CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1110 DE 29 DE OUTUBRO DE 2019

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Ano 5 | nº 1110| 28 de outubro de 2019

 

NOTÍCIAS

Oferta limitada dá sustentação ao mercado do boi gordo

Na última segunda-feira (28/10), a cotação do boi gordo subiu em 18 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. A oferta restrita de boiadas para abate mantém os compradores ativos

No Acre, o preço do boi subiu 3,0% na comparação com o fechamento da última semana. No estado, o boi gordo ficou cotado em R$138,00/@, à vista, livre de Funrural. Em Marabá-PA, a cotação do macho terminado subiu 0,6% na comparação dia a dia. Desde o início do mês, o preço subiu 7,4% e há negócios sendo efetivados acima da referência. Na região, o boi está cotado em R$159,50/@, à vista, livre de Funrural. Em São Paulo as cotações ficaram estáveis, mas vale destacar que, no estado, mesmo as indústrias com escalas confortáveis (acima de cinco dias) não têm testado o mercado. Com a oferta de boiadas limitada a tendência é de que o mercado siga com viés de alta.

SCOT CONSULTORIA

Carne bovina com preços sustentados no varejo

Na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, o preço da carne bovina vendida no varejo subiu em São Paulo (0,2%) e Minas Gerais (1,1%) na última semana

Já no Paraná e no Rio de Janeiro, o produto teve leve recuo de 0,2% em ambos os estados. Apesar do consumo ameno, cenário comum para o período, os estoques enxutos limitam as quedas de preços e, em alguns casos, tem resultado em valorização, como em Minas Gerais, por exemplo. Para o curto prazo, a expectativa é de que o mercado ganhe força, principalmente na primeira quinzena de novembro.

SCOT CONSULTORIA

Alta do sebo bovino

A boa demanda por sebo mantém o mercado com viés de alta

No Brasil Central, segundo levantamento da Scot Consultoria, a gordura animal está cotada, em média, em R$2,45/kg, livre de imposto. Alta de 2,1% em relação à semana anterior e de 8,9% na comparação com o início do mês. Este é o maior patamar desde a primeira quinzena de janeiro desse ano. Vale destacar que, na região, há relatos de negócios sendo efetivados acima da referência. No Rio Grande do Sul, o produto está cotado em R$2,65/kg. Alta de 3,9% frente ao último fechamento. Para o curto prazo, a tendência é de que o mercado siga com viés de alta.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Dólar fecha abaixo de R$4 pela 1ª vez desde agosto com apetite por risco no exterior

O dólar fechou em queda ante o real na segunda-feira, abaixo de 4 reais pela primeira vez desde meados de agosto, com a moeda refletindo o maior apetite por risco global em meio a esperanças de progressos nas relações comerciais entre China e Estados Unidos e à redução dos riscos de um Brexit desordenado

O dólar encontrou espaço para cair também diante da reação moderada dos mercados argentinos à eleição do peronista Alberto Fernández no domingo, que significou uma derrota às políticas do atual Presidente, Mauricio Macri, visto como pró-mercado. O peso se valorizou. O dólar à vista fechou em queda de 0,44%, a 3,9919 reais na venda. É o menor patamar para um encerramento desde 15 de agosto (3,9903 reais na venda). Na B3, o contrato futuro de dólar com maior liquidez cedia 0,21%, a 3,9975 reais. O dia foi positivo de forma geral para ativos de risco, o que ajudou a impulsionar ao índice S&P 500 da Bolsa de Nova York a nova máxima histórica. O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse que espera assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto. Os comentários foram feitos depois que o gabinete do Representante de Comércio dos EUA e o Ministério do Comércio da China disseram na sexta-feira que as autoridades norte-americanas e chinesas estão “perto de finalizar” algumas partes de um acordo comercial. Enquanto isso, a União Europeia (UE) concordou com um atraso flexível de três meses para a saída do Reino Unido do bloco, o que reduz o risco de uma saída britânica desordenada da UE. Os mercados avaliaram ainda os desdobramentos da eleição de Alberto Fernández à Presidência argentina, no domingo. “Os resultados confirmaram as expectativas do mercado”, disse o BTG Pactual em nota a clientes, citando argumento para explicar a reação mais moderada dos ativos financeiros argentinos.

REUTERS

Ibovespa renova máxima de fechamento com apoio de bancos

O principal índice da bolsa paulista fechou com novo recorde de pontos na segunda-feira, com a alta guiada principalmente por papéis de bancos e na esteira do otimismo dos mercados globais

O Ibovespa subiu 0,77%, a 108.187,06 pontos. O volume financeiro da sessão somou 15,1 bilhões de reais. Os mercados globais repercutiram declaração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma. Por aqui, o dólar caiu abaixo de 4 reais, experimentando os menores níveis desde meados de agosto. Os investidores também reagiram ao resultado da eleição argentina, com Alberto Fernández, de esquerda, derrotando o Presidente liberal Mauricio Macri com ampla vantagem. A Argentina segue como parceiro importante para o Brasil e o governo não discute dissolver o Mercosul, disse o Secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz. Isso após o Presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao presidente eleito e chegou a dizer que o país vizinho pode ser afastado do Mercosul. A sessão também foi marcada pela aprovação da União Europeia para o adiamento do Brexit, para 31 de janeiro de 2020. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou o adiamento e fez um apelo ao bloco para que deixe claro que não poderá haver outra extensão do prazo.

REUTERS

Projeção para taxa básica de juros em 2020 cai; Top-5 vê Selic a 4%. PIB em 2019 a 0,91% e a 2% em 2020

O mercado reduziu ainda mais suas expectativas para a taxa básica de juros em 2020, com o grupo dos que mais acertam as previsões na pesquisa Focus vendo a Selic a 4%, em meio ao ciclo de afrouxamento do Banco Central. Para o Produto Interno Bruto (PIB), o mercado vê crescimento em 2019 de 0,91%, contra 0,88% antes, mantendo a perspectiva de expansão de 2,00% em 2020.

A pesquisa geral, realizada com mais de uma centena de economistas e divulgada pelo BC nesta segunda-feira, mostra que a expectativa agora é de que a Selic termine tanto este ano quanto o próximo a 4,5%. Na semana anterior a estimativa era de Selic a 4,75% em 2020. Entretanto o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, vê os juros ainda mais baixos no próximo ano, a 4,0%, de uma expectativa anterior de 4,25%. O BC reúne-se na quarta-feira para definir os próximos passos da política monetária, com uma expectativa unânime em pesquisa da Reuters de corte de 0,5 ponto percentual, para nova mínima recorde de 5%, em meio às fortes sinalizações do BC de mais afrouxamento. Para a inflação, a projeção no Focus foi elevada pela primeira vez após 11 semanas de quedas, a 3,29%, de 3,26% antes. A estimativa para a alta do IPCA em 2020, por outro lado, caiu 0,06 ponto percentual, a 3,60%. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25 por cento e, de 2020, de 4 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

REUTERS

Concentração se aprofunda no segmento agropecuário

É o que confirmou versão final do Centro Agropecuário 2017

As atividades estão mais concentradas no campo do país com o avanço do agronegócio, e é notável a queda do pessoal ocupado e avanço do uso de tecnologias nas propriedades, mas os produtores, embora seja crescente o número de mulheres, estão mais velhos e permanece sofrível seu nível de escolaridade. Em linhas gerais, é que o confirmou a versão final do Censo Agropecuário 2017, divulgada na sexta-feira passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados inéditos sobre receita que confirmam que as grandes propriedades abocanham fatias cada vez maiores da riqueza gerada no setor. De acordo com o novo censo, fundamental para o estabelecimento de políticas públicas voltadas ao setor e guia para investimentos privados, os estabelecimentos com 100 hectares ou mais concentravam 69,7% da receita bruta da produção agropecuária nacional em 2017. Essa proporção era de 59,2% 11 anos antes, quando foi realizado o Censo Agropecuário 2006. Há dois anos, o país tinha 404.055 propriedades agropecuárias com 100 hectares ou mais que declararam ter alguma receita, e elas faturaram, juntas, R$ 282,4 bilhões. Essas fazendas também concentravam 79% das áreas com alguma atividade em 2017. A maior parcela dos estabelecimentos ainda tinha menos de 10 hectares de terras há dois anos. Eram 1,74 milhão de propriedades, ou 46% do total. Mas elas respondiam por apenas 7,4% da receita bruta da produção – ou R$ 29,9 bilhões naquele ano. Em 2006, esses estabelecimentos de menor porte respondiam por 11,7% da receita total. Já as propriedades com entre 100 a 1 mil hectares permaneceram com a mesma participação na receita total agrícola, próxima de 28%. Do número total de 5,073 milhões de estabelecimentos agropecuários identificados no país pelo IBGE em 2017, ante as 5,176 milhões apontadas em 2006, 4,108 milhões eram próprios (81%) e 320,3 mil arrendados (6,3%). O número restante é composto por estabelecimentos ocupados (464,3 mil, ou 9,1% do total), sem titulação definitiva (266,9 mil, ou 5,3%) ou administrados em regime de parceria (177,8 mil, ou 3,5%). Mais um sinal da concentração é que a área total dos estabelecimentos aumentou de 333,7 milhões de hectares, em 2006, para 351,3 milhões em 2017. A área total dos estabelecimentos próprios registrou retração de 302,1 milhões para 298,3 milhões de hectares, e a área dos arrendados dobrou, de 15,1 milhões de hectares para 30,2 milhões. Também como reflexo da concentração provocada pelo avanço do agronegócio e pela migração de jovens do meio rural para o urbano, a agricultura familiar perdeu relevância. Conforme os dados levantados pelo IBGE, o país tinha 3,9 milhões de estabelecimentos rurais familiares em 2017, 77% do total de propriedades. em 2006, eram 83,2% – em números absolutos, são 380 mil estabelecimentos a menos. Nesse mesmo intervalo, o número de pessoas ocupadas na produção da agricultura familiar também encolheu no país, de 12,3 milhões de pessoas para 10,1 milhões.

VALOR ECONÔMICO

EMPRESAS

Marfrig investe no transporte multimodal

A mudança trouxe mais segurança, permitiu a redução de 62% de emissão de CO2 e uma economia de R$ 2,3 milhões

A Marfrig Global Foods está investindo no transporte por ferrovia, em parceria com a Brado, referência na logística de contêineres. A iniciativa permitiu à companhia contribuir com a diminuição da exposição ao risco de acidentes nas rodovias brasileiras, diminuição de R$ 2,3 milhões nos custos e a redução de 62% na emissão de CO2, isso corresponde a menos 1.000 caminhões rodando nas estradas até o final de 2019. Os produtos destinados à exportação com origem nas unidades de Tangará da Serra, Várzea Grande, Pontes e Lacerda, no estado do Mato Grosso, Mineiros, em Goiás, e Ji Paraná e Chupinguaia, em Rondônia, são transportados para o porto por meio da ferrovia. “Nosso objetivo é ainda este ano ampliar este meio de transporte para atender as unidades de Bataguassu, em Mato Grosso do Sul, e Promissão, no estado de São Paulo”, diz Luciano Alves, Diretor de Logística da companhia. Especialista em logística multimodal, a Brado consegue entregar um transporte sustentável para as necessidades de uma companhia como a Marfrig. Na multimodalidade, o caminhão faz as First and Last Miles, transportes de distâncias curtas (geralmente até 200 quilômetros) entre a unidade do cliente e o terminal ferroviário. Um trem formado por 100 vagões é capaz de transportar o mesmo que 357 caminhões bitrem.

AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA

Minerva formaliza joint venture de distribuição na China

A Minerva Foods assinou na sexta-feira (25) um contrato com os empresários chineses Xuefang Chen e Wenbo Ge para a formação de uma joint venture focada na importação e distribuição de carne bovina na China

A parceria já havia sido anunciada pela empresa no início do mês. Por meio do acordo, a Minerva oferece garantias de fornecimento de carne e a joint venture tem direitos preferenciais para a compra do produto, sem cláusula de exclusividade. Para a Minerva, a vantagem na parceria é o conhecimento de mercado dos chineses naquele país, com carteira de clientes, logística e a experiência em distribuição. “A China é um mercado estratégico para a Minerva Foods. Com o estabelecimento dessa joint venture, em parceria com representantes locais, buscamos maximizar nossos canais de distribuição no país, permitindo novas oportunidades de negócios tanto para Minerva como para Athena Foods”, disse o Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Minerva, Edison Ticle, em comunicado. Ele disse que a parceria também possibilitará à Minerva conhecer melhor o mercado chinês, criando potenciais oportunidades de negócios e investimentos no futuro. As operações da nova joint venture começam a funcionar em novembro. A Minerva atende o mercado chinês atualmente por meio de sete plantas – três no Brasil, três no Uruguai e uma na Argentina –, com capacidade de abate de 9.940 cabeças por dia.

CARNETEC

FRANGOS & SUÍNOS

Cotação do frango recuou 2% no atacado

Os preços do frango vivo permaneceram estáveis por mais uma semana nas granjas paulistas, com a ave terminada cotada, em média, em R$3,30 por quilo

No atacado, com a desaceleração nas vendas os preços cederam no período. A carcaça passou de R$4,20 por quilo, para os atuais R$4,10 por quilo. No entanto, na parcial de outubro a carne de frango no atacado se recuperou frente a setembro, em 2,0%.

SCOT CONSULTORIA

Europa continua reportando a maioria dos novos casos de PSA

Segundo relatório da OIE dos 294 casos registrados, entre 11 e 24 de outubro, 279 foram na Europa

De acordo com o novo relatório publicado pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE) entre os dias 11 e 24 de outubro 294 novos surtos de Peste Suína Africana (PSA), foram notificados. Destes 279 foram reportados na Europa. Nessa região, um programa de vigilância direcionado continua. Muitas vezes, um único caso no javali é notificado como um único surto e geralmente é notificado como resolvido imediatamente. No total, 227 surtos foram relatados em javalis, dos quais 20 permanecem em andamento. Nesse período, Bulgária, Polônia, Romênia e a Ucrânia registraram surtos em suínos comerciais. O total de surtos contínuos de PSA em todo o mundo é agora 9.402. No relatório anterior, 507 foram notificados como novos, enquanto 9.491 surtos estavam em andamento. Um total de 8.175 animais foram notificados como perdas. Somente a Europa notificou 4.127 perdas, sendo 3.899 delas notificadas em Romênia, enquanto na Ásia foram perdidos 4.048 animais no período. A África não notificou perdas neste período. No total 24 países / territórios notificaram surtos novos ou em andamento por meio de notificações imediatas e relatórios de acompanhamento, 12 na Europa (Bulgária, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Moldávia, Polônia,Romênia, Rússia, Sérvia, Eslováquia e Ucrânia); 9 na Ásia (China (República Popular da), Coréia do Sul, Coréia do Norte, Laos, Mianmar, Filipinas, Rússia, Timor-Leste e Vietnã) e 4 na África (Costa do Marfim, Quênia, África do Sul e Zimbábue).

SUINOCULTURA INDUSTRIAL

Rede de frango frito KFC planeja abrir 60 lojas no Brasil em 2020

O KFC (Kentucky Fried Chicken), rede de restaurantes de frango frito norte-americana, pretende abrir pelo menos 60 lojas no Brasil em 2020, disse a empresa na quinta-feira (24). A primeira unidade da rede no Sul do Brasil foi recentemente aberta em Curitiba, no shopping Palladium

“As regiões prioritárias de expansão são o Sudeste (principais capitais e cidades do interior de São Paulo e Rio de Janeiro), Sul, Centro-Oeste e Nordeste. A rede pretende chegar a 500 unidades no Brasil até 2027”, informou a assessoria de imprensa do KFC em e-mail à CarneTec. O KFC, que chegou ao Brasil na década de 80 em São Paulo, tem acelerado a expansão no Brasil desde que o empresário Carlos Wizard assumiu a gestão do grupo no ano passado. Trinta novas unidades foram abertas no Brasil de 2018 até agora. Nos primeiros oito meses de 2019, as operações da KFC no Brasil cresceram em 50% e somam 67 restaurantes em oito estados além do Distrito Federal. O KFC, que tem os baldes de frango frito como prato principal no seu cardápio, foi fundado em North Corbin, no estado norte-americano de Kentucky, em 1952. A rede está atualmente presente em 140 países com mais de 23 mil restaurantes. O KFC é conco0rrente da Popeye’s, outra rede de frango frito norte-americana que estreou no Brasil no ano passado, que também está investindo em expandir o número de lojas no país.

CARNETEC

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