CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1273 DE 08 DE JULHO DE 2020

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Ano 6 | nº 1273| 08 de julho de 2020

 

ABRAFRIGO

 

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 08/07/2020 | Edição: 129 | Seção: 1 | Página: 5

Órgão: Atos do Poder Executivo

DECRETO Nº 10.419, DE 7 DE JULHO DE 2020

Regulamenta a alínea “e” do § 1º do art. 9º da Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e altera o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, para dispor sobre a inspeção ante mortem e post mortem de animais. Veja no link:

http://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-10.419-de-7-de-julho-de-2020-265632739

PUBLICAÇÃO|LEI 14.020/2020 – Principais regras do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda

Segue análise da CNI quanto a Lei 14.020/2020, publicada ontem, que estabelece as regras aplicáveis para o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda a partir da data de sua publicação. Veja no link:

https://conexaotrabalho.portaldaindustria.com.br/publicacoes/detalhe/trabalhista/-geral/lei-140202020-principais-regras-do-programa-emergencial-de-manutencao-do-emprego-e-da-renda/ 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo: dificuldade de compra em preços menores

A pressão de baixa sobre as cotações nas ordens de compra das indústrias paulistas surte pouco efeito

Embora a demanda esteja fraca, a oferta de gado, por outro lado está limitada, fator que tem contido as pressões negativas e impedindo recuos na cotação da arroba. Em São Paulo, a referência para o boi comum ficou estável na última terça-feira (7/7) na comparação dia a dia, em R$220,00/@, bruto e à vista. As escalas de abate atendem, em média, três dias. Em Dourados-MS, algumas indústrias da região, as que estão com escalas de abate mais confortáveis, aproveitam o momento para testar o mercado e abriram as compras derrubando a cotação em R$2,00/@. O boi gordo ficou cotado em R$210,00/@, considerando o preço bruto, a prazo, R$209,50/@, com desconto do Senar, e R$207,00/@ com desconto do Funrural e Senar. O volume de compras foi irrisório. A expectativa fica por conta da reação do consumo de carne bovina no mercado interno com o recebimento dos salários e dos auxílios ao longo dessa semana.

SCOT CONSULTORIA 

Boi gordo: ‘Tendência é de alta pontual nos preços esta semana’

Segundo a Safras, a oferta de animais terminados permanece restrita e a demanda chinesa continua muito efetiva para proteínas animais brasileiras 

Os preços do boi gordo seguem firmes no mercado físico brasileiro, de acordo com a consultoria Safras. “O ambiente de negócios sugere para pontual alta dos preços no restante da semana. A oferta de animais terminados permanece restrita, da mesma maneira que a demanda chinesa permanece muito efetiva para proteínas animais brasileiras”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, outro ponto que precisa ser considerado o processo de reabertura dos restaurantes e de outros estabelecimentos na capital de São Paulo. “Mesmo que a demanda não esteja no mesmo patamar de antes da pandemia, esse processo acelera a reposição entre atacado e varejo”, afirma. Na capital paulista, os preços do mercado à vista estão em R$ 219 por arroba. Em Uberaba (MG), ficaram em R$ 214 a arroba. Em Dourados (MS), os preços ficaram em R$ 211 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 211 a arroba. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 197 a arroba. No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, há chances de aumento nos preços conforme o consumo for se aquecendo com o relaxamento das medidas distanciamento social no maior centro consumidor do Brasil. A ponta de agulha ficou em R$ 12. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,60 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS 

ECONOMIA 

Dólar fecha em alta em meio a intensa volatilidade

O dólar fechou em alta ante o real na terça-feira, ao fim de uma sessão de grande volatilidade em meio a um dia de cautela tanto no mercado externo, quanto no doméstico

Operadores seguiram comentando sobre a menor liquidez no câmbio local, que manteve o mercado suscetível a operações pontuais de poucos players, movimento que em parte decorre e ao mesmo tempo alimenta a volatilidade. O dólar à vista BRBY subiu 0,63%, a 5,3856 reais na venda. Na B3, o dólar futuro DOLc1 tinha valorização de 0,47%, a 5,3900 reais, às 17h07. De acordo com análise técnica da XP Investimentos, o dólar futuro está em tendência de alta. A casa considera que, acima dos 5,388 reais, a cotação buscaria 5,513 reais ou 5,986 reais. Os suportes estão em 5,133 reais e 4,821 reais. O dólar à vista abriu em alta e bateu logo no começo dos negócios a máxima do dia —de 5,4027 reais, ganho de 0,95%. A moeda acelerou os ganhos por volta de 12h20, já alguns minutos depois de o Presidente Jair Bolsonaro dizer que seu teste para coronavírus havia dado positivo. As mesas de operações começaram a comentar sobre a saúde do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que estivera com Bolsonaro na segunda-feira. Roberto Campos, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos, avaliou que a menor liquidez tem tido papel relevante no aumento da volatilidade cambial. A autoridade monetária tem sinalizado que o próximo movimento na Selic será um corte residual. O juro básico nominal está na mínima recorde de 2,25% ao ano e sua sucessiva queda vinha sendo associada à performance mais fraca da taxa de câmbio. Na segunda-feira, Campos Neto disse que a expectativa da autoridade monetária é que o que chamou de novo equilíbrio entre juro mais baixo e taxa de câmbio mais desvalorizada tende a persistir no país “durante um tempo”.

REUTERS 

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros

A MARFRIG ON terminou com elevação de 7,92%, em sessão positiva para o setor de proteínas na bolsa. JBS ON avançou 2,82% e MINERVA ON valorizou-se 2,85%

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,19%, a 97.761,04 pontos. O volume financeiro no pregão somou 25,4 bilhões de reais. Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de mais de 2% e no maior patamar em quatro meses, em meio a perspectivas positivas de recuperação econômica pós-Covid-19 e com intenso noticiário corporativo no país. “Esse ânimo desenfreado criou as condições para que hoje houvesse essa realização de lucros”, afirmou o analista Ilan Albertman, da Ativa Investimentos. A queda das ações no Brasil acompanhou o viés nas bolsas norte-americanas, onde o S&P 500 fechou em baixa de 1%, após cinco pregões de alta, maior série de ganhos neste ano, e novo aumento nos casos de coronavírus nos EUA. No Brasil, o anúncio de que o Presidente Jair Bolsonaro está com Covid-19 também ocupou as atenções, embora, na bolsa, profissionais do segmento de renda variável tenham observado um impacto limitado. A notícia, segundo um gestor ouvido pela Reuters, traz alguma incerteza e qualquer efeito relevante no mercado dependerá da evolução do quadro de saúde do Presidente.

REUTERS 

PIB do agronegócio cresceu 3,78% no primeiro quadrimestre, dizem CNA e Cepea

Em abril, contudo, houve desaceleração em razão dos reflexos negativos da pandemia

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 3,78% no primeiro quadrimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, apontam cálculos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). O avanço foi impulsionado por uma alta de 8,22% observada no segmento primário (“dentro da porteira”), diretamente influenciada por mais uma colheita recorde de soja na safra 2019/20. Mas, segundo estudo, de janeiro a abril deste ano os resultados foram positivos em todos os segmentos. Houve crescimentos de 3,98% na área de serviços, de 0,97% em insumos e de 0,44% na frente agroindustrial. Segundo CNA e Cepea, Tanto a agricultura quanto a pecuária avançaram no primeiro quadrimestre — de 1,72% e 8,01%, respectivamente. “No segmento primário agrícola, os produtos que se destacaram em termos de altas de preços foram milho, café, cacau e arroz, com altas superiores a 20%, além de soja, trigo, mandioca e cana”, informou a CNA. “Já o bom comportamento do segmento primário pecuário é reflexo dos preços elevados em 2020, com destaque para boi gordo, suínos e ovos. O resultado reflete um efeito inercial da forte elevação ao longo de 2019, relacionada à peste suína africana”, disse a entidade — que observou, contudo, que a demanda doméstica por carnes continua a ser afetada pela crise decorrente da pandemia. Exatamente por causa da covid-19, o crescimento do PIB do agronegócio no mês de abril caiu para 0,36%, nível abaixo do registrado nos três meses anteriores. Nesse caso, afirmou a CNA, “todos os segmentos registraram alta, exceto a agroindústria, que teve queda de 1,08%, pressionada pela base agrícola”. “Nesse mês, que foi o primeiro marcado em sua totalidade pelos efeitos das medidas relacionadas ao coronavírus, houve forte queda de produção da agroindústria de base agrícola, com baixas acentuadas para móveis e produtos de madeira, biocombustíveis, têxteis e vestuário e bebidas. Ao contrário, os segmentos de insumos e primário cresceram no mês, 0,46% e 3,26%, respectivamente”, diz o estudo.

VALOR ECONÔMICO 

EMPRESAS 

Marfrig lança programa de crédito para apoiar retomada de bares e restaurantes

A Marfrig Global Foods aportará cerca de 50 milhões de reais em um programa para contribuir com a recuperação de seus clientes de food service no Brasil, setor bastante afetado pelas medidas de isolamento decorrentes da crise do novo coronavírus

Intitulado de #TMJMarfrig, o programa buscará apoiar mais de 5 mil micros e pequenos bares, restaurantes, lanchonetes, padarias e churrascarias no Brasil, com a ampliação no prazo de vencimento das faturas e aumento, em até três vezes, no limite de crédito para compras de clientes parceiros. “Entendemos que a retomada do food service (no Brasil) será similar ao que está acontecendo ao redor do mundo… sem dúvida é uma retomada lenta e gradual”, disse à Reuters o Diretor da área de food service na companhia, Marcelo Proença. Para ele, a possível morosidade neste processo de recuperação justifica a necessidade de um suporte financeiro. Com base em um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Proença destacou que houve queda de mais de 75% na receita deste setor desde o início da quarentena no país, em meados de março. A pesquisa ainda indica que 62% dos estabelecimentos estão com dificuldades para repor os estoques para a reabertura e 40% têm menos de um mês de visibilidade sobre o futuro do negócio. Desde a última semana, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo avançaram na flexibilização da quarentena e permitiram a reabertura de bares e restaurantes. Para a Marfrig, o percentual de queda na demanda vinda do canal food service durante a pandemia foi de 35%. O setor representou cerca de 17% dos negócios da companhia no primeiro semestre de 2020. O Diretor ainda afirmou que não haverá uma regra única para a aplicação do programa de créditos. Prazos de pagamento e valores serão negociados caso a caso, conforme o histórico de relacionamento do cliente com a companhia. Além disso, somente os clientes que mantiveram regularidade e relacionamento comercial com a empresa nos dez meses anteriores ao início da pandemia poderão acessar o benefício. Os impactos da pandemia fizeram com que a demanda interna por carne bovina recuasse, na contramão do cenário de extremo otimismo verificado no mercado internacional, puxado pelas compras da China. Somente nos seis primeiros meses do ano, as importações chinesas da proteína bovina do Brasil saltaram quase 150% e o país asiático foi destino de 57% dos embarques brasileiros no período. No caso da Marfrig, as exportações responderam por 65% da receita gerada na operação América do Sul durante o primeiro trimestre deste ano.

REUTERS 

FRANGOS & SUÍNOS 

Exportação de carne suína do Brasil avança 37% no 1º semestre puxada pela China

As exportações de carne suína do Brasil avançaram 37% no primeiro semestre de 2020 em comparação com igual período do ano anterior, atingindo 479,4 mil toneladas, em meio à firme demanda asiática, disse a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na terça-feira

Os embarques, considerando produtos in natura e processados, geraram receita de 1,076 bilhão de dólares no período, alta de 52,5% ante 2019, acrescentou a ABPA. Segundo comunicado da entidade, as vendas para a Ásia tiveram crescimento de 83,1% nos seis primeiros meses do ano, a 374,5 mil toneladas — ou cerca de 78% do total embarcado. Principal destino da proteína brasileira, a China importou 230,7 mil toneladas do produto no primeiro semestre, avanço de 150,2% no ano a ano. O movimento é similar ao verificado nas aquisições de carne bovina do Brasil pelo país asiático, que saltaram 148% no período, segundo dados da Abrafrigo. Os números da ABPA sobre a China não incluem as exportações para Hong Kong, que no primeiro semestre importou 92,9 mil toneladas de carne suína, alta de 18,6% no ano a ano, o que faz do território o segundo maior cliente do Brasil. “Os impactos gerados na Ásia pela peste suína africana desde 2018 continuam a ditar o ritmo das importações da região”, disse em nota o Presidente da ABPA, Francisco Turra, mencionando a doença que dizimou metade da criação de porcos da China, a maior do mundo, impulsionando as aquisições de proteínas pelo país no mercado externo. Considerando apenas junho, foram exportadas 96,1 mil toneladas de carne suína, alta de 50,4% na comparação anual, com receita de 198 milhões de dólares, 43,4% superior à de junho de 2019.

REUTERS 

Exportações de frango sobem 1,7% no semestre

Segundo a ABPA, as exportações de carne de frango do Brasil tiveram variação positiva mais tímida no primeiro semestre de 2020, de 1,7% na comparação anual, com embarques de 2,106 milhões de toneladas entre janeiro e junho

A receita somou 3,144 bilhões de dólares no período, queda de 8,8% frente aos seis primeiros meses do ano passado. Em junho, as exportações foram 12,4% inferiores às de igual período de 2019, atingindo 341,9 mil toneladas, enquanto a receita somou 446,5 milhões, recuo de 30,95%. A ABPA não divulgou mais detalhes sobre a retração nos resultados do mês passado. A entidade destacou que a China também continua como principal cliente do Brasil no mercado da proteína de frango, importando 346,3 mil toneladas no primeiro semestre, alta de 32%. O Diretor-Executivo da associação, Ricardo Santin, afirmou em nota que o setor teve médias mensais superiores às realizadas no primeiro semestre de 2019, acrescentando que vendas para países da África e do Oriente Médio também ajudaram a dar sustentabilidade à indústria.

REUTERS

Rabobank vê aumento na produção brasileira de carne de frango no 3º tri

O Rabobank espera que uma melhora na demanda por carne de frango no segundo semestre eleve a produção em meados do terceiro trimestre deste ano, segundo relatório divulgado à imprensa na segunda-feira (06)

A produção brasileira de carne de frango no primeiro trimestre ficou 3% acima da registrada no mesmo período do ano passado, segundo o banco. Nos meses seguintes, a forte queda no consumo doméstico de carne de frango, especialmente no segmento de food service, devido às medidas de contenção do coronavírus levaram a indústria a reduzir o ritmo de produção. Desde então, a demanda doméstica no varejo e no segmento de food service vem mostrando recuperação, levando a um aumento nos preços. O preço do frango congelado no varejo no último dia 9 de junho estava 2% acima do registrado no mês anterior, segundo o Rabobank. “Isso é resultado de um melhor equilíbrio entre oferta e demanda”, disse o banco no relatório. O Rabobank também espera que o aumento na oferta de milho com a colheita da segunda safra reduza os custos com nutrição animal.

CARNETEC

INTERNACIONAL 

China impõe tarifas adicionais à carne bovina australiana

A China aumentou as tarifas sobre as importações australianas de carne bovina e sugere um aumento nas tarifas do leite em pó integral no final de 2020

Segundo uma matéria da ABC News, o imposto sobre carne bovina aumentaria de 4,8% para 12% no restante de 2020. O analista de carne australiano Simon Quilty explicou que o aumento retirará as tarifas preferenciais acordadas sob o Acordo de Comércio Livre China Austrália (ChAFTA), desencadeando uma Salvaguarda Agrícola Especial (SSG). Este ano, a salvaguarda foi fixada em 179.687 toneladas de carne bovina, volume atingido em 30 de junho. Apesar de a Austrália ter desencadeado a salvaguarda, uma porta-voz do Departamento de Agricultura disse que junho foi o primeiro mês em que tarifas preferenciais caíram desde que o ChAFTA foi promulgado em 2015. “O crescimento sem precedentes das exportações australianas de carne bovina para a China no ano acumulado indica que o volume atingiu o limite já este ano”, disse ela. “Os dados de previsão mostram que o SSG do leite em pó integral provavelmente também será acionado ainda este ano”. Quilty disse à ABC News que o impacto do aumento das tarifas já está sendo sentido na indústria de carne bovina da Austrália. “A Nova Zelândia e a Costa Rica estão agora com tarifas zero [na China], mas o Brasil, Argentina, Uruguai e Canadá estão com 12%”, disse Quilty. “Os importadores chineses já pediram aos exportadores australianos que renegociassem contratos já existentes no sistema ou, em alguns casos, procuraram cancelar contratos, o que sabemos ser um verdadeiro não-não no mercado”. Quilty explicou que a economia chinesa está com dificuldades, e a capacidade dos importadores de repassar o imposto de custo mais alto aos consumidores chineses é quase impossível. Ele espera que as tarifas preferenciais sejam restabelecidas a partir de janeiro de 2021 antes de serem completamente removidas pelo ChAFTA até 1 de janeiro de 2024.

ABC News 

Exportação de carne bovina dos EUA atinge em maio menor nível mensal em 10 anos

Embarques norte-americanos de carnes foram prejudicados pela paralisação de fábricas frigoríficas após a proliferação da Covid-19 entre funcionários

As exportações de carne bovina e suína dos Estados Unidos caíram em maio, refletindo, em parte, as interrupções no abate e processamento devido ao registrou de casos de Covid-19 entre funcionários dos frigoríficos, informa o portal norte-americano Feedstuffs, com base em dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e compilados pela Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF). Os embarques de carne bovina caíram para um patamar bem abaixo dos níveis do ano anterior e registraram o menor volume mensal em dez anos. As vendas de carne de porco, por sua vez, permaneceram em níveis mais altos do que há um ano, mas atingiram o volume mais baixos desde outubro de 2019. As exportações norte-americanas de carne bovina caíram 33% em maio em relação ao mesmo mês de 2019, para 79.280 toneladas. Em receita, a queda no período foi de 34%, para US$ 480,1 milhões. No acumulado de janeiro a maio, os embarques de carne bovina registraram queda de 3% em volume e recuou de 5% em receita, na comparação com mesmo período do ano passado. As exportações de carne suína dos EUA totalizaram 243.823 toneladas em maio, 12% acima de igual período do ano anterior, mas uma queda de 13% em relação à média mensal do primeiro trimestre de 2020. O valor das exportações atingiu US$ 620,9 milhões, um aumento de 9% sobre maio de 2019, mas 16% abaixo da média mensal do primeiro trimestre. Apesar dos menores volumes de exportação em maio, a USMEF disse que o Acordo Econômico e Comercial EUA-China deu um novo impulso às exportações de carne bovina ao mercado chinês, totalizando 1.671 toneladas em maio (aumento de 205% em relação ao ano anterior), com receita de US$ 13,2 milhões (elevação anual de 187%). O acordo sobre comércio de carne vermelha entrou em vigor no final de março. No acumulado de janeiro a maio, os embarques para a China atingiram 4.926 toneladas (66% a mais que no ano anterior), somando US$ 38,9 milhões (avanço anual de 71%). As exportações de carne bovina para Hong Kong também apresentaram alta em maio, atingindo 8.397 toneladas (10% a mais que no ano anterior), somando US$ 68 milhões (alta de 8%). Nos primeiros cinco meses do ano, os embarques ao mercado de Hong Kong continuaram acompanhando o ritmo do ano passado, com crescimento de 11% em volume (31.610 toneladas) e 10% em valor (US$ 270,6 milhões).

Feedstuffs

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