CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 934 DE 14 DE FEVEREIRO DE 2019

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Ano 5 | nº 934 | 14 de fevereiro de 2019

NOTÍCIAS

Marasmo no mercado do boi gordo

Mercado do boi gordo sem grandes movimentações. No fechamento desta quarta-feira (13/2) praticamente não houve alteração nas referências

Frigoríficos, em sua maioria, não têm tanta facilidade para adquirir matéria-prima, contudo, a necessidade da compra de boiadas não é grande. Em São Paulo, o preço da arroba ficou estável frente ao levantamento anterior e as escalas atendem de 3 a 4 dias. Mas não há muito interesse em alongar as programações de abate. E, mesmo com a oferta baixa, enquanto o motor do consumo não aquecer, é provável que esse continue sendo o quadro dos próximos dias. Porém, a tendência é que à medida que janeiro vai ficando para traz e as contas vão sendo quitadas, uma parcela da renda populacional vai sendo destinada para o consumo de carne bovina. Dessa forma, espera-se uma demanda mais aquecida este mês, em comparação com o anterior.

SCOT CONSULTORIA

Varejo: margem continua subindo

Em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, na média de todos os cortes vendidos nos supermercados e nos açougues, os preços da carne bovina caíram 0,1% na última semana. No Paraná as quedas foram maiores e o ajuste negativo foi de 0,3%

Mas por mais que as receitas não tenham subido, o menor gasto com o reabastecimento do estoque tem aumentado a margem do varejo. Atualmente a margem de comercialização do mercado varejista está em 66,2%. É a maior diferença desde agosto do ano passado.

SCOT CONSULTORIA

Vendas de sêmen bovino crescem 14% puxadas pelas raças de corte

As exportações também tiverem elevação, alavancadas pelas raças leiteiras. A expectativa é manter esse cenário em 2019

O mercado de genética bovina registrou crescimento nas vendas de sêmen em 2018, conforme aponta o relatório INDEX ASBIA, que acaba de ser divulgado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial. Foram comercializadas 13.831.149 doses contra as 12.134.438 doses de 2017, elevação de 14%. A pecuária de corte ficou acima da média geral, surpreendendo positivamente o setor com um volume de 9.622.282 doses comercializadas (+19,2%). Um cenário que teve os maiores picos nos dois últimos trimestres do ano, quando foram vendidas 6.683.612 doses. Em 2018, houve uma demanda muito forte por bezerros cruzados no Brasil, em função do aumento da exportação de animais vivos para países do Oriente Médio. Esse aumento no preço do bezerro estimulou os pecuaristas a investir mais em inseminação artificial para ampliar a produção. As raças Angus e Brangus tiveram um crescimento bem acentuado, puxando para cima as vendas de sêmen. Esta deve ser uma tendência também em 2019, já que o bezerro cruzado continua valorizado.

AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA

Mapa automatiza licenças de importação de produtos comestíveis de origem animal

Nesta sexta-feira (15) entrará em vigor o artigo 5º da Instrução Normativa nº 34, que publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 27 de setembro de 2018, automatizando os procedimentos de autorização prévia às importações de produtos comestíveis de origem animal pelo (Dipoa), da secretaria de defesa agropecuária (SDA)

Segundo o chefe da Divisão de Produtos Importados do DIPOA (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa), Paulo Humberto Araújo, “por meio de sistema automatizado, serão protocolados todos os requerimentos de importação regulares, substitutivas e de reimportação, acessando o link disponibilizado”. Fora desse sistema, explicou, somente serão protocolados os requerimentos de autorização de importação de amostras sem valor comercial, concluiu ele. Com o objetivo de orientar os importadores e despachantes será realizada amanhã (13), a partir das 15 horas, uma reunião no auditório Senador Jonas Pinheiro, no edifício sede do Mapa, em Brasília. Para se inscrever enviar um email para: dimp.dipoa@agricultura.gov.br. De acordo com Paulo Araújo, foi encaminhado ao público interessado documento com os procedimentos e disponibilizado vídeo com o passo-a-passo do preenchimento do formulário de solicitação no sítio eletrônico do ministério.

Mapa

ECONOMIA

Dólar avança mais de 1% ante real com ansiedade por reforma da Previdência

O dólar fechou em alta mais de 1 por cento ante o real na quarta-feira, em sessão de ajuste após queda na véspera e em meio a ansiedade ligada à reforma da Previdência

O dólar avançou 1,05 por cento, a 3,7527 reais na venda, após oscilar entre 3,7150 reais e 3,7626 reais. O dólar futuro tinha alta de 1,1 por cento. Na véspera, a moeda norte-americana caiu 1,31 por cento, diante do otimismo no exterior que alimentou apetite por risco. Com a alta hospitalar do Presidente Jair Bolsonaro, o mercado elevou apostas de que a reforma da Previdência começará avançar e cresce a ansiedade para conhecer os termos do texto. Apesar das sinalizações de que a pauta poderá começar a caminhar, ainda não há informações suficientes para se desenhar um cenário de médio prazo, o que acaba segurando o investidor, disse o Gerente de Câmbio da Tullet Prebon, Italo Abucater. A agência de classificação de risco Moody’s avaliou que a reforma da Previdência não deve ser aprovada antes do terceiro trimestre, com a chance de ser adiada ainda mais. O real operou na contramão das moedas emergentes, uma vez que no exterior o otimismo permanece diante da expectativa de progresso nas negociações comerciais entre Washington e Pequim.

REUTERS

Ibovespa cai 0,34% em dia volátil; giro atinge R$47 bi com exercício de futuros

O Ibovespa fechou a volátil sessão de quarta-feira em queda, puxado pelo fraco desempenho das ações de bancos, movimento que se sobrepôs à influência positiva de Petrobras e Vale. O vencimento de exercício dos contratos de opções sobre índice e de futuros ditou volatilidade e catapultou o giro financeiro

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa. BVSP caiu 0,34 por cento, a 95.842,40 pontos. O volume financeiro da sessão somou 47,2 bilhões de reais. Investidores seguiram acompanhando as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com sinalizações dos envolvidos abrindo espaço para apostas de avanço, incluindo a possibilidade de prorrogar o prazo para um acordo. Em Wall Street, os três principais índices tinham valorização. Da cena doméstica, notícias sobre a reforma da Previdência permaneceram no radar, com a saída do Presidente Jair Bolsonaro do hospital alimentado expectativas de avanço no andamento do tema, considerado crucial para melhorar o quadro fiscal do país. Na visão do gestor Igor Lima, sócio na Galt Capital, a falta de uma definição na bolsa decorre da expectativa de retorno do Presidente e de que forma ele poderá auxiliar nas articulações sobre a reforma da Previdência. “É fato que nas últimas semanas o mercado passou por um choque de realidade com relação às expectativas de uma rápida tramitação da reforma”, avaliou, ponderando, contudo, que os resultados corporativos têm sido neutros ou levemente positivos. “Ainda não está claro qual é o tamanho e a fidelidade da base desse novo governo”, acrescentou.

REUTERS

EMPRESAS

JBS busca melhorar sua relação com pecuaristas

Malvista pelos pecuaristas brasileiros até bem pouco tempo, a JBS vem ampliando as iniciativas para melhorar as relações com os fornecedores da matéria-prima que responde por cerca de 80% dos custos de suas operações de carne bovina

Aos poucos, as iniciativas vêm quebrando a desconfiança de produtores que, no fim das contas, precisam manter laços com a JBS independentemente do bom relacionamento. Afinal, trata-se da maior indústria de carne bovina do Brasil, com 36 frigoríficos espalhados por dez Estados e cerca de 30% dos abates fiscalizados pelos auditores do Serviço de Inspeção Federal (SIF). “Tudo tem seu tempo e sua hora. As coisas mudam”, disse o Presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, o pecuarista Nabih Amin El Aouar, reconhecendo a evolução no relacionamento. O Presidente da Friboi, Renato Costa, também comemorou o momento. “A relação saiu de conflituosa para construtiva”, afirmou o executivo. “Frigorífico não tem boi, e pecuarista não tem frigorífico”. Entre as iniciativas para aprimorar as relações, estão desde a utilização das estatísticas do gado fornecido pelos milhares de produtores — os produtores podem melhorar a produtividade a partir da comparação de dados — até campanhas sobre as formas de vacinação contra o vírus da febre aftosa. Aproveitando o vácuo deixado pela Marfrig Global Foods, segunda maior indústria de carne bovina do país, a JBS assinou uma parceria com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, fundada há 65 anos. Por meio da parceira, a JBS oferecerá aos pecuaristas associados à entidade bônus de até 8% sobre o preço do boi gordo, a depender do rendimento de carne do animal e da qualidade da carcaça. Na prática, a parceria com a JBS será maior do que existia com a concorrente Marfrig. Se antes os associados da entidade contavam com sete unidades em quatro Estados — São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás —, com a JBS a parceria abarca os 36 abatedouros da companhia. A mudança deve ampliar o número de bovinos abatidos por meio da parceria com a Associação de Criadores de Nelores no Brasil. Em 2018, a Marfrig abateu cerca de 380 mil cabeças. A parceria também poderá ajudar a JBS em uma linha de carne de bovinos “grass fed” — alimentados exclusivamente com pasto que está sendo desenvolvida pela empresa para os mercados da China e da União Europeia.

VALOR ECONÔMICO

Recall da BRF expõe falha e transparência

A detecção de um tipo da bactéria salmonela (Enteritidis) levou a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, a anunciar um recall de lotes de carne de frango in natura produzidos entre outubro e novembro de 2018 no abatedouro da companhia em Dourados (MS)

Em comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a BRF informou que está fazendo uma campanha para recolher 164,7 toneladas de frango destinado ao mercado brasileiro e de 299,6 toneladas do produto para exportação. Após recolhidos, o destino do produto será decidido pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Pouco usual na indústria frigorífica brasileira, o recall da BRF é um marco da reestruturação da área de qualidade da companhia, iniciada após a chegada de Pedro Parente à presidência do conselho de administração, em abril do ano passado. A empresa brasileira foi acusada, no passado, de ocultar do público problemas desse gênero. O recall da BRF ocorre quase um ano após a deflagração da Operação Trapaça, investigação da Polícia Federal (PF) que apura, entre outras coisas, fraudes cometidas por ex-funcionários da BRF para burlar os testes de salmonela. Em reação às descobertas da Trapaça, a União Europeia proibiu a BRF de exportar para os países do bloco. Do ponto de vista da saúde humana, a presença de salmonela não é necessariamente um problema. Se a carne de frango for cozida de forma correta pelos consumidores, a bactéria morre. Ocorre que, por conta do maior risco de infecções intestinais, a legislação não permite a venda de frango in natura com a presença de dois tipos de salmonela: Enteritidis e Tifimurium. No caso dos lotes de frango do recall da BRF, a presença de Enteritidis foi detectada após testes de laboratório da própria empresa. Na prática, produtos com a presença desses dois tipos de salmonela só poderiam ser comercializados se tivessem sido cozidos na própria fábrica, e vendidos como alimentos processados (salsicha e nuggets, por exemplo). Em comunicado, a BRF informou ter tomado as medidas necessárias para que o episódio seja pontual. “[A BRF] mantém a produção da planta de Dourados sob um processo rigoroso de manutenção e liberação dos produtos para assegurar que a ocorrência foi pontual e não se repetirá”. O recolhimento de carnes devido à presença de salmonela não é incomum em grandes mercados, como nos Estados Unidos. No ano passado, a JBS teve de recolher 5,5 mil toneladas de carne moída produzida em Tolleson, no Estado do Arizona.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Abate de suínos aumentou 0,4% no 4º trimestre de 2018

No 4º trimestre do ano passado, foram abatidas 11,10 milhões de cabeças de suínos

Os abates de suínos tiveram crescimento de 0,4% no 4º trimestre de 2018, na comparação com igual período de 2017, segundo os resultados preliminares de abate trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na manhã desta terça-feira (12). No 4º trimestre de 2018, foram abatidas 11,10 milhões de cabeças de suínos, representando queda de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e crescimento de 0,4% na comparação com o mesmo período de 2017. O peso acumulado das carcaças foi de 970,5 mil toneladas no 4o trimestre de 2018, representando quedas de 6,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 1,5% em relação ao mesmo período de 2017.

SUINOCULTURA INDUSTRIAL

Abate de frangos registrou queda no 4º trimestre de 2018

Ao todo, foram 1,416 bilhão de cabeças de frango abatidas no trimestre passado, segundo IBGE

O abate de frangos registrou queda no 4º trimestre de 2018, tanto em relação em relação ao trimestre imediatamente anterior (-0,7%), quanto na comparação com o quarto trimestre de 2017 (-0,9%). Os dados são preliminares e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta terça-feira (12). Ao todo, foram 1,416 bilhão de cabeças de frango abatidas no trimestre passado. No terceiro trimestre de 2018, haviam sido 1,426 bilhão. O resultado do último trimestre de 2017 foi o melhor, quando o país abateu 1,429 bilhão de frangos. O peso acumulado das carcaças foi de 3,34 milhões de toneladas no 4º trimestre de 2018. Esse resultado representou retração de 1,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda de 0,5% frente ao mesmo período de 2017.

AVICULTURA INDUSTRIAL 

INTERNACIONAL

500.000 bovinos morreram devido às chuvas na Austrália

Depois de sete anos de seca, os criadores de gado no estado australiano de Queensland deram as boas-vindas às tempestades como uma bênção. Mas agora, depois de um dos mais devastadores dilúvios da história do Estado, uma indústria de bilhões de dólares poderá ser fortemente afetada

Autoridades estimam que cerca de 500.000 cabeças de gado – no valor de A$ 213 milhões (US $ 300 milhões) – foram mortas por inundações no norte de Queensland desde que a chuva começou a cair no final do mês passado. As chuvas terminaram, mas as carcaças de gado permanecem, assando no calor recorde do verão. Se não forem enterradas ou queimadas, representarão um risco à saúde. Um vídeo feito de cima em um local mostra dezenas de gados mortos amontoados em meio à devastação. “As pessoas passaram por secas, saíram de anos e anos de seca, e agora passaram por um desastre natural, como ninguém que tenha visto antes”, disse a Primeira Ministra do Queensland, Annastacia Palaszczuk. Mas os criadores de gado e os lobistas da indústria dizem que o pior ainda pode estar por vir. A indústria de carne bovina da Austrália é um dos maiores impulsionadores econômicos do país, com exportações em 2017 de A$ 5,3 bilhões (US $ 7,4 bilhões). Cerca de A$ 6,1 bilhões (US $ 8,6 bilhões) em carne bovina foram consumidos domesticamente de julho de 2017 até junho de 2018, segundo a associação Meat & Livestock Australia. Muitos dos animais que sobreviveram não podem ser alcançados, pois as estradas ainda não estão transitáveis. As autoridades recorreram a air drops para fornecer alimento, mas as áreas afetadas são tão vastas que podem não conseguir atingir todos os animais que precisam. Muitos criadores de gado estão se preparando para grandes perdas. O governo de Queensland está fornecendo assistência de emergência às pessoas afetadas. Os agricultores são elegíveis para subsídios de até A$ 53.000 (US$ 37.500), mas podem precisar de mais para reconstruir rebanhos.

CNN

Parceria Transpacífico faz Canadá vender mais carne ao Japão

As importações japonesas de carne bovina canadense dispararam desde o início da Parceria Transpacífico (TPP), em 30 de dezembro

Segundo analistas, esse é um sinal inicial do preço que os produtores dos Estados Unidos poderão pagar pela política protecionista adotada por Washington. Embora ainda não existam dados oficiais, traders dizem que houve um salto das importações do Japão de carne bovina produzida por signatários da TPP, um acordo que inclui 11 países-membros, sendo o Canadá o principal favorecido. A mudança do perfil das importações japonesas de carne bovina mostra as consequências imediatas da decisão do presidente Donald Trump de retirar os EUA da TPP. E torna urgente a negociação de um acordo paralelo entre EUA e Japão. “Houve, sem dúvida, um aumento das importações procedentes dos países da TPP”, disse Yuko Onizawa, Diretora da associação de comércio de carne bovina do Canadá em Tóquio. Ela disse que as consultas dos supermercados aumentaram significativamente. Uma consequência imediata da TPP foi a queda das tarifas do Japão sobre a carne bovina resfriada, de 38,5% para um nível inicial de 27,5%. Isso dá aos exportadores australianos, canadenses e neozelandeses uma vantagem de 11 pontos percentuais em relação aos produtores americanos no mercado japonês. O Japão divide suas importações, entre a carne australiana, de animais alimentados a pasto, principalmente usada para a produção de hambúrgueres, e a carne bovina da América do Norte, de animais alimentados com ração, que é mais gordurosa e é muito usada em restaurantes no preparo do “gyudon”, prato japonês à base de arroz e carne bovina. Em 1º de fevereiro, as tarifas sobre as importações de carne bovina europeia também caíram para 27,5% após a entrada em vigor do acordo de livre-comércio entre União Europeia e Japão, mas deverão ter um impacto insignificante sobre o mercado japonês. Os produtores britânicos vão perder a tarifa mais baixa a partir de 30 de março caso saiam da UE. De acordo com o previsto na TPP, as tarifas cobradas pelo Japão sobre a carne bovina vão cair progressivamente para 9%, uma mudança que deverá elevar acentuadamente a demanda por carne num país historicamente consumidor de peixe.

FINANCIAL TIMES

Apesar da crise, a Argentina continua no top 5 países que comem mais carne

Em janeiro passado, o consumo de carne bovina por habitante por ano dos argentinos ficou em 49,9 quilos, o que marca uma queda de 16,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior e o pior de janeiro desde 2011

O aumento de preços da carne no varejo argentino explica grande parte dessa queda, porque entre abril de 2018 e janeiro deste ano o aumento foi de cerca de 55%. No entanto, o país ainda está consolidado entre os líderes do mundo no consumo de proteínas animais. De acordo com estatísticas da FAO e OurWorld no Data 2013, quatro países do mundo lideram o consumo de carne: Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Argentina, com uma média de 100 quilos por habitante por ano considerando carne bovina, suína e de aves. Nos últimos anos, as dietas vegetarianas e veganas começaram a se popularizar nos países mais desenvolvidos e, claro, a tendência também chegou à Argentina, mas a verdade é que o consumo de carne permanece firme localmente e não apenas resiste à moda, mas também fortes aumentos de preços e queda do poder de compra. Aqui está uma boa notícia para a Argentina, porque apesar do fato de que muitas pessoas na Europa e na América do Norte dizem que está tentando reduzir o consumo de carne, as estatísticas mostram o contrário. Dados recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sugerem que o consumo de carne per capita na verdade aumentou nos últimos anos e, mesmo neste país, em 2018, esteve próximo de seu nível mais alto em décadas.

Ambito.com

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