Consumidores dos EUA são favoráveis à rotulagem do país de origem da carne

Quase nove em cada dez consumidores dos EUA são a favor da rotulagem do país de origem para a carne fresca, de acordo com uma pesquisa recente

A pesquisa, divulgada pela Consumer Federation of America, mostrou que a grande maioria dos americanos é bastante a favor, exigindo que a carne seja rotulada com informações ainda mais específicas sobre o nascimento, a criação e o processamento dos animais. Oitenta e nove por cento dos entrevistados eram fortemente ou um pouco favorável à exigência de que os vendedores de alimentos indiquem na embalagem o país de origem da carne fresca que eles vendem, enquanto 88% dos adultos eram fortemente ou um pouco favorável à exigência de que os vendedores de alimentos indiquem na embalagem país ou países em que os animais nasceram, foram criados e foram processados.

A rotulagem do país de origem foi exigida nos EUA até o final de 2015, quando a Organização Mundial do Comércio (OMC) determinou que esses requrimentos discriminavam o gado canadense e mexicano. No mês passado, o Ranchers-Cattlemen Legal Action Fund, United Stockgrowers of America (R-CALF USA) e Cattle Producers of Washington (CPW) apresentaram uma ação judicial contra o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na tentativa de forçá-lo a reintroduzir a rotulagem do país de origem. O processo alega que os regulamentos do USDA, permitindo que as carnes bovina e suína sejam classificadas como “produtos domésticos” – mesmo quando esses produtos de carne foram importados de outros países – confundem consumidores e prejudicam os produtores americanos, além de violar a Lei de Inspeção de Carne que exige que os produtos de carne de animais nascidos, criados e abatidos em outros países, antes de serem importados para os EUA, devem incluir o país de origem.

Fonte: GlobalMeatNews.com

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