CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1238 DE 19 DE MAIO DE 2020

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Ano 6 | nº 1238| 19 de maio de 2020

 

NOTÍCIAS

 Maior oferta de boiadas para abate e consumo interno fraco

O consumo interno frouxo na primeira quinzena de maio, associado à maior oferta de boiadas por causa da transição chuva-seca, pressionou as cotações do boi gordo nas praças pecuárias onde as indústrias estão com escalas mais confortáveis

Diante deste quadro, esta semana começou com o preço da arroba caindo em três praças, subindo em duas e com estabilidade nas demais regiões pesquisadas pela Scot Consultoria, em relação à sexta-feira (15/5). Em São Paulo, os frigoríficos estão relativamente bem posicionados em relação às escalas de abate. Com as programações desta semana encaminhadas, alguns já estão comprando para o próximo mês e boa parte dos frigoríficos não abriram ofertas de compra na última segunda-feira (18/5).

SCOT CONSULTORIA 

Boi gordo: preço cai R$ 1 por arroba, aponta Safras

Segundo a consultoria, aumenta a perspectiva de pressão de queda, avaliando a demanda mais discreta no decorrer da segunda quinzena do mês. A arroba do boi gordo está cotada a R$ 193 em São Paulo

O mercado físico do boi gordo registrou quedas de até R$ 1 nesta segunda-feira, 18, de acordo com a consultoria Safras. O analista Fernando Henrique Iglesias afirma que muitos frigoríficos ainda estão ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para o restante da semana. Segundo a consultoria, fundamentalmente, aumenta a perspectiva de pressão de queda, avaliando a demanda mais discreta no decorrer da segunda quinzena do mês, além da manutenção das estratégias de distanciamento social que mantém a demanda em xeque no mercado doméstico. “Por fim, a capacidade de retenção é menor neste momento em que as pastagens perderam muita qualidade com o clima frio e seco”, assinalou. Na capital de São Paulo, os preços do boi gordo no mercado à vista ficaram em R$ 194 a arroba, ante R$ 193 a arroba na sexta-feira. Em Uberaba (MG), caíram de R$ 185 a arroba para R$ 184 a arroba. Em Dourados (MS), ficaram em R$ 175 a arroba, ante R$ 176 no pregão anterior. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 180 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 171 a arroba, estável. No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Para a segunda quinzena do mês, há menor perspectiva de alta dos preços, avaliando o arrefecimento do consumo. O corte traseiro teve preço de R$ 13,40 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,30 o quilo.

AGÊNCIA SAFRAS 

Bahia: maior demanda por categorias jovens de bovinos

Poucos negócios no mercado de reposição na Bahia

O cenário pouco animador para o mercado do boi gordo é o principal vetor que colabora para afastar os compradores da reposição. No entanto, a baixa disponibilidade de animais de reposição fez com que os preços subissem 4,1% desde o início do ano, considerando a média para todas as categorias monitoradas pela Scot Consultoria. A maior demanda nesse período foi pelo bezerro de desmama anelorado, que em janeiro passado estava cotado em R$1,4 mil e atualmente está em R$1,5 mil, valorização de 7,1% neste intervalo. Em janeiro/20, com a venda de um boi gordo de 18@ compravam-se 2,39 bezerros de desmama, atualmente, compram-se 2,24. Piora de 6,1% no poder de compra do recriador.

SCOT CONSULTORIA 

Confinamento deve encolher 30% em Mato Grosso

Primeiro mapeamento realizado pelo Imea mostra o pecuarista receoso com os preços da arroba e com as consequências da pandemia no mercado

O confinamento de gado no Estado de Mato Grosso deve encolher 30% neste ano. É o que mostra o primeiro levantamento de intenções para esse tipo de sistema de engorda de bovinos, realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e apresentado na tarde de hoje (18/5). Em 2019, o Mato Grosso confinou 824,2 mil animais, quase 23% de todo o gado confinado no Brasil. Mas, neste ano, os pecuaristas mato-grossenses informaram a disposição de engordar somente 577,5 mil bovinos. Outros dois levantamentos serão realizados nos meses de setembro e novembro. O Imea mapeou 173 unidades confinadoras, responsáveis por 71,1% das unidades instaladas. Confinadores vão diminuir a engorda no sistema.  Para 27% dos pecuaristas entrevistados pelo Imea, a queda da intenção em confinar está na desconfiança do poder de reação do preço do boi gordo. Eles também apontam cautela em função da pandemia de coronavírus (Covid-19), desestabilizando o mercado interno de carne bovina. Para 22% dos produtores, a pandemia deve pressionar o mercado.

PORTAL DBO

ECONOMIA

Esperança sobre vacina contra Covid-19 empurra dólar à maior queda do mês

O dólar caiu 2,00% ante o real na segunda-feira, maior queda desde o fim de abril, em dia de maior apetite por risco nos mercados globais por esperanças sobre uma vacina contra o Covid-19 e após notícias de maior consenso entre autoridades das duas maiores economias da União Europeia (UE) para combater a crise do coronavírus

O dólar à vista fechou a 5,7224 reais na venda, mínima em quase duas semanas. A desvalorização de 2,00% é a mais forte desde 29 de abril (-2,94%). No piso da sessão, atingido às 14h25, a moeda cedeu a 5,6952 reais na venda, baixa de 2,15%. Na B3, o dólar futuro recuava 2,17%, a 5,7340 reais, às 17h29. As operações domésticas espelharam o movimento externo, onde o dólar teve queda ante divisas fortes e emergentes, enquanto as bolsas de valores no mundo inteiro saltaram, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em disparada de quase 4% e o petróleo teve um rali. A farmacêutica Moderna Inc informou que sua vacina experimental contra Covid-19 mostrou resultados promissores em um pequeno estudo de estágio inicial. Ajudando ainda mais na queda do dólar, no começo da tarde França e Alemanha concordaram em propor a criação de um fundo de recuperação de 500 bilhões de euros que ofereceria subsídios a países membros e regiões da UE mais afetados pela crise do coronavírus, o que o presidente francês, Emmanuel Macron, considerou um “grande passo adiante”. Com a depreciação desta segunda, o dólar está 4,19% abaixo do recorde nominal intradia de 5,9725 reais alcançado na última quinta-feira e a 4,63% da marca psicológica de 6 reais que muitos no mercado ainda acreditam que a cotação tocará. O Goldman Sachs faz parte desse grupo. O banco revisou na noite da sexta-feira passada suas projeções para o dólar e passou a ver a moeda em 6 reais dentro dos próximos três meses, ante estimativa anterior de 5,25 reais, citando uma atualização aos movimentos do mercado. A instituição alterou ainda os prognósticos para seis e 12 meses —de 4,90 reais para 5,75 reais e de 4,70 reais para 5,25 reais, respectivamente.

REUTERS

Ibovespa tem maior alta em 6 semanas apoiado em noticiário sobre pandemia

O principal índice da bolsa paulista fechou a segunda-feira acima de 81 mil pontos pela primeira vez no mês, em meio a noticiário mais favorável ligado à Covid-19, particularmente sinais encorajadores de potencial vacina

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 4,69%, a 81.194,29 pontos, maior alta percentual diária desde 6 de abril. Foi também o primeiro pregão do mês em que o Ibovespa fechou acima dos 81 mil pontos. O volume financeiro somou 34,29 bilhões de reais, em sessão marcada pelo vencimento de opções sobre ações. Nos Estados Unidos, a Moderna informou que sua vacina experimental contra Covid-19 mostrou potencial em um estudo de inicial, produziu anticorpos neutralizadores do vírus similares aos observados em pacientes recuperados. Na visão do analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, o resultado promissor de uma vacina elevou o apetite a risco, porque aumenta o otimismo sobre a reabertura da economia e minimiza o temor de uma segunda onda de contaminação. A equipe da Elite Investimentos também chamou a atenção para uma entrevista do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, no domingo, na qual afirmou que a recuperação poderá começar em breve se a reabertura nos EUA for cuidadosa, e disse que não faltará munição. Em Wall Street, o S&P 500 avançou 3,15%, em dia marcado pela alta do petróleo e o minério de ferro na China. A euforia externa ajudou a ofuscar o ambiente político nacional, que na visão da equipe do BTG Pactual, permanece conturbado, com vários focos de instabilidade, o que, além do problema do crescimento da pandemia, “deve assegurar um quadro bastante volátil para os ativos”. A MARFRIG ON perdeu 6,62% antes do balanço do primeiro trimestre, após o fechamento da bolsa, em sessão de perdas para o setor de proteínas, em meio à queda do dólar ante o real. JBS ON caiu 6,6%, após fechamento de unidade da Seara em Ipumirim (SC), que teve funcionários infectados pelo coronavírus. A empresa disse que irá recorrer. MINERVA ON cedeu 9,94%.

REUTERS 

Previsão de contração da economia em 2020 supera 5%; dólar é calculado a R$5,28

A perspectiva de contração da economia brasileira neste ano ultrapassou 5% na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, com alta no cenário para o dólar e taxa básica de juros ainda mais baixa

O levantamento semanal apontou que a expectativa agora é de que o Produto Interno Bruto (PIB) encolha 5,12% em 2020, de uma queda de 4,11% estimada antes. Para 2021, segue o cenário de um crescimento de 3,20%. Pela terceira semana seguida, os economistas consultados reduziram a perspectiva para a taxa de juros Selic, chegando agora a 2,25%, de 2,50%. Para o ano que vem, eles ainda veem os juros a 3,50%. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também passou a ver os juros básicos em 2,25% neste ano, de 2,50% na semana anterior. Para 2021, a conta caiu a 3,50%, de 3,88% antes na mediana das projeções. Na semana passada, o BC destacou que vê queda forte do PIB na primeira metade deste ano, seguida de uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre, repetindo a mensagem em que indicou um novo ajuste de, no máximo, 0,75 ponto percentual à frente após baixar a Selic a 3%. Com o dólar batendo recordes sucessivos ante o real, a pesquisa com uma centena de economistas mostrou ainda que a expectativa é de que a moeda norte-americana alcance 5,28 reais no fim de 2020 e 5 reais em 2021, de 5 e 4,83 reais previstos anteriormente.

REUTERS 

Exportações do Agro batem recorde em abril

As exportações do agronegócio brasileiro de abril atingiram valor recorde para os meses de abril, suplantando pela primeira vez a barreira de US$ 10 bilhões. O índice de preço sofreu redução de 4,7%

O recorde anterior das vendas externas para os meses de abril ocorreu em abril de 2013, quando as exportações foram de US$ 9,65 bilhões. O valor de abril deste ano (US$ 10,22 bilhões) foi 25% superior aos de abril de 2019 (US$ 8,18 bilhões). O recorde foi obtido em função do incremento dos embarques da soja em grão que cresceram 73,4%, com 16,3 milhões de toneladas, ou quase 7 milhões de toneladas a mais nesse mês em relação ao do ano anterior. A participação do agronegócio nas exportações brasileiras no mês estudado atingiu o patamar recorde de 55,8%. Em abril de 2019, a participação foi de 42,2%. Por outro lado, as importações de produtos do agronegócio caíram de US$ 1,21 bilhão (abril/2019) para US$ 1,01 bilhão (abril/2020), recuo de 16,7%. Acumulado do ano No primeiro quadrimestre deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 31,40 bilhões, alta de 5,9% em relação ao mesmo período no ano anterior. O crescimento das exportações do setor resultou no aumento da quantidade embarcada, com alta de 11,1%, enquanto o índice de preço sofreu redução de 4,7%. De acordo com a nota da SCRI, as vendas externas representaram o melhor resultado do acumulado entre janeiro e abril na série histórica e foram responsáveis por quase metade das exportações totais brasileiras (46,6%). As importações, por sua vez, alcançaram US$ 4,57 bilhões (- 4,5%). Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 26,83 bilhões no período. As exportações de soja em grãos alcançaram recorde para a série histórica no quadrimestre tanto em valor (US$ 11,50 bilhões), quanto em quantidade (33,66 milhões de toneladas), apesar da queda de 4,2% no preço médio do produto. A China foi responsável por 73,4% das aquisições do grão brasileiro no primeiro quadrimestre de 2020, com aumento de 26,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A carne bovina foi o principal produto entre as carnes no quadrimestre, sendo responsável por 45,3% do valor exportado. As vendas de carne bovina in natura registraram recorde histórico para o quadrimestre em valor (US$ 2,13 bilhões) e quantidade (469,76 mil toneladas). A China representou quase metade das exportações brasileiras do produto no período (49,6%), sendo o mercado que mais contribuiu para o crescimento de 26,5% em relação a 2019.

MAPA 

EMPRESAS

Variação cambial levou Marfrig a prejuízo no 1º tri

Mas resultados operacionais da empresa bateram recorde tanto nos EUA quanto no Brasil

Apesar do desempenho operacional recorde nos EUA e na América do Sul, a Marfrig Global Foods foi prejudicada pelo efeito negativo — embora sem efeito no caixa — da valorização do dólar sobre a dívida em moeda estrangeira. A Marfrig, que divulgou balanço na segunda-feira, fechou o período com prejuízo líquido de R$ 136,9 milhões. No mesmo intervalo do ano passado, o grupo lucrou R$ 4,3 milhões. Não fosse o impacto da variação cambial, de R$ 632 milhões, e a baixa contábil de R$ 169 milhões dos custos de amortização dos títulos de dívida no exterior que foram recomprados no primeiro trimestre, a companhia teria ficado no azul. De acordo com o Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Marfrig, Tang David, o lucro da companhia teria sido de R$ 32 milhões no período. No primeiro trimestre, o fluxo de caixa da companhia ficou negativo em R$ 1,4 bilhão, o que também ajudou a aumentar a dívida. No fim de março, a dívida líquida da Marfrig somava US$ 3,7 bilhões ou R$ 19,4 bilhões, aumento de 13% em dólar e de 45,7% em reais. A valorização do dólar teve um impacto de R$ 4,2 bilhões na dívida no período. O índice de alavancagem em dólar atingiu 2,84 vezes, aumento de 0,14 vez ante de dezembro. Em reais, esse indicador subiu 0,79 vezes, a 3,56. Como a maior parte da receita (cerca de 90%) e do Ebitda (mais de 70%) é gerada em dólar, o executivo sustenta que o índice na moeda americana é a melhor métrica para avaliar o endividamento no grupo. Ao Valor, Tang frisou que a maior parte do fluxo de caixa negativo é resultado da decisão da empresa de reduzir despesas financeiras com linhas de antecipação de recebíveis e alongamento de pagamento a fornecedores. A liquidação das operações de capital de giro teve um impacto negativo de R$ 938 milhões. Como ponto positivo, o executivo destacou a rápida redução das despesas financeiras. No primeiro trimestre, economizou R$ 100 milhões em juros, na comparação com o último trimestre do ano passado, com a liquidação das operações de capital de giro. Nesse cenário, ele comemorou a redução do custo médio da dívida para o menor patamar da história — 5,8% no primeiro trimestre. Operacionalmente, a Marfrig teve o melhor resultado de sua história. Com o resultado, recorde na operação americana e também no Mercosul, o grupo registrou uma receita líquida de R$ 13,5 bilhões, avanço de 33,9% na comparação com os R$ 10 bilhões do mesmo período de 2019. Nesse caso, o dólar contribuiu — e o faturamento em reais ficou maior. Principal operação da Marfrig, a americana National Beef teve receita de US$ 2,2 bilhões (R$ 9,7 bilhões), incremento de 7,5% em dólares. Na operação sulamericana, as vendas líquidas cresceram 26,1%, totalizando R$ 3,7 bilhões. Entre janeiro e março, a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustada da Marfrig mais do que dobrou, atingindo R$ 1,2 bilhão. Assim, a margem Ebitda ajustada aumentou 3,6 pontos na comparação anual, ficando em 9,1%. Nos EUA, a maior oferta de gado e a demanda firme por carne bovina impulsionou as margens. O Ebitda ajustado da operação americana da Marfrig foi de US$ 175 milhões, incremento de quase 20% em dólares. A margem Ebitda ajustada aumentou 1,6 pontos percentuais. Com isso, chegou a 8%, superando o desempenho de rivais como a JBS USA. Na América do Sul, a Marfrig também se saiu melhor do que a concorrência.

VALOR ECONÔMICO 

JBS diz que irá à justiça para reabrir unidade em SC parada por Covid-19

A JBS informou na segunda-feira que vai acionar a justiça para tentar reverter uma decisão que fechou uma fábrica da companhia em Ipumirim (SC), unidade que teve funcionários infectados pelo coronavírus

Segundo a JBS, a unidade emprega mais de 1.400 pessoas e processa 135 mil aves, operação que envolve 240 produtores rurais da região. A fábrica foi fechada após inspeção de autoridades do Ministério da Economia, informou o Ministério Público do Trabalho, em comunicado separado. A inspeção “encontrou graves irregularidades, sobretudo ligadas à ausência de distanciamento seguro entre trabalhadores na linha de produção e à inexistência de medidas de vigilância para controlar a disseminação do vírus”, disse o promotor. Em abril, dois funcionários da unidade Seara da JBS em Ipumirim testaram positivo para o coronavírus. A JBS considerou a ordem de fechamento injustificada, citando protocolos rígidos de prevenção contra a disseminação do coronavírus em todas as suas unidades. De acordo com as autoridades responsáveis pela inspeção, 86 casos de Covid-19 foram confirmados na fábrica, representando quase 5% dos 1.500 funcionários estimados na unidade. Os casos representam quase 2% das notificações de Covid-19 em Santa Catarina e 14% nesta região, disseram as autoridades. A fábrica da JBS em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, também foi fechada após um surto de coronavírus.

REUTERS 

BRF conclui captações de linhas de financiamento no valor de R$2,4 bi

A BRF comunicou na segunda-feira que concluiu na última sexta-feira captações de linhas de financiamento adicionais junto a instituições financeiras que totalizam o montante agregado de aproximadamente 2,4 bilhões de reais, com prazo médio de 1 ano e meio.

Tal montante inclui linhas de aproximadamente 1,4 bilhão de reais contratadas no final de março. “A companhia reforça, dessa forma, o seu nível de liquidez imediata e permanece preparada para enfrentar esse período de incerteza e volatilidade, em conexão com sua estratégia de longo prazo e disciplina financeira”, afirmou em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa também reiterou que, adicionalmente, mantém à sua disposição uma linha de crédito rotativo (revolving credit facility) junto ao Banco do Brasil, no montante de até 1,5 bilhão de reais, pelo prazo de até 3 anos.

REUTERS

Marfrig abre 600 vagas para unidade no Mato Grosso

600 novas vagas se somam às outras 2.890 do complexo industrial de Várzea Grande

A Marfrig está com 600 vagas abertas para candidatos que queiram trabalhar na unidade da companhia em Várzea Grande, no Mato Grosso. As oportunidades são nas áreas de magarefe, técnico de enfermagem do trabalho, operador de máquinas, analista de faturamento, operador de empilhadeira, balanceiro, analista de transportes, faqueiro, operador de ETA, operador de ETE, serrador, eviscerador, atordoador, líder operacional, estoquista, assistente de controle de qualidade, lombador, refilador, líder de manutenção, técnico de manutenção e operador de sala de máquinas. “A Marfrig ressalta que a abertura das novas oportunidades vai reforçar a excelência da unidade e vão ao encontro de um dos pilares da companhia, o compromisso com a geração de emprego e a responsabilidade social”, diz Jairo Agosta, Gerente Corporativo de RH da Marfrig.

MONEY TIMES 

FRANGOS & SUÍNOS 

440 novos surtos de peste suína foram notificados no mundo

De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal, número total de surtos em andamento caiu para 7.200

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) informou que 440 novos surtos da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) foram notificados no mundo entre os dias 30 de abril e 14 de maio, ante 742 novos verificados no levantamento anterior. Com isso, o número total de surtos em andamento caiu para 7.200, sendo 3.535 somente na Romênia e 1.703 no Vietnã. Dos novos surtos, 329 foram notificados pela Europa e outros 90 na Ásia. A África reportou 20 novos casos no período. Os dados foram publicados em levantamento quinzenal divulgado nesta sexta-feira. De acordo com a OIE, surtos novos ou em andamento foram registrados em 23 países. Na Europa, Bulgária, Grécia, Hungria, Letônia, Moldávia, Polônia, Romênia, Rússia, Sérvia, Eslováquia e Ucrânia ainda apresentam a incidência da doença. Na Ásia, China, Indonésia, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Laos, Papua Nova Guiné, Filipinas, Timor Leste e Vietnã têm casos em andamento. Já na África, Costa do Marfim, Namíbia e África do Sul reportam a presença do vírus. No período de cobertura do levantamento, foram notificadas perdas de 11.247 animais, número bem inferior ao reportado no boletim anterior, de 34.556 animais eliminados. A maior parte desse número foi observada na Ásia, com abate sanitário de 11.082 animais, todos nas Filipinas. Na Europa, 104 animais foram descartados, enquanto na África 61 perdas de animais foram reportadas em virtude da contaminação com a doença no período.

ESTADÃO CONTEÚDO 

Exportação das carnes na primeira metade de maio

O projetado é uma expansão de 13% para a carne de frango, de 26% para a carne bovina e de pouco mais de 70% para a carne suína – volumes bastante significativos se considerada a logística do momento

No tocante à receita cambial pela média diária, a carne de frango registra quase o mesmo valor de maio de 2019 (incremento de pouco mais de meio por cento neste ano). Mas isso se dilui totalmente na projeção mensal e a receita do período pode retroceder mais de 8% – devido, sobretudo, a uma redução de quase 20% no preço médio. No caso das carnes bovina e suína pela média diária apresentam incrementos de, respectivamente, 58% e 98%. Em relação a maio de 2019, o preço da carne bovina é 13% superior e o da carne suína apenas 5,5%.

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