CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 826 DE 29 DE AGOSTO DE 2018

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Ano 4 | nº 826 | 29 de agosto de 2018

NOTÍCIAS

Arroba do boi gordo sobe em dez praças

O viés é de alta para o mercado do boi gordo. A dificuldade de encontrar animais disponíveis para abate reduz o poder de barganha dos frigoríficos e traz pressão positiva para os preços

Nos estados do Norte, as ofertas de compra acima da referência estão fortes, no Tocantins, por exemplo, a alta foi de 1,5% na última terça-feira (28/8), na comparação com o levantamento do dia anterior. O preço da arroba do boi gordo subiu em dez praças pecuárias, segundo levantamento da Scot Consultoria. Em São Paulo, diversas indústrias procuram animais para preencher as escalas da próxima segunda-feira (3/9). Quanto ao mercado de carne, houve reação nos preços da carcaça. No fechamento do dia 28/8 o boi casado ficou cotado em R$9,40/kg. Alta de 3,9% em sete dias. Esse comportamento é em função da associação entre a queda da oferta da matéria-prima e o aumento do escoamento da produção via exportação.

SCOT CONSULTORIA

Desempenho externo das carnes na quarta semana de agosto

Mesmo registrando declínio em comparação às duas semanas anteriores, as exportações de carnes da quarta semana de agosto apresentaram bom desempenho, mas só a carne bovina sinaliza crescimento em agosto corrente

Tanto que a receita cambial do mês (18 dias úteis, de um total de 23 dias úteis) – de pouco mais de US$64 milhões pela média diária – se encontra quase 9% acima da média alcançada nos 12 meses anteriores (US$59,102 milhões/dia entre agosto de 2017 e julho de 2018). Só a carne bovina sinaliza crescimento em agosto corrente e os embarques até aqui realizados sugerem total próximo das 150 mil toneladas no mês, resultado que significará expansão de mais de 21% sobre agosto de 2017 (122,8 mil/t) e de cerca de 14% sobre julho passado (130,9 mil/t). A carne suína tende no momento a um total mensal ligeiramente superior a 55 mil toneladas, volume que redundará em queda de 2,5% sobre o mês anterior (57,1 mil/t em julho passado) e de 5,5% sobre o mesmo mês do ano passado (58,9 mil/t em agosto de 2017). Para a carne de frango são previstos, agora, embarques pouco superiores a 370 mil toneladas. Considerado o volume apontado pela SECEX/MDIC para julho de 2017 será uma grande perda (redução de mais de 15%), pois então foi embarcado volume superior a 438 mil toneladas. Já em relação a agosto de 2017 (382,5 mil/t), o índice de redução será menor, superando ligeiramente os 2,5%. Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, as três carnes enfrentam redução no preço médio – a carne de frango, de 4%; a bovina, de 3%; e a suína, de quase 25%. Já em comparação ao mês anterior a carne de frango registra incremento de 3%, enquanto a bovina e a suína sinalizam queda de, respectivamente, 16% e 1,5%.

AGROLINK

Demanda firme fez a preço do sebo bovino subir

No Brasil Central, segundo levantamento da Scot Consultoria, o sebo bovino está cotado, em média, em R$2,15/kg, sem imposto. Houve alta de 2,4% frente ao fechamento da semana anterior

Na comparação anual, o produto está custando 4,9% a mais este ano. No Rio Grande do Sul também houve valorização. O produto está cotado, em média, em R$2,30/kg, nas mesmas condições, uma valorização de 2,2% em relação ao levantamento anterior. Para o curto prazo a expectativa é de que o mercado siga com preços firmes, porém, as recentes quedas no preço do óleo de soja (concorrente do sebo na produção de biodiesel) podem limitar a alta de preço da gordura animal.

SCOT CONSULTORIA

Acrimat divulga Panorama da Pecuária de MT em 2018

O estudo foi elaborado em parceria com o Imea, com base nas informações coletadas pelo Acrimat em Ação

A busca por mais qualificação e embasamento técnico para gerir as propriedades tem aumentado entre os pecuaristas mato-grossenses. É o que revela o Panorama da Pecuária 2018, divulgado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Segundo o relatório, os pecuaristas estão, não somente mais alfabetizados, como galgando maiores níveis de conhecimento, pois a maior representatividade ficou com os pecuaristas que concluíram o ensino médio (28%), seguido pelos que concluíram o ensino superior (26%). No total da pesquisa, 10% chegaram a concluir uma pós-graduação e 8% fizeram curso técnico. Portanto, somando os que buscaram conhecimento depois do ensino médio, chega-se a 44%, ou seja, quase a metade dos entrevistados buscaram qualificação profissional depois de saírem da escola. No entanto, a entidade alerta sobre a existência de ferramentas que ainda são poucos utilizadas pelos pecuaristas, como, por exemplo, para consultar informações de mercado necessárias para fechamento de negócios. Conforme o levantamento, a principal fonte de informação são os frigoríficos, com 41% das respostas. Ainda nesse quesito, 36% dos que responderam o questionário baseiam-se em informações repassadas por outros pecuaristas.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar sobe 1,5%, encosta em R$4,15 com cena eleitoral e tem segunda maior cotação da história

Após dois pregões em baixa, o dólar voltou a fechar com forte elevação, superior a 1 por cento e perto dos 4,15 reais, no segundo maior valor do Plano Real, com a cautela diante das incertezas com o cenário eleitoral doméstico se sobrepondo ao ambiente externo mais tranquilo

O dólar avançou 1,48 por cento, a 4,1414 reais na venda, abaixo apenas dos 4,1655 reais de 21 de janeiro de 2016, o maior valor registrado no Plano Real. Na máxima, a moeda encostou em 4,15 reais, a 4,1479 reais. O dólar futuro tinha elevação de cerca de 1,4 por cento. “Há muita coisa pela frente”, justificou o Superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, referindo-se às eleições. A moeda até chegou a cair ante o real no início dos negócios, indo à mínima de 4,0623 reais, em sintonia com o mercado externo. Mas o movimento não se sustentou diante da apreensão eleitoral. No exterior, o dólar tinha leve queda ante a cesta de moedas após o pacto entre EUA e México para reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês). Mas passou a subir ante as divisas de países emergentes, depois de operar em baixa em grande parte da sessão, contribuindo para pressionar o dólar ante o real. O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 4,8 bilhões de dólares do total de 5,255 bilhões de dólares que vence em setembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Redação Reuters

Ibovespa fecha em baixa de 0,59% com eleições no radar

O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, com bancos e Petrobras entre as maiores pressões de baixa, descolando do viés relativamente positivo no exterior, diante de preocupações com o cenário eleitoral no Brasil

O principal índice de ações da B3 recuou 0,59 por cento, a 77.473,18 pontos. O volume financeiro do pregão somou 7,87 bilhões de reais, novamente abaixo da média diária do mês. O Gestor Marco Tulli, da mesa de Bovespa da Coinvalores, também avaliou o movimento da sessão como realização de lucros após a melhorada do Ibovespa nos últimos pregões. Em quatro sessões até a véspera, o índice acumulou alta de 3,66 por cento. Investidores estão na expectativa do impacto do início da campanha no rádio e na televisão no final desta semana em pesquisas de intenção de votos, que seguem mostrando o tucano Geraldo Alckmin, visto no mercado como a mais provável de implementar as reformas necessárias à economia, que patina. No exterior, o viés positivo persistiu. Os índices norte-americanos S&P 500 e Nasdaq tocando máximas recordes, diante do alívio sobre questões comerciais envolvendo Estados Unidos e alguns parceiros. Também repercutiu um dado de confiança do consumidor dos EUA, que saltou para uma máxima de quase 18 anos em agosto, o que ameniza receios sobre o ritmo de alta de juros.

Redação Reuters

Confiança da indústria no Brasil tem em agosto menor nível desde janeiro por incertezas, diz FGV

A confiança da indústria brasileira voltou a cair em agosto após apresentar estabilidade no mês anterior e foi ao nível mais baixo desde janeiro devido às incertezas internas e externas, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados na terça-feira

Com queda de 0,4 ponto, o Índice da Confiança da Indústria (ICI) foi a 99,7 pontos neste mês, indo abaixo da marca de 100 pontos, considerada nível neutro, pela primeira vez desde os 99,4 pontos de janeiro. “A escassez de boas notícias e bons resultados, e o elevado nível de incerteza mantido por questões internas e externas, tornam a recuperação da confiança mais distante no horizonte temporal”, explicou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota. De acordo com a FGV, pesou para o resultado a queda de 1,1 pontos do Índice da Situação Atual (ISA), para 97,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE), no entanto, se manteve acima do nível neutro, subindo 0,3 ponto, para 101,4 pontos em agosto. No geral, houve queda da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados, de acordo com a FGV.  O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 0,3 ponto percentual na comparação com julho, chegando a 76 por cento, mas este resultado ainda é insuficiente para compensar as quedas registradas nos dois meses anteriores. A pesquisa Focus do Banco Central divulgada na segunda-feira mostrou que a expectativa é de que o Produto Interno Bruto do país cresça 1,47 por cento neste ano, com a indústria apresentando expansão de 2,61 por cento.

Redação Reuters

EMPRESAS

Marfrig estabelece limite para alavancagem em acordo de acionistas

A Marfrig anunciou a aprovação de um aditivo ao acordo de acionistas que estabelece uma política financeira para redução do nível de alavancagem da companhia, que pode levar a restrições à remuneração de acionistas e à aquisição de participações acionárias em caso de descumprimento

O terceiro aditivo do acordo de acionistas, assinado pela MMS Participações e o BNDES Participações, limita o nível de alavancagem medido pela dívida líquida/Ebitda consolidado ajustado a 2,5 vezes em 31 de dezembro de 2018 e a 3,5 vezes nos trimestres subsequentes, de acordo com fato relevante divulgado na noite de segunda-feira. A MMS Participações detém 34,51 por cento do capital da Marfrig, enquanto o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social detém participação de 33,74 por cento, de acordo com informações no site da empresa. Em caso de descumprimento das métricas de alavancagem, a processadora de alimentos não poderá distribuir proventos em valor superior ao dividendo mínimo obrigatório ou adquirir participações societárias que superem o montante de 10 por cento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado ajustado para os 12 meses anteriores, entre outras restrições. “A companhia renova, portanto, e de forma peremptória o seu compromisso com a disciplina financeira”, disse a empresa. O descumprimento das métricas de alavancagem também podem impedir a empresa de realizar operações com quaisquer partes relacionadas que superem o montante de 100 milhões de reais por período de 12 meses, ressalvadas operações entre a companhia e suas subsidiárias e sociedades controladas. A Marfrig fechou o segundo trimestre com um nível de alavancagem de 4,2 vezes. Mas com a venda da norte-americana Keystone Foods por 2,4 bilhões de dólares, anunciada neste mês de agosto, a empresa acredita que a relação dívida líquida/Ebitda consolidado ajustado caia para 2,2 a 2,5 vezes.

Redação Reuters

Pecuaristas credores do Mondelli exigem pagamentos e acreditam que administradores da falência protelam solução

Em 2011, eram cerca de 220 fornecedores, com créditos de R$ 19 milhões junto ao tradicional frigorífico de Bauru (SP). GPB convoca reunião dos credores para dia 30, na cidade, a fim de tirarem uma decisão jurídica, que deverá caminhar para exigência de um representante junto à gestão e ao síndico. Empresa abate 400 animais, exportados pelo gestor, que estaria controlando a geração de lucros para indústria não mostrar resultados.

Notícias Agrícolas

FRANGOS & SUÍNOS

Missão mexicana vai vistoriar 25 frigoríficos do Brasil com foco em carne de frango

O México enviou uma missão técnica ao Brasil que inspecionará 25 frigoríficos do país, com o objetivo de habilitar novas plantas a exportar carne de frango ao mercado mexicano, disse o Ministério da Agricultura na terça-feira

Nos últimos anos, as exportações brasileiras de carne de frango para o país latino-americano têm aumentado, somando 106 milhões de dólares neste ano, até julho, ante 185 milhões de dólares no total em 2017, segundo dados da pasta.  “O México é um parceiro importante, cujo potencial de comércio ainda é muito grande. A missão mexicana é parte dos esforços bilaterais para ampliar a integração econômica entre os dois países”, disse o Secretário de Relações Internacionais do ministério, Odilson Ribeiro e Silva, em comunicado. A missão mexicana ocorre em um ano em que o Brasil, maior exportador global de carne de frango, deve observar um recuo de 2 a 3 por cento nos embarques do produto, em meio a restrições comerciais e custos mais altos de produção, segundo previsão da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A expedição técnica, que começou na segunda-feira, deve durar até o dia 7 de setembro, passando por sete Estados brasileiros (Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul).

Redação Reuters

Blairo diz que Brasil pode recorrer a OMC contra sobretaxas da China

O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse na terça-feira que o Brasil pode acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar as sobretaxas da China para produtos brasileiros. Segundo o ministro, as tentativas de negociação direta com o governo chinês não têm obtido êxito. Atualmente, a China é o destino de 10% das exportações brasileiras de frango, equivalentes a US$ 800 milhões por ano.

“Fomos em uma linha de sempre tentar entender, tentar negociar, mas, infelizmente, não tivemos sucesso. Então, a ideia é que temos que fazer um pouco de enfrentamento nesses assuntos”, ressaltou após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Dados do Ministério da Agricultura mostram que a China representou cerca de 10% das exportações de açúcar entre 2011 e 2016, mas a aplicação de uma sobretaxa como medida de salvaguarda pelos chineses fez com que o valor das exportações do produto caísse 86% entre 2016 e 2017, de 2,5 milhões para 334 mil toneladas. As medidas de salvaguarda às importações de açúcar foram impostas em maio de 2017, no formato de sobretaxa ao imposto de importação de 40%, o que resulta em uma alíquota de 90% sobre o valor do produto. No último ano, o açúcar foi o nono produto brasileiro na pauta de exportações para a China. Com relação ao frango, a China iniciou a aplicação de medida antidumping provisória às exportações brasileiras em junho do ano passado. A medida varia de 18,8% a 38,4% sobre o valor das importações, a depender da empresa, e abrange o frango in natura, inteiro ou em partes, resfriado ou congelado.

VALOR ECONÔMICO

FAO teme que peste suína africana se espalhe pela Ásia

Doença já foi detectada a mais de mil quilômetros da primeira ocorrência

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) disse, nesta terça-feira (28/8) que o rápido início da peste suína africana na China e sua detecção em áreas de mais de mil quilômetros da primeira ocorrência significam que a doença pode se espalhar para outros países asiáticos, “onde o comércio e o consumo de produtos derivados do suínos também são altos”, a qualquer momento. Para a FAO, embora seja necessária uma resposta imediata para conter a expansão das ocorrências, restringir o movimento de produtos de origem animal não é a alternativa adequada, pois poderia incentivar métodos ilegais de transporte, prejudicando os esforços para o controle do vírus. 

ESTADÃO CONTEÚDO

Frango Vivo: cotações estáveis nesta terça (28)

Na terça-feira (28), as cotações do frango vivo tiveram mais um dia de estabilidade nas principais praças do país, com a maior cotação sendo anotada em São Paulo, a R$3,00/kg

O indicador da Scot Consultoria para o frango em São Paulo trouxe estabilidade para o frango na granja, a R$3,00/kg e alta de 8,24% para o frango no atacado, a R$3,68/kg. O milho, um dos principais insumos do setor, tem ganhado forte impulso nas cotações do mercado interno devido à alta do dólar, como aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Os vendedores seguem retraídos, já que há uma menor oferta nessa segunda safra e o valor do frete, principalmente no Centro-Oeste, não é atrativo.

Notícias Agrícolas

Suíno Vivo: queda de -0,91% em SC

Na terça-feira (28), a cotação do suíno vivo teve queda de -0,91% em Santa Catarina, a R$3,27/kg. As demais cotações permaneceram estáveis

O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a ontem (27), trouxe cenários mistos, sendo a maior variação a queda de -0,99% no Rio Grande do Sul, a R$2,99/kg. O milho, um dos principais insumos do setor, tem ganhado forte impulso nas cotações do mercado interno devido à alta do dólar, como aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Os vendedores seguem retraídos, já que há uma menor oferta nessa segunda safra e o e o valor do frete, principalmente no Centro-Oeste, não é atrativo.

Notícias Agrícolas

INTERNACIONAL

Demanda da China impulsionou exportações de carne bovina argentina

Uma forte reativação das exportações argentinas de carne bovina ocorreu nos primeiros sete meses do ano. A produção de carne bovina para exportação totalizou 275.428 toneladas com osso, o equivalente a 15% do abate total, uma mudança substancial em relação a anos atrás

Em 2017, o volume no mesmo período foi de 166.997 toneladas, 10,4% do total. O aumento também ficou evidente nas vendas em dólar. Neste ano as exportações totalizaram US$ 1,028 bilhão, um aumento de 50,8% em comparação aos US$ 681,8 milhões do mesmo período do ano passado. O volume acumulado até julho de 2018 atingiu 1,75 milhão de toneladas. No entanto, o forte aumento das exportações que causaram essa mudança não produziu alterações no consumo per capita, que chegou a quase 57 quilos/ano. Os dados são provenientes de um relatório do Instituto de Promoção da Carne Bovina (Ipcva), que também mostrou que nos doze meses que encerraram em julho foram abatidos 13,2 milhões de cabeças, um milhão a mais que no acumulado até julho de 2017. Com relação ao período de janeiro a julho do ano anterior, “as exportações tiveram variação positiva em volumes superiores a 65%”, afirma o relatório oficial. Nesse sentido, das 72.000 toneladas adicionais em relação à média dos primeiros sete meses dos últimos dois anos, mais de 60% desse volume adicional foi para a China (48.000 toneladas) e 24% para a Rússia (18.000 toneladas).

El País Digital

EUA: em julho, foram alojados 11,1 milhões de cabeças em confinamento

O número de bovinos confinados nos Estados Unidos para estabelecimentos de engorda com capacidade de 1.000 ou mais cabeças totalizou 11,1 milhões de cabeças em primeiro de agosto de 2018, 5% a mais que em 2017, de acordo com o Serviço Nacional de Estatísticas Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (NASS/USDA)

As colocações de animais em confinamento durante julho foram de 1,74 milhão de cabeças, 8% acima que no mesmo período do ano anterior.  As colocações líquidas foram de 1,68 milhão de cabeças. A comercialização de boi gordo em julho totalizou 1,74 milhão de cabeças, 5% a a mais que em 2017. Outras saídas totalizaram 63.000 cabeças durante julho, 31% a mais do que em 2017.

USDA

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