CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1149 DE 07 DE JANEIRO DE 2020

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Ano 6 | nº 1149| 07 de janeiro de 2020

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo iniciou a semana calmo

O mercado do boi gordo começou a semana com preços estáveis em São Paulo

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no estado, a arroba ficou cotada em R$200,00, à vista e livre de Funrural na última segunda-feira (6/1). Com ritmo ainda baixo de negócios, e com os pecuaristas aos poucos retornando à ativa, o cenário ainda é de calmaria, com as indústrias traçando estratégias para os próximos dias. A expectativa é que gradativamente o mercado recupere a normalidade.

SCOT CONSULTORIA

Carne bovina no atacado: balanço de 2019 e expectativas para 2020

O preço da carne bovina ganhou forte impulso e foi um dos assuntos mais comentados em 2019, inclusive em mídias não especializadas no agronegócio

Os motivos para alta incluem: a baixa oferta de animais para abate; a demanda externa aquecida e, por fim, parte da alta se deu pela melhora sazonal do consumo interno no final do ano. Em novembro e dezembro alguns fatores aumentam o poder aquisitivo da população, como o recebimento das férias, o pagamento dos décimos terceiros e as contratações temporárias. Pelo fato de a carne bovina possuir elevada elasticidade renda, variações no poder de compra impactam positivamente o consumo do produto. Além disso, as confraternizações e as festas de final de ano são basicamente sinônimo de churrasco, gerando maior demanda. Essa conjuntura foi responsável pela elevação dos preços, com o pico registrado em novembro. Fechando o ano, na média anual, no mercado atacadista, o preço de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria subiu 6,5% em 2019 na comparação com 2018. Ou seja, uma alta real (acima da inflação do mesmo período). Em curto prazo, os preços devem seguir o movimento de acomodação no atacado. Ao longo de janeiro, o comportamento das cotações dependerá dos resultados das vendas de final de ano e da necessidade de reabastecimento do varejo. Como, geralmente, o consumo é mais afetado no início do ano com as dívidas contraídas em dezembro e com as obrigações tributárias, o mercado deve andar de lado nos primeiros meses de 2020.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Mercado eleva expectativa para inflação em 2019 pela 9ª vez

O mercado ajustou as expectativas para a economia brasileira na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, elevando a perspectiva para a inflação no final do ano passado

Pela nona vez seguida, a projeção para a alta do IPCA no fim de 2019 subiu no levantamento, chegando a 4,13%, de 4,04% antes. O IBGE divulga na sexta-feira o IPCA de dezembro e o fechamento do ano. Para 2020, a conta no Focus caiu 0,01 ponto percentual, para 3,60%. A centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento permaneceu em 1,17% para 2019 e em 2,30% para 2020. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a expectativa para a taxa básica de juros é de que encerre este ano em 4,50%, sem alterações. A Selic terminou 2019 a 4,5%, nova mínima histórica, após novo corte de 0,5 ponto em dezembro, quando o BC indicou cautela em relação aos juros daqui para frente. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões continua vendo a Selic a 4,25% no fim de 2020.

REUTERS

Dólar tem 3ª alta consecutiva ante real

O dólar começou a semana em leve alta ante o real, na terceira sessão consecutiva de ganhos, com a carência de notícias locais mantendo o foco de operadores na cena externa ainda impactada pela escalada em tensões geopolíticas

No mercado interbancário, o dólar subiu 0,22% nesta segunda-feira, a 4,0643 reais na venda.

Na B3, o dólar futuro tinha ganho de 0,22%, a 4,0725 reais, por volta de 17h30. As operações no mercado de dólar futuro da B3 se encerram às 18h15. O dólar subiu em todas as três sessões deste ano e, no período, acumula valorização de 1,28%. O humor dos agentes financeiros seguiu influenciado pelo noticiário envolvendo Irã e Estados Unidos. Mas, segundo Fabrizio Velloni, chefe da mesa de câmbio e sócio da Frente Corretora, apesar da tensão externa, o dólar não tem conseguido recobrar as forças de maneira mais consistente. Em novembro, o dólar saltou 5,77%, mês em que a cotação bateu sucessivos recordes históricos. O Morgan Stanley incluiu o real entre as moedas consideradas em seu modelo de alocação para divisas emergentes, grupo composto ainda por peso colombiano, peso chileno, iuan chinês e rublo russo. A moeda brasileira, contudo, é menos atrativa do que peso mexicano e rupia indiana, em parte pelo menor diferencial de taxa de juros em relação a seus rivais, de acordo com estrategistas do banco. O juro básico brasileiro está em 4,50% ao ano, mínima histórica.

REUTERS

Ibovespa fecha abaixo de 117 mil pontos com tensão EUA-Irã

A bolsa paulista fechou com o Ibovespa abaixo dos 117 mil pontos na segunda-feira, em pregão novamente afetado pela escalada nas tensões entre os Estados Unidos e o Irã, além de ajustes

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,7%, a 116.877,92 pontos. O volume financeiro do pregão somou 27,5 bilhões de reais. Washington e Teerã seguiram trocando ameaças desde o ataque ocorrido em Bagdá na sexta-feira, que matou o comandante iraniano Qassem Soleimani e ampliou a sensibilidade dos mercados s questões geopolíticas. “O risco de conflito no Oriente Médio nunca saiu do radar, mas agora voltou com força”, destacaram analistas da corretora Mirae Asset, em nota a clientes. Para a equipe do BTG Pactual, ainda é difícil avaliar possíveis desdobramentos relacionados ao ataque norte-americano, mas, no curtíssimo prazo, espera-se crescimento da aversão a risco. Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da Mirae, chamaram a atenção, contudo, para a expectativa que no próximo dia 15 seja assinado o primeiro acordo comercial entre China e EUA, o que, na visão deles, pode melhorar o humor no mercado global. Nesta segunda-feira passou a vigorar a nova composição do Ibovespa, com a inclusão de Carrefour Brasil, Hapvida, SulAmérica, Cia Hering e Totvs, totalizando 73 ativos.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Com forte demanda chinesa, Brasil exporta recorde de carne suína em 2019, diz ABPA

As exportações de carne suína do Brasil atingiram volume recorde em 2019, ano em que a forte demanda da China impulsionou o setor local de proteínas, mostraram dados divulgados na segunda-feira pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)

De acordo com a ABPA, os embarques de carne de porco no ano passado totalizaram 750,3 mil toneladas, avanço de 16,2% em relação ao ano anterior, com uma receita de 1,597 bilhão de dólares (alta de 31,9%). Dezembro registrou os maiores níveis mensais da história tanto em volume quanto em saldo, com 76 mil toneladas exportadas e 183,6 milhões de dólares em receita, acrescentou a entidade. Os dados vêm em linha com os divulgados na quinta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Afetada por graves surtos de peste suína africana, que dizimaram sua enorme criação de porcos, a China foi o principal cliente do Brasil no ano, importando 248,8 mil toneladas de carne suína brasileira, um avanço de 61% ante 2018. “A crise sanitária na Ásia reconfigurou o comércio internacional de proteína animal. A China, que foi a maior afetada, ampliou sua capacidade de importação de carne suína brasileira com a habilitação de novas plantas em novembro de 2019”, disse em nota Ricardo Santin, Diretor-Executivo da ABPA.  “Este é um dos fatores que devem favorecer o aumento das vendas brasileiras em 2020”, acrescentou. A ABPA previu anteriormente um avanço de ao menos 15% nas exportações de carne de porco pelo Brasil em 2020.

REUTERS

Frango subiu 17,3% em 2019 nas granjas em São Paulo

A conjuntura em 2019 foi favorável para a avicultura. Os custos de produção menores, a melhora nas vendas no mercado doméstico e o bom ritmo das exportações colaboraram para o cenário

Como para os outros mercados, a PSA também influenciou as exportações brasileiras de carne de frango. Em 2019, até novembro, o volume de carne in natura exportado cresceu 1,2% frente a igual período de 2018. O faturamento, em igual comparação, foi 7,4% maior. A China se consolidou como principal cliente, aumentando o volume adquirido em relação ao ano anterior em 27,7%. A Arábia Saudita perdeu a primeira colocação, e em 2019 passou para a terceira posição, reduzindo o volume de compras em 1,1%. O país suspendeu às compras de cinco unidades frigoríficas no início de 2019. Este conjunto de acontecimentos fez a cotação no mercado interno se elevar. Nas granjas paulistas a ave terminada teve um aumento médio de 17,3%, em valores nominais, frente a 2018. No atacado, em igual período, a valorização foi de 19,8%.

SCOT CONSULTORIA

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