CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1427 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2021

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Ano 7 | nº 1427| 18 de fevereiro de 2021

 

NOTÍCIAS

Oferta restrita de animais mantém boi gordo no patamar de R$ 304 a arroba

A estabilidade no mercado segue pautada pela oferta restrita de animais a pasto, cenário que deve durar até a última semana de março 

O mercado físico de boi gordo teve preços estáveis na quarta-feira, 17. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios segue pautado pela restrição de oferta, cenário que não deve mudar até a última semana de março, quando haverá oferta mais significativa de animais terminados a pasto. No atacado, os preços da carne bovina voltaram a recuar, sinalizando para uma potencial mudança das estratégias dos frigoríficos, que podem exercer pressão na compra de gado, dado o difícil escoamento da carne no atacado. A demanda doméstica permanece enfraquecida, enquanto há questionamentos em torno do volume exportado no decorrer de fevereiro, com foco na China em época de Ano Novo Lunar. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 304 – R$ 305. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 294, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 295. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 302 a arroba. No mercado atacadista, os preços da carne bovina caíram, reflexo do arrefecimento da demanda. “Os frigoríficos voltam a se deparar com margens apertadas, e podem alterar suas estratégias de aquisição de boiadas durante a semana”, disse Iglesias. Com isso, o corte traseiro caiu para R$ 20,20 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 15,50 o quilo, assim como a ponta de agulha.

AGÊNCIA SAFRAS

Falta boi no campo e sobra carne na prateleira

IHS Markit, Scot e Agrifatto mostram que diante baixa oferta de boiadas e o ritmo fraco da demanda pela carne vermelha, muitos frigoríficos evitam efetivar novas compras de animais

Enquanto os volumes de abates atingem mínimas históricas devido à falta de animais terminados e à dificuldade da indústria frigorífica em passar para frente (atacado/varejo) o aumento de custos gerado pela disparada da arroba do boi gordo, a carne bovina emperra nas gôndolas dos supermercados brasileiros, relata a Agrifatto. “No varejo, os cortes do traseiro não escoam, enquanto as peças dos dianteiros e pontas – preferência das classes com menor poder aquisitivo – demonstram mínima liquidez, informa a consultoria. Segundo a IHS Markit, diante baixa oferta de boiadas e o ritmo fraco da demanda pela carne vermelha, muitos frigoríficos evitam efetivar novas compras de matéria-prima a valores mais altos, o que resulta em lentidão no mercado pecuário. No momento, a arroba do boi gordo gira ao redor de R$ 300 no mercado paulista, o que significa que, pelo menos por enquanto, a indústria não obteve sucesso na tentativa das últimas semanas em estabelecer uma pressão baixista aos preços de balcão. Para piorar a situação dos frigoríficos, o enfraquecimento da demanda doméstica, além do ritmo menor dos embarques de carne bovina, abriu espaço para novas quedas nos preços finais da proteína bovina, reflexo do baixo poder aquisitivo da população, ainda fortemente abalada pela crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19. “A baixa oferta de boiada gorda e a dificuldade por parte das indústrias em repassar os custos operacionais aos demais elos da cadeia produtiva vem gerando um impasse enorme no setor”, relata a IHS Markit. Na avaliação da consultoria, embora se tenha a expectativa de crescimento na oferta de animais terminados a pasto nos próximos meses, os níveis de preços do boi gordo devem se manter elevados durante 2021, sustentados principalmente pelos altos valores dos animais de reposição e também pelo avanço dos custos com nutrição.

PORTAL DBO

Alta no preço do couro bovino

Apesar da demanda mais comedida, a oferta restrita resultou em mais uma semana de alta no mercado do couro verde

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no Rio Grande do Sul, o preço do couro verde primeira linha subiu 7,8% em sete dias e está cotado, em média, em R$1,94/kg, livre de imposto. No Brasil Central, o produto está cotado, em média, em R$1,82/kg, nas mesmas condições. Alta de 7,1% em uma semana. Na comparação anual, houve alta de 304,4%. Até a primeira semana de janeiro, o Brasil exportou diariamente 1,67 mil toneladas de couro, volume 25,3% menor que no mesmo período de 2020 (2,24 mil toneladas), no entanto, o preço pago por tonelada subiu 34,0% na comparação anual (US$3,25 mil/t) (Secex). Para o curto prazo, a expectativa é de que a oferta restrita mantenha as cotações firmes.

SCOT CONSULTORIA

Consulta pública sobre habilitação de estabelecimentos no Dipoa termina em 26/02

Ainda restam oito dias para os interessados em participar da consulta pública sobre os procedimentos de habilitação de estabelecimentos nacionais registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) à exportação e o trânsito de produtos de origem animal, aberta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em janeiro 

A proposta tem por objetivo “simplificar e desburocratizar a emissão de certificação sanitária para o trânsito de matérias-primas e produtos de origem animal, detalhar o processo de emissão de certificação pelas unidades administrativas do Mapa, com atribuições para certificação sanitária; dar transparência e segurança ao processo de certificação sanitária; e garantir a inocuidade, conformidade e rastreabilidade dos produtos de origem animal certificados, possibilitando atender a demandas específicas no controle da cadeia produtiva e requisitos de países importadores”, detalhou o Mapa em nota. A certificação sanitária de produtos de origem animal é um tema amplamente discutido entre os diversos países e segue as diretrizes estabelecidas no âmbito do Codex Committee on Food Import and Export Inspection and Certification Systems (CCFICS) do Codex Alimentarius, continuou o ministério. O texto proposto pode ser acessado até o dia 26 de fevereiro neste link. Os estabelecimentos precisam ser registrados no Dipoa. Segundo o Mapa, as sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para ter acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA), por meio do endereço: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

CARNETEC

MT: criadores estão preocupados com importação

“É preciso analisar o impacto dessa atitude com profundidade”, diz Acrimat

Criadores de Mato Grosso, maior produtor nacional de carne, estão preocupados com a autorização do Ministério da Agricultura para a importação de bovinos e bubalinos de países que integram o Mercosul, como Uruguai, Argentina e Paraguai. As regras foram estabelecidas em julho de 2019, tanto para animais adquiridos para abate imediato quanto para gado de engorda. Entidades destacam que não foram consultadas. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) destaca que é preciso analisar o impacto dessa atitude com profundidade. “Com a seca que atingiu o Estado de Mato Grosso nos últimos dois anos, com mais impacto no ano passado, alguns setores da cadeia produtiva da pecuária cogitam a possibilidade de importar animais para abate. A informação, não confirmada pelo ministério” diz o Presidente, Oswaldo Pereira Ribeiro Jr. Para ele este assunto também acende um debate sobre a sanidade animal no Estado e a manutenção de regras para atingir o status de febre aftosa sem vacinação. O último caso da doença no Mato Grosso foi há 25 anos. “Abrir para a importação nos colocaria em risco; pode ocorrer a reinserção de doenças entre o nosso rebanho, e isso é algo que nos preocupa”, enfatiza o dirigente. Em termos nacionais, o Brasil conta com um serviço de defesa sanitária certificado e auditado pela OIE, o que permite ao país comercializar sua carne para mais de 150 nações. “As chuvas estão voltando agora, e a recuperação de pasto só agora está se mostrando eficiente, o que nos dá a segurança em dizer que até março ou abril teremos animais prontos para abate”, acrescenta Ribeiro. Do total do rebanho mato-grossense, que hoje chega a 30,1 milhões de cabeça. 85% são criados em pasto, e 15% em confinamento, o que assegura, com a retomada da normalização do regime de chuvas e a consequente recuperação das pastagens a entrega de animais prontos para abate nesse período.

CARNETEC

Exportações de carne bovina podem fechar abaixo de fev/20

Além da latência de compras por parte da China em pleno feriadão de Ano Novo Lunar, há pouca oferta de animais para abate que estejam no padrão exportação

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Camex) do Governo Federal, divulgadas na quarta-feira (17) os resultados das exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada até a segunda semana de fevereiro estão aquém do esperado. Conforme explica o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os dados acenderam um sinal de alerta e mostram uma falta de oferta de animais para abate fora do padrão de exportação para a China. “Isso é complicado, porque as exportações foram muito importantes no ano passado para uma curva ascendente de preços no mercado interno, e com estes resultados atuais, é possível que este mês se encerre com resultados abaixo do que foi fevereiro de 2020”, disse. O faturamento por média diária foi de US$ 20479,854, quantia 24,72% menor do que fevereiro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve recuo de 4%. No caso das toneladas por média diária, foram 4498,6239, queda de 26,77% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se uma retração de 4,5%. Já o preço pago por tonelada, US$ 4552,470, foi 2,81% maior do que o praticado em fevereiro do ano passado. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve leve alta de 0,6%. A receita obtida com as exportações de carne bovina nos dez dias úteis de fevereiro de 2021, US$ 204.798,54, representam 42% do total obtido em todo o mês de fevereiro de 2020, que foi 489.658,449. No caso do volume embarcado, as 44.986,239 toneladas são 40,7% do total exportado em fevereiro do ano passado, que foi de 110.579,672.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar sobe ante pares com alta no varejo dos EUA e foco em juros dos Treasuries

O dólar se valorizou ante os pares na quarta-feira, 17, impulsionado por um avanço maior do que o esperado das vendas no varejo dos Estados Unidos em janeiro, o que sinaliza uma recuperação da economia americana, no momento em que o número de novos casos de covid-19 começa a diminuir 

Além disso, a recente alta nos juros dos Treasuries, devido ao aumento das expectativas de inflação no país, torna a moeda mais atrativa. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 105,90 ienes, o euro recuava a US$ 1,2043 e a libra cedia a US$ 1,3865. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante seis pares, registrou alta de 0,49%, a 90,951 pontos.

ESTADÃO CONTEÚDO

Ibovespa se recupera apoiado em commodities, atinge máxima em 4 semanas

O principal índice da Bovespa reagiu após uma abertura negativa, com Vale e Petrobras entre as líderes de ganhos, refletindo um repique global dos preços de commodities e menores temores de alta de juros nos Estados Unidos após a ata do Federal Reserve

O Ibovespa avançou 0,78%, para 120.355,79 pontos, maior nível em quatro semanas. O giro financeiro da sessão, marcada pelo vencimento dos contratos de opções de Ibovespa, atingiu 52,7 bilhões de reais. A aposta numa recuperação mais robusta da economia global ganhou força, após a divulgação de dados de vendas no varejo e de produção industrial, ambos de janeiro, acima das expectativas no Estados Unidos. O receio de que um aumento de juro esteja a caminho diante de uma esperada alta da inflação nos EUA, o que manteve os principais índices de Wall Street no vermelho durante boa parte da sessão, foi aliviado à tarde quando na ata da última reunião, o Fed se comprometeu com a política monetária acomodatícia. De todo modo, no Brasil o aumento da previsão de inflação, explicitada no boletim Focus, fez a maior parte do mercado passar a ver alta da Selic ainda neste ano, diante da “renovação do auxílio emergencial, da desaceleração mais modesta da atividade no primeiro trimestre e da nova alta das commodities no mercado internacional”, afirmou o Banco Inter em relatório. As commodities, aliás, foram a locomotiva do Ibovespa, com alta das cotações do petróleo e de metais, entre outros, levando para cima as ações de empresas domésticas ligadas a elas.

REUTERS 

Analistas do mercado aumentam pela sexta semana seguida a projeção para a inflação de 2021

De acordo com o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, o IPCA deve terminar o ano com alta 3,62%; estimativa para o PIB foi reduzida para avanço de 3,43%

Os economistas do mercado financeiro aumentaram, pela sexta semana seguida, a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2021. O Relatório de Mercado Focus, divulgado na quarta-feira, 17, pelo BANCO CENTRAL, mostra que a projeção para o IPCA deste ano passou de alta de 3,60% para 3,62%. A estimativa para o índice em 2022 continuou em 3,49%. O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%.  A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2021, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50% e a de 2023, 3,25%, com a mesma margem de 1,5 ponto de tolerância. Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016. Os analistas reduziram a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano, de alta de 3,47% para elevação de 3,43%. Para 2022, o mercado financeiro manteve a previsão de expansão de 2,50% na atividade econômica. Os economistas seguem prevendo alta na Selic em 2021. A expectativa do mercado para a taxa no fim deste ano ficou passou de 3,50% ao ano para 3,75%. Para o fechamento de 2022, a projeção foi mantida em 5% ao ano.

O ESTADO DE SP 

FRANGOS & SUÍNOS

ABPA comemora abertura do Camboja para carne suína brasileira

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre a abertura do mercado do Camboja para a carne suína do Brasil 

A abertura é válida para cortes in natura e processados de carne suína de indústrias habilitadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Brasil, informou a ABPA na quarta-feira (17). De acordo com o Presidente da ABPA, Ricardo Santin, o país do Sudeste Asiático com pouco mais de 15 milhões de habitantes está em intenso processo de urbanização e incremento da renda per capita, o que influencia o potencial de crescimento de consumo per capita de carne suína, hoje em 10 kg anuais por habitante. “O Camboja é uma nação emergente produtora de suínos, mas que recentemente foi impactada por casos de Peste Suína Africana. Neste contexto, o Brasil deve se firmar como um parceiro sólido para complementar a demanda local, auxiliando a segurança alimentar da população cambojana”, disse Santin em nota.

CARNETEC 

Frango: exportações tiveram queda até o momento em fevereiro

As exportações de carne de frango do Brasil são menos dependentes do mercado Chinês, ausente no momento por celebração de feriado prolongado

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Camex) do Governo Federal, divulgadas nesta quarta-feira (17) os resultados das exportações de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas nos primeiros dez dias úteis de fevereiro recuou em relação ao mesmo mês do ano passado e à semana anterior, mas menos que as proteínas concorrentes. Conforme explica o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as exportações de carne de frango brasileiras têm menos dependência do mercado chinês, ainda que este abocanhe uma fatia de 17% do total embarcado pelo Brasil. “Isso significa que, mesmo a China estando mais ausente do mercado por conta do feriadão do Ano Novo Lunar, nós temos outros países que seguem atuantes como, por exemplo, Japão e países do Oriente Médio. Inclusive, é preciso observar de perto como será a recuperação econômica destes parceiros comerciais que podem fomentar mais as exportações do frango brasileiro”, disse. O faturamento por média diária foi de US$ 24.790,1048, quantia 12,86% menor do que fevereiro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve recuo de 7,6%. No caso das toneladas por média diária, foram 16.978,877, redução de 6,70% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se uma queda de 5,2%. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.460,055, foi 6,60% inferior ao praticado em fevereiro do ano passado. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve baixa de 2,4%. A receita obtida com as exportações de carne de frango até a segunda semana de fevereiro, US$ 247.901,048, representam 48,5% do total obtido em todo o mês de fevereiro de 2020, que foi de US$ 512.061,862. No caso do volume embarcado, as 169.788,773 toneladas são 51,8% do total exportado em fevereiro do ano passado, que foi 327.569,117.

AGÊNCIA SAFRAS 

Embarques de carne suína até a 2ª semana do mês dão sinais de otimismo

Os resultados estão dentro do esperado e atingiram bons níveis, alterando positivamente os preços da carne no Brasil

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Camex) do Governo Federal, divulgadas na quarta-feira (17), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até a segunda semana de fevereiro ultrapassou em mais de 56% tanto em receita quanto em volume o desempenho atingido em fevereiro do ano passado. A receita obtida com as exportações de carne suína nos dez dias úteis de fevereiro, US$ 80.316,578, representa 56% do montante obtido em todo o mês de fevereiro de 2020, que foi de US$ 143.279,025. No caso do volume embarcado, as 33.994,739 toneladas são 58,5% do total exportado em fevereiro do ano passado, um total de 58.121,971. Conforme explica o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, é uma sinalização otimista que, inclusive, tem puxado para cima os preços da carne suína no mercado interno. “A variação semanal é normal, já que desde o último dia 10 a China está mais ausente das negociações por causa do feriadão do Ano Novo Lunar. Isso já era esperado, e a expectativa é de que este mês se encerre com resultados semelhantes aos obtidos em fevereiro de 2020”, disse. O faturamento por média diária nos primeiros dez dias úteis de fevereiro foi de US$ 8.031,657, quantia 0,90% maior do que fevereiro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 15%. No caso das toneladas por média diária, foram 3.399,473, avanço de 5,28% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 13%. Já o preço pago por tonelada, US$ 2362,617 nos dez dias úteis do mês, é 4,16% inferior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 2,6%.

AGÊNCIA SAFRAS 

INTERNACIONAL

Suíça Lidl passa a incluir a classificação do bem-estar animal nas embalagens de carne

É uma classificação idêntica à eficiência energética dos eletrodomésticos, mas aqui aplicada ao bem-estar animal. O Lidl na Suíça vai passar a incluir nas embalagens de carne um rótulo que irá guiar os consumidores na escolha das carnes. A classificação junta vários fatores e tem sempre em conta a forma como os animais viveram

Este rótulo apenas está disponível nas embalagens de carne fresca. Na classificação são tidos em conta se os animais foram alimentados com medicamentos ou antibióticos, a forma como foram transportados e até abatidos. Às carnes com uma melhor classificação será atribuída a letra A, com uma cor verde mais escura. Já as piores ficam com a letra D e com uma cor mais alaranjada. Pelo meio estão as letras B, com um verde mais claro, e a C, a amarelo. “Esta é uma oportunidade de decidir comprar um artigo de forma mais fácil, rápida e consciente e, assim, criar mais transparência no que diz respeito ao bem-estar animal”, explicou o Andreas Zufelde, Diretor Comercial e de Marketing da Lidl Suíça, citado pelo “European Supermarket Magazine”. Cesare Sciarra, da Swiss Animal Welfare Competence Center, disse também estar satisfeito com esta iniciativa da marca. “Os clientes têm a oportunidade de tomar decisões mais conscientes”. Estes novos rótulos vão estar disponíveis nas 150 lojas da Suíça a partir da primavera.

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