorias B3, o contrato com entrega para novembro fechou cotado em R$ 171@ no pregão de ontem, com alta de R$ 0,75 em relação ao dia anterior. Os papéis com vencimento em dezembro bateram R$ 173,70/@, com ligeiro avanço na comparação diária. Outro destaque fica para a movimentação do contrato de maio do ano que vem, marcando a máxima em R$ 177/@ na última quinta-feira (17), mas devolvendo parte dos ganhos no pregão da última sexta-feira, quando encerrou em R$ 175,60/@ (alta acumulada de 1,8% na semana).

PORTAL DBO

ECONOMIA

Ibovespa sobe mais de 1%

O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% na terça-feira, acima de 107 mil pontos, favorecido pela expectativa de aprovação final da reforma da Previdência no Congresso e com as ações de bancos e da Petrobras entre os principais suportes positivos

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,28%, a 107.381,11 pontos, perto da máxima da sessão, de 107.420,73 pontos. O volume financeiro somava 16,67 bilhões de reais. A perspectiva de aprovação no Congresso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda as regras de acesso às aposentadorias respaldou a trajetória de alta do Ibovespa, com agentes de mercado chamando a atenção para o potencial transformacional à economia. O viés otimista para as ações brasileiras ainda encontrou de pano de fundo o IPCA-15 nesta terça-feira, que reforçou o prognóstico de novos cortes nos juros no Brasil, embora acima do esperado, o que motivou ajustes nos contratos de DI. Investidores também estão na expectativa da temporada de resultados de terceiro trimestre das empresas brasileiras, com a agenda desta semana contemplando os números das gigantes Petrobras e Vale, entre outros nomes com relevante peso no Ibovespa. O Diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer, também acrescentou que, apesar de superar os 107 mil pontos pela primeira vez, “o Ibovespa ainda está distante das máximas em dólar, o que o torna atrativo aos estrangeiros, que ainda estão afastados da bolsa paulista”. O recorde intradia do Ibovespa em dólar é de 45.150,49 pontos, registrada em maio de 2008. Na máxima desta sessão, o Ibovespa chegou a 26.417,27 pontos. No fechamento, a pontuação em dólares foi de 26.331,16. Spyer afirmou ver o Ibovespa buscando 124 mil pontos no fim deste ano, conforme a pauta econômica do governo avançar e o estrangeiro voltar. Até o último dia 18, o saldo de estrangeiros no segmento secundário estava negativo em 32 bilhões de reais em 2019.

REUTERS

Dólar tem queda contra real em meio a otimismo sobre Previdência; exterior ajuda

O dólar operou em queda de 1,33% na terça-feira, descendo à casa de 4,07 reais, nas mínimas em duas semanas, com expectativas positivas do mercado sobre a votação final da proposta da reforma da Previdência no Senado

O dólar futuro também mostrava forte queda na sessão, recuando 1,45%, a 4,0725 reais. A queda da moeda norte-americana ganhou força depois que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um parecer do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) favorável à reforma da Previdência, abrindo caminho para votar ainda nesta terça-feira em plenário da Casa o segundo turno da proposta. Na terça o Banco Central não vendeu nenhum contrato de swap cambial reverso, de oferta de 10.500, e nem dólar à vista, de oferta de até 525 milhões de reais. Com isso, a autarquia vendeu todos os 10.500 contratos de swap cambial tradicional ofertados na sessão, em leilão de rolagem do vencimento dezembro de 2019. No cenário externo, o ambiente também era mais positivo para ativos mais arriscados, apesar das incertezas em torno da votação do acordo do Brexit. Outras moedas emergentes pares do real, como a lira turca e o peso mexicano, também se valorizavam contra o dólar, enquanto a libra recuava frente à moeda norte-americana antes da votação do texto do Brexit pelo Parlamento britânico ainda nesta terça-feira. O peso chileno mostrava recuperação parcial depois da forte queda da véspera, motivada por violentos protestos no país.

REUTERS

Arrecadação federal arrefece em setembro após 5 meses de altas

A arrecadação do governo federal ficou praticamente estável em setembro, com alta real de 0,06% sobre igual mês de 2018, a 113,933 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal na terça-feira.

Este foi o desempenho mais fraco no ano desde março, quando a arrecadação teve queda na comparação com o mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o dado de setembro representou o melhor para o mês desde 2014 (+118,829 bilhões de reais), na série da Receita corrigida pela inflação. Membros da equipe econômica já tinham dito que a arrecadação havia vindo abaixo das expectativas em setembro, com frustração de 1,8 bilhão de reais. Segundo o Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Malaquias, o mês foi marcado por compensações tributárias maiores e também pelo recolhimento menor do que o esperado do Imposto de Renda Pessoa Jurídica por estimativa. Ele avaliou, contudo, que o desempenho não marca uma tendência. No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação geral teve alta real de 2,15%, a 1,129 trilhão de reais. A arrecadação das receitas administradas pela Receita, por sua vez, teve crescimento de 1,91% nos nove meses acumulados, a 1,083 trilhão de reais. Para o ano, a expectativa da Receita é de elevação de 1,5%. Com o desempenho positivo, aliado à forte arrecadação de receitas extraordinárias esperadas com leilões de petróleo, o Secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, já sinalizou que o déficit primário do governo central deve ficar abaixo de 100 bilhões de reais este ano, com larga folga em relação à meta de um rombo de 139 bilhões de reais.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Ministra discute abertura de mercado de miúdos suínos para a China

Miúdos suínos estão na lista dos itens que o Brasil busca incluir na pauta de exportações para a China em negociações com autoridades chinesas nesta semana, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na terça-feira (22).

A Ministra da Agricultura Tereza Cristina está negociando a ampliação das exportações brasileiras para incluir também material genético avícola, entre outros produtos agrícolas. O Brasil quer diversificar as vendas para a China, um importante mercado consumidor que está adquirindo grandes volumes de proteína animal brasileira neste ano para suprir o consumo interno, diante dos casos de peste suína africana que afetam o rebanho daquele país. Frigoríficos brasileiros já podem exportar cortes de carne suína com osso, desossados e gorduras para a China, mas o comércio de miúdos ainda não é permitido, segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

CARNETEC

INTERNACIONAL

Exportações uruguaias de carne cresceram 8% até outubro

As exportações de carne uruguaia cresceram 8% entre janeiro e 12 de outubro passado – comparado com o mesmo período do ano passado -, impulsionadas pelo aumento do preço internacional do produto.

Do total de vendas, 84% foram de carne bovina, com preço médio de US $ 3.774 por tonelada e exportação total de US $ 1.388 milhões. Em relação ao valor das vendas, em segundo lugar, os miúdos foram posicionados com US $ 86 milhões. O terceiro lugar no ranking de exportação foi para subprodutos com receita de US $ 68 milhões e o quarto para ovinos com US $ 43 milhões – US $ 4.466 por tonelada aproximadamente. A quantidade total de exportações do setor de carnes é concluída com carne de porco, aves e outros produtos. A China foi o principal destino das exportações de carne uruguaia, uma vez que esse mercado assumiu 57% do total a um preço médio de US $ 953 milhões. Ugal, da Pando Fridge, observou que a China se tornou mais exigente com o produto por dois motivos: primeiro por causa do aumento constante no poder de compra, especialmente na classe média chinesa, que determina uma maior demanda por proteína; e segundo, porque a disseminação da peste suína africana, que reduziu bastante a disponibilidade de carne nos países afetados. No entanto, deve-se notar que a economia do gigante asiático está desacelerando. Outros destinos de exportação foram a União Europeia com 15%, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte – composto pelos Estados Unidos, México e Canadá – com 14%, o Mercosul representou 5% das vendas externas e Israel 2%

El País Digital

Maiores informações:

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

Powered by Editora Ecocidade LTDA

041 3088 8124

https://www.facebook.com/abrafrigo/

 

abrafrigo

Leave Comment