CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1336 DE 07 DE OUTUBRO DE 2020

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Ano 6 | nº 1336| 07 de outubro de 2020

 

NOTÍCIAS

Preços do boi gordo seguem elevados e ritmo dos negócios aumenta

Com a aproximação do ápice do consumo de carne bovina, a expectativa é de um movimento elevado na oferta de animais

O mercado físico do boi gordo registrou preços estáveis nas principais praças de produção e comercialização do país na terça-feira, 6. Segundo o analista de Safra & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o volume de negócios registrado no atual patamar de preços é considerado bom. A oferta de animais oriundos de confinamento deve aumentar em outubro, fator que pode limitar altas expressivas nos preços. “Os frigoríficos já sinalizam para uma posição mais confortável de suas escalas de abate. Para o último bimestre, com a aproximação do ápice do consumo de carne bovina, a expectativa é de um movimento mais consistente de alta”, diz o analista. Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 259 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 255 a arroba. Em Dourados, Mato Grosso do Sul, a cotação foi de R$ 252. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 250 a arroba. Já em Cuiabá, Mato Grosso, o valor negociado ficou em R$ 244 a arroba. No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda indica para alguma alta nos preços, com a entrada da massa salarial na economia acelerando a reposição entre as cadeias. Quanto às exportações, a expectativa é de um bom ritmo de embarques no último trimestre, com presença marcante da China no mercado. Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 19,25 o quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi gordo: mercado firme

Em São Paulo, o ritmo dos negócios foi menor no mercado do boi gordo na última terça-feira (6/10) e o preço da arroba ficou estável na comparação dia a dia

Segundo levantamento da Scot Consultoria, boiadas que atendem ao mercado interno foram negociadas em R$256,00/@, considerando o preço bruto. Animais que atendem o mercado externo ficaram cotados em R$260,00/@. Com negócios pontuais nestes preços para boiadas destinadas ao mercado interno. Já em Dourados-MS, a dificuldade em compor as escalas de abate elevou em R$2,00/@ a cotação do boi gordo e da novilha gorda na região. O boi gordo ficou cotado em R$250,00/@, preço bruto e à vista, variação diária de 0,8%. Para a novilha, os negócios estão em R$240,00/@, preço bruto e à vista, variação diária de 0,4%. Em Paragominas-PA, os preços também subiram. O boi gordo ficou cotado em R$252,00/@, preço bruto e à vista, alta na comparação dia a dia de R$2,00/@ ou 0,8%.

SCOT CONSULTORIA

Mais uma semana de alta nos preços do sebo bovino

A valorização do óleo de soja contribuiu com a maior demanda pelo sebo bovino na produção de biodiesel. Por outro lado, a pandemia colaborou com um aumentou na produção de produtos de higiene, fatores que explicam esse cenário de preços firmes no mercado do sebo 

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no Rio Grande do Sul, o produto apresentou alta de 6,3% em sete dias e está cotado, em média, em R$5,90/kg, livre de impostos. No Brasil Central, o produto está cotado, em média, em R$5,88/kg, nas mesmas condições, incremento de 6,3% no mesmo período. Para o curto prazo, o viés é de alta, impulsionado pela competição dos setores por essa matéria prima.

SCOT CONSULTORIA 

ECONOMIA 

Dólar fecha em alta com exterior arisco por Trump e ruídos domésticos

O dólar fechou em alta na terça-feira, voltando a ficar colado da marca psicológica de 5,60 reais, influenciado pela piora global em ativos de risco em meio a dúvidas sobre um novo pacote de auxílio nos Estados Unidos, em dia de ruídos fiscais também no Brasil. O dólar à vista subiu 0,54%, a 5,5979 reais na venda, devolvendo parte da queda de 1,75% da véspera.

REUTERS

Ibovespa fecha em queda seguindo exterior

As ações brasileiras fecharam na terça-feira em queda, seguindo o movimento global, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, interromper negociações para novo pacote de alívio aos efeitos da Covid-19 para depois das eleições

Após ter chegado a superar os 97 mil pontos no começo da sessão, o principal índice acionário doméstico perdeu força e fechou em baixa de 0,49%, a 95.615,03 pontos. O giro financeiro da sessão somou 27,7 bilhões de reais. O humor do mercado mudou rapidamente após o anúncio de Trump pelo Twitter. Todos os três principais índices de ações dos EUA viraram bruscamente para baixo com a notícia. Em Wall Street, o Dow Jones caiu 1,34%, o S&P 500 perdeu 1,4% e o Nasdaq caiu 1,57%. O jantar entre o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, animou o mercado, com ambos sinalizando alinhamento para tocar a pauta econômica do governo, principal em relação à agenda de reformas e ao Renda Cidadã. No melhor momento, o Ibovespa chegou a avançar quase 1,4%. Mas mesmo o ânimo com o cenário doméstico esmoreceu, após a notícia de que a nova proposta do Renda Cidadã deve ser adiada.

REUTERS

Fuga de investidores do Brasil mais que dobra em 2020

Fluxo total estrangeiro cairá de US$ 59 bi em 2019 para US$ 11 bi; teto de gasto é teste para a volta do interesse das aplicações de risco em 2020 deve mais do que dobrar em relação ao registrado em 2019

No total, o saldo entre aplicações e retiradas de não residentes ficará negativo em US$ 24 bilhões (R$ 134 bilhões) entre janeiro e dezembro. Em 2019, as saídas somaram US$ 11,1 bilhões (R$ 62 bilhões). Para investimentos direcionados ao setor produtivo, geralmente de longo prazo e voltados à ampliação de empresas comerciais e industriais, o Brasil também atrairá bem menos dinheiro neste ano: cerca de US$ 49 bilhões, ante US$ 73 bilhões em 2019 Somando diferentes tipos de entradas e saídas, o Brasil terá um fluxo positivo de dinheiro estrangeiro em 2020 de apenas US$ 11 bilhões, bem abaixo dos US$ 59 bilhões de 2019. Segundo previsões atualizadas do IIF (Institute of International Finance), que reúne 450 bancos e fundos de investimento em 70 países, as maiores saídas de capital do Brasil estão concentradas em ações e outros títulos de empresas, cujo saldo entre entradas e saques somará cerca de US$ 18 bilhões em 2020. No ano passado, as retiradas nesses itens foram de apenas US$ 2,7 bilhões. O restante das saídas, aproximadamente US$ 6 bilhões, referem-se a investidores que deixaram de aplicar, principalmente, em títulos relacionados ao endividamento do país, como papéis da dívida pública. No ano passado, esses saques já haviam atingindo US$ 8,4 bilhões. A redução ocorre em um ano em que os países ricos lançaram pacotes trilionários para injetar liquidez em suas economias —um dinheiro que, em muitos casos, acaba “vazando” para economias que oferecem boas chances de retorno. Não foi esse o caso do Brasil. Segundo Martín Castellano, Chefe do Departamento de Pesquisas do IIF para a América Latina, a desvalorização do real em relação ao dólar até tem tornado os ativos brasileiros baratos para os investidores. No acumulado deste ano, o dólar se valoriza quase 40% frente ao real. Em uma situação normal, seria a hora de os estrangeiros comprarem ações e títulos brasileiros, desembolsando menos dólares para adquirir ativos em reais. A situação das contas públicas do Brasil, no entanto, tem desencorajado esse movimento —e estimulado os saques. Para os investidores, o risco seria comprar o ativo hoje e o real se desvalorizar ainda mais; ou a Bolsa embicar para baixo em um eventual quadro de desarranjo macroeconômico provocado pelo alto endividamento do setor público. “A fragilidade fiscal continua sendo o calcanhar de Aquiles do Brasil. Ao contrário de outros países na região, o mecanismo de controle do gasto público brasileiro ainda é muito novo e está para ser testado”, diz Castellano, referindo-se ao teto de gastos que limita a correção das despesas públicas à inflação de 12 meses anteriores. “A percepção dos investidores sobre a habilidade do governo brasileiro em manejar a situação fiscal no resto deste ano e em 2021 será fundamental para determinar o comportamento dos investidores mais à frente”, diz.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/10/fuga-de-investidores-do-brasil-mais-que-dobra-em-2020.shtml

FOLHA DE SP

EMPRESAS

JBS e Liga do Araguaia firmam parceria para produzir mais em área menor

A JBS se juntou a um grupo de pecuaristas do oeste de Mato Grosso para tentar intensificar o uso da terra e, desta forma, reduzir a pressão pela abertura de novas áreas de Cerrado para formação de pasto 

Por meio da Friboi – braço pecuário da empresa – firmou parceria com a Liga do Araguaia, que reúne 62 fazendas pecuaristas no Vale do Araguaia, correspondendo a 149 mil hectares de pastagens e um rebanho estimado de 130 mil cabeças. O Coordenador Executivo da Liga do Araguaia, José Carlos Pedreira de Freitas, conta que a ideia, no âmbito do projeto batizado de “Rebanho Araguaia”, é a JBS/Friboi subsidiar parte do trabalho de consultorias no sentido de transferir às fazendas interessadas práticas de gestão e de intensificação pecuária. Segundo Pedreira, o projeto, que começou em agosto, deve ter duração de três anos. No primeiro ano, a Friboi subsidia 80% dos custos das consultorias para o pecuarista; no segundo ano, 50% e, no terceiro, 20%. A redução gradativa do porcentual subsidiado ocorrerá porque, ao longo do processo, se espera que o criador esteja cada vez mais especializado tanto em gestão quanto em intensificação do uso da terra, garantindo maior rentabilidade. “No caso da gestão, foi contratada a consultoria Inttegra e, para intensificação com base em integração lavoura-pecuária (ILP) e adubação de pastagem, a Ímpar Consultoria no Agronegócio”, explicou o executivo. “Além disso, há parceria com o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) para transferir instruções sobre boas práticas socioambientais além de bem-estar animal.” O Diretor de Relacionamento com Pecuaristas da Friboi, Fábio Dias, acrescenta que o objetivo é fazer com que as fazendas pecuárias “melhorem suas métricas ligadas à gestão e à produtividade”. Desta forma, com os resultados de gestão, zootécnicos e agronômicos, a Friboi pretende comprovar que fazendas sustentáveis “dão mais dinheiro e produzem mais de verdade”. “Vamos provar isso com os números”, afirma. Ele diz ainda que, dentro do projeto, os participantes poderão escolher se querem adotar apenas a técnica de adubação de pastagem ou a integração lavoura-pecuária – na qual culturas de grãos se alternam com pasto, o que contribui para reformar a área e garantir renda extra com a lavoura, embora a atividade-fim seja o gado. “Independentemente do que escolherem, as propriedades também vão ter de melhorar a gestão”, reforça. De acordo com Pedreira, inicialmente 12 propriedades das 62 que compõem a Liga do Araguaia foram selecionadas para participar do Rebanho Araguaia. “Isso no primeiro ano. No segundo ano, mais 10 ingressarão e, no terceiro ano, o total deve alcançar 30.”

Estadão Conteúdo

FRANGOS & SUÍNOS

Aurora faz proposta para comprar unidade de aves da Chapecó

A Cooperativa Central Aurora Alimentos informou que apresentou na terça-feira proposta para aquisição da unidade industrial de abate e processamento de aves pertencente à Massa Falida da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, localizada em Xaxim (SC), segundo comunicado enviado pela empresa

A proposta foi entregue ao Juízo de Falências da Comarca de Chapecó que, nas próximas semanas, deve decidir a respeito, acrescentou a companhia. A Aurora, que arrenda a planta industrial desde 2012, foi a única empresa a apresentar proposta de compra no prazo estabelecido pela Justiça. “A decisão leva em conta que a agroindústria tem grande importância na geração de empregos e no fomento à economia regional”, disse. A unidade emprega diretamente 2.379 trabalhadores, está habilitada para exportar para vários mercados e tem capacidade para abate de 191.000 frangos por dia, ou 47,7 milhões de aves por ano.

REUTERS 

Comparativo de preços da carne de frango entre 2012 e 2020: mercado interno x exportação

Embora esteja sendo exportada, neste ano, por valores cerca de um quarto menores que os de oito anos atrás (média 2012: US$1.964,64/t; média 2020: US$1.475,00/t, aproximadamente), na conversão para a moeda brasileira a carne de frango registra valorização de mais de 90% (média 2012: R$3.839,87/t; média 2020: R$7.336,24/t)

Já o produto resfriado comercializado internamente (referência: grande atacado da cidade de São Paulo) registrou menos da metade dessa valorização: pouco mais de 40%. Pois foi negociado, em 2012, por valor médio ligeiramente inferior a R$3,00, enquanto neste ano, graças ao melhor desempenho dos últimos meses, alcançou (janeiro/setembro) a média de R$4,25/kg. Porém, o que aparenta ser um expressivo ganho do frango exportado é decorrência, apenas, da valorização do dólar que, comparativamente ao primeiro semestre de 2012 (US$1,86), fechou o mesmo período de 2020 com um valor mais de 150% superior (R$4,88).

AGROLINK

TECNOLOGIA

Covid-19 vai acelerar automação dos frigoríficos

Os Estados Unidos, o Canadá e o Brasil, todos grandes produtores e exportadores de carnes, adotaram tecnologias em ritmo mais lento que locais como o Norte da Europa ou o Japão, ficando atrás de outras indústrias na automatização das operações. A concentração de surtos de Covid-19 nos frigoríficos das Américas reflete, em parte, a grande dependência do setor nas condições de trabalho “ombro a ombro”

Assim que os surtos de coronavírus entre trabalhadores fecharam diversas unidades de processamento de carnes no Canadá, Henry Mizrahi passou a ver um novo futuro para a Lesters Foods, fábrica de salsichas para cachorros-quentes que ele comanda em Montreal. Mizrahi faz planos para instalar um braço robótico capaz de mover pacotes para embarques em grandes contêineres, permitindo que os trabalhadores mantivessem uma distância maior entre eles. A Lesters, uma pequena empresa privada, está investindo milhões de dólares em um projeto de cinco anos para ampliar a automação. “A maneira com que elaboramos as plantas funcionou até agora, mas agora precisamos fazer mudanças dramáticas”, disse Mizrahi, Presidente da empresa, que existe há 89 anos e também é reconhecida por sua carne defumada. Acelerar as mudanças rumo à automação pode resultar no aumento da segurança alimentícia e da segurança nas fábricas. Mas planos como esse são acompanhados por custos que alguns consideram impagáveis durante períodos econômicos difíceis, e os trabalhadores temem que estejam sendo substituídos – não protegidos. Tyson Foods, Smithfield Foods, JBS e diversas outras grandes empresas do ramo têm planos de automação em andamento, segundo representantes das companhias. As unidades de processamento de carnes representam apenas US$ 1 bilhão das vendas anuais globais de serviços de automação, segundo a distribuidora Cantrell Gainco, uma pequena fatia dos cerca de US$ 215 bilhões movimentados nos negócios de automação industrial. Mas o interesse dos frigoríficos norte-americanos está aumentando. Desde que a pandemia se espalhou pela América do Norte, a Cantrell Gainco, que está sediada no Estado da Georgia e vende produtos de desossa de frangos da fabricante japonesa Mayekawa, recebeu o dobro de consultas em relação aos níveis normais, disse Russ Stroner, Vice-Presidente global de vendas. Em comunicado, a Mayekawa afirmou que as vendas globais de suas partes de robô que desossam frangos devem avançar de US$ 32 milhões em 2019 para US$ 45 milhões em 2021, incluindo comercializações para as norte-americanas Tyson, Sanderson Farms e Peco Foods. No Brasil, a Frimesa, quarta maior processadora de carne suína do país, intensificou seus esforços de automação em meio ao avanço da pandemia. Os planos apontavam para investimentos de R$ 20 milhões por ano em automação, mas agora o programa pode receber um aumento anual de 5% – e sem a inclusão compras únicas de equipamentos caros, como robôs, disse Claudecir dos Santos, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. A fábrica da Frimesa em Assis Chateaubriand, em construção no Paraná, terá cinco robôs, que custam cerca de 500 mil euros (US$ 586 mil) cada. Eles vão realizar tarefas como a abertura dos peitos dos animais, que são cortados ao meio.

https://www.beefpoint.com.br/covid-19-vai-acelerar-automacao-dos-frigorificos/

Agência Reuters

INTERNACIONAL

Nova onda de paralisações de fábricas de carnes é improvável, afirma CEO da JBS USA

Verificações de temperatura e testes com trabalhadores ajudaram os frigoríficos a reduzir as taxas de infecção de Covid-19 entre os funcionários da fábrica, disse Andre Nogueira, CEO da gigante de carne bovina e suína

A JBS, unidade do conglomerado brasileiro JBS SA, além de outras grandes empresas de carne, instalaram pontos de verificação de temperatura automatizados, distribuíram equipamentos de segurança para os trabalhadores da fábrica e colocaram divisórias entre algumas estações de trabalho para detectar os sintomas da Covid-19 e evitar a sua disseminação nas unidades de processamento. ssas mudanças ocorreram no momento em que milhares de infecções em funcionários em março e abril forçaram a JBS, Tyson Foods Inc., Cargill Inc., entre outras companhias de carne, a fechar temporariamente as suas instalações para conter surtos. “Estou bastante confiante de que não teremos o tamanho da interrupção que vimos em abril e maio”, disse Nogueira, no Fórum Global de Alimentos do The Wall Street Journal, realizado remotamente na segunda-feira. Os esforços da empresa ajudaram a incutir algum senso de segurança entre os trabalhadores em suas tarefas diárias, disse Mark Lauritsen, chefe de processamento, embalagem e fabricação de alimentos do United Food & Commercial Workers Union, que representa os trabalhadores da fábrica da JBS. No entanto, Lauritsen alertou para a possibilidade de uma segunda onda do vírus. “No fundo de nossas mentes, todos nós sabemos que existe um potencial para uma segunda onda”, disse Lauritsen em uma entrevista. “O que sabemos sobre a Covid-19 é que um caso pode se expandir rapidamente para centenas”, acrescentou. A JBS está realizando “testes de vigilância” entre os trabalhadores da planta de processamento, para monitorar eventuais sinais de infecções pela Covid-19, ressaltou Nogueira. A empresa também monitora os níveis de infecção nas comunidades do entorno de suas fábricas, o que pode orientar a quantidade de testes que a empresa realiza entre a sua força de trabalho. “O número de positivos nas fábricas nos últimos dois ou três meses tem sido muito baixo”, disse o executivo. A JBS, a Tyson e outras empresas de carne estão aumentando o investimento em sistemas automatizados de processamento de carne que poderiam tornar os trabalhadores da fábrica mais produtivos ou, eventualmente, reduzir a dependência de cortadores de carne. Nogueira disse que a JBS espera investir cerca de US$ 200 milhões anualmente no desenvolvimento de tais sistemas nos próximos anos. “Não há dúvida de que mais automação está chegando”, disse ele.

The Wall Street Journal

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