CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 805 DE 31 DE JULHO DE 2018

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Ano 4 | nº 805 | 31 de julho de 2018

NOTÍCIAS

Recuperação continua no mercado do boi gordo

O volume de negócios foi pequeno na última segunda-feira (30/7). Muitos frigoríficos estavam fora das compras

De qualquer forma, o mercado do boi gordo está firme. Assim como observado na semana passada, a oferta de boiadas vem ditando o rumo das cotações. Com escalas de abate curtas, muitas indústrias compram para esta semana. Comparando a média de preços do boi gordo, para as trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, com a do mesmo período de 2017, a cotação da arroba do boi gordo subiu 10,6%. Neste mês, a cotação da carne bovina com osso subiu 2,3% e o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,20/kg.

SCOT CONSULTORIA

Alta nos preços dos animais de reposição

As recentes valorizações no mercado do boi gordo na maioria das praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria parecem ter animado a busca no mercado de reposição

Já são três semanas seguidas de sustentação nas referências, que tiveram alta, em média, de 0,7% considerando todas as categorias de machos e fêmeas pesquisadas. Nos últimos sete dias a valorização foi de 0,2%, puxada principalmente pelas categorias mais jovens, com alta de 0,3%. Entretanto, a situação ruim das pastagens, principalmente no Brasil Central, onde em alguns lugares a estiagem já dura mais de 60 dias, e o retorno do confinamento aquém do esperado limitam a demanda. Vale destacar, que em relação ao mesmo período do ano passado o invernista ganhou poder de compra. Esse cenário é resultado da valorização de 11,8% para a arroba do boi gordo e de 9,7% para o boi magro (12@). Atualmente, são necessárias 12,9 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro, queda de 1,8% em relação a julho/17. Nos últimos trinta dias, a redução, ou melhoria do poder de compra, foi de 2,7%. Assim, principalmente o comportamento no mercado do boi gordo deve determinar o rumo do mercado de reposição nos próximos dias.

SCOT CONSULTORIA

Previsão agora é de aumento no volume de gado confinado

Analista Lygia Pimentel, de São Paulo, adianta que até 5,2 milhões de bois devem ir para o cocho

Altos e baixos estão caracterizando o confinamento de bois neste ano. O ano começou e as expectativas eram de aumento no número de animais engordados exclusivamente em confinamento e também no semiconfinamento – sistema em que o gado permanece um período no pasto antes de dar entrada no cocho. Depois, a previsão ficou no empate em relação à temporada 2017. A analista e pecuarista Lygia Pimentel, da Agrifatto, de São Paulo, acredita em um incremento de 3% no total de cabeças fechadas. “Computando-se o confinamento e o semiconfinamento, o número total no Brasil pode chegar a 5,2 milhões de animais”, crava Lygia. No chamado primeiro giro, com os animais entrando no cocho em março/abril, os custos com a alimentação, principalmente a saca de milho, atrapalharam bastante. “Em certas regiões de pecuária, o confinador desembolsava R$ 42 pela saca”, lembra Lygia. Segundo o professor Sergio de Zen, da Esalq/USP, o aumento do milho chegou a expressivos 31% de janeiro a maio deste ano. De outro lado, a arroba do boi caía e não estimulava os investimentos. Importante colocar que o período do primeiro giro corresponde a apenas 15% da quantidade de gado confinado ao ano. O panorama está menos nublado agora no segundo giro, no qual os animais entram no cocho entre julho e agosto e são abatidos nos meses de outubro e novembro. “A saca de milho deu um respiro. O preço caiu para R$ 39 e animou um pouco os confinadores”, afirma Lygia. Por sua vez, a arroba foi a R$ 143 neste mês de julho e também ganhou fôlego.

Revista Globo Rural

ECONOMIA

Dólar fecha com pequena alta ante real de olho em eventos na semana

O dólar terminou a segunda-feira em leve alta ante o real, com a agenda mais leve desviando a atenção do mercado para eventos dos próximos dias, entre os quais decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, esta podendo influenciar o fluxo de recursos pelo mundo

O dólar avançou 0,33 por cento, a 3,7300 reais na venda, depois de acumular queda de mais de 4 por cento nas últimas quatro semanas. Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,6966 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,55 por cento no final da tarde. “No comunicado pós-reunião (do Fed) é que estarão as atenções em busca de pistas sobre novos aumentos em setembro e provavelmente em dezembro”, trouxe a Advanced Corretora ao lembrar que, para esta quarta-feira, as previsões são de manutenção da taxa de juros dos Estados Unidos entre 1,75-2 por cento. É consolidada a percepção de que o Federal Reserve, banco central do país, deve manter seu gradualismo na política monetária, com mais duas altas de juros previstas para este ano. Muitos investidores temem que os efeitos de uma guerra comercial enfraqueçam a economia, o que diminuiria a necessidade de alta dos juros.

Na próxima sexta-feira, saem dados sobre criação de empregos no país que, juntamente com o comunicado do encontro do Fed, ajudarão a calibrar as apostas para os próximos passos sobre os juros na maior economia do mundo. Internamente, a agenda também estava mais tranquila, com destaque para o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira, para o qual não se espera alteração da Selic dos atuais 6,50 por cento ao ano.

Redação Reuters

Ibovespa fecha em alta com noticiário corporativo no radar, mas tem giro reduzido

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, renovando máxima em dois meses, mas com volume reduzido, em meio à fraqueza em Wall Street e ausência de novidades relevantes no front político-eleitoral, com notícias corporativas e expectativa para balanços sob os holofotes

O principal índice de ações da B3 subiu 0,51 por cento, a 80.275,59 pontos, maior patamar desde 23 de maio, após oscilar da mínima de 79.699,03 pontos à máxima de 80.491,57 pontos. O volume financeiro somou 7,43 bilhões de reais, contra média diária em julho de 9,5 bilhões de reais. Em Nova York, as bolsas fecharam em queda, novamente pressionadas pelo recuo de ações de tecnologia e internet. O S&P 500 caiu 0,58 por cento e o Nasdaq perdeu 1,39 por cento. Decisões de política monetária de vários bancos centrais do mundo nesta semana, incluindo o brasileiro e o norte-americano Federal Reserve, corroboraram o tom mais comedido no pregão, disseram profissionais da área de renda variável. Da cena política doméstica, a equipe da XP Investimentos ressaltou em nota a clientes mais cedo que as convenções partidárias realizadas no fim de semana não trouxeram novidades e que o foco está nos potenciais anúncios para a vaga de vice.

Redação Reuters

Confiança de serviços no Brasil sobe após quatro quedas consecutivas, diz FGV

A confiança do setor de serviços subiu em julho e interrompeu sequência de quatro meses seguidos de perdas, mas ainda não foi o suficiente para compensar a queda em junho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na segunda-feira

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) chegou a 87,5 pontos, com alta de 0,8 pontos sobre junho, quando atingiu o menor nível em nove meses com impactos da greve dos caminhoneiros no final de maio, causando forte desabastecimento no país todo e desacelerando a economia. “A reação da confiança do setor de serviços em julho não foi suficiente para compensar a perda verificada em junho. Se na leitura das empresas sobre a situação corrente houve uma recuperação, a percepção sobre os próximos meses manteve a trajetória negativa”, explicou o consultor da FGV, em nota, Silvio Sales. No mês, o Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 1,6 ponto, para 86,7 pontos, com uma melhora no indicador que avalia a Situação atual dos negócios, que avançou 2,7 pontos, para 88,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) se manteve estável, apresentando variação negativa de 0,1 ponto, para 88,6 pontos, pontos, o menor nível desde dezembro de 2016, informou ainda a FGV. Nos últimos dois meses, a confiança do setor de serviços vinha apresentando deterioração da percepção sobre a situação corrente e também sobre as expectativas, mas, mesmo com a melhora do indicador, a queda registrada em junho ainda não foi anulada.

Redação Reuters

Brasileiro está menos pessimista com economia, revela CNI

Os brasileiros estão menos pessimistas com a situação financeira, a inflação e o desemprego, revelou pesquisa divulgada hoje (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Depois de cinco meses sem registrar aumento, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) atingiu 101,6 pontos em julho, alta de 3,5% em relação ao mês anterior

Em junho, o indicador tinha registrado 98,3 pontos, afetado pela paralisação dos caminhoneiros. Apesar da subida em julho, o Inec continua abaixo da média histórica, de 107,8 pontos. Segundo a CNI, a recuperação da confiança do consumidor é importante. No entanto, o indicador ainda está em nível insuficiente para estimular o consumo e aumentar o ritmo de expansão da economia. A maioria dos indicadores que compõem o Inec melhorou. O indicador de expectativa de que a inflação vai cair aumentou 7% de junho para julho, o índice dos que acreditam que o desemprego vai cair subiu 9,5%. O índice de expectativa de aumento da renda pessoal aumentou 2,8%. A avaliação sobre as finanças pessoais também registrou melhora. O indicador de endividamento subiu 3,6% em relação a junho. O de situação financeira aumentou 2,6%. Quanto mais alta a pontuação, maior o número de pessoas que espera a queda do endividamento pessoal e a melhora da situação financeira. A pesquisa indicou que os consumidores continuam cautelosos. O indicador de compras de bens de maior valor recuou 0,8% em relação a junho. Segundo a CNI, isso mostra queda na intenção de compra de mercadorias como móveis, eletrodomésticos e itens de valor mais alto. Realizada pela CNI em parceria com o Ibope, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 19 e 23 de julho.

Agencia Brasil

EMPRESAS

Preocupação com guerra comercial pressiona JBS

A preocupação de investidores com o impacto da guerra comercial sobre as operações da JBS nos EUA derrubou as ações da empresa na bolsa. Na segunda-feira, os papéis caíram 5,3% na B3, negociados a R$ 9,10. Foi a maior desvalorização do Ibovespa

O índice subiu 0,5%. As ações da JBS recuaram na esteira da revisão de projeções feitas pela americana Tyson Foods. Principal rival da companhia brasileira nos EUA, a Tyson cortou em mais de 10% a previsão de lucro por ação no exercício fiscal de 2018, que se encerra em setembro. A empresa, que antes previa lucro por ação entre US$ 6,55 e US$ 6,70 revisou a previsão para entre US$ 5,70 e US$ 6,00. Entre as justificativas para a revisão, a Tyson apontou os efeitos da guerra comercial nos EUA sobre os preços de exportação das carnes suína e de frango. Por causa das sobretaxas aplicadas por China e México, as exportações de carne suína podem ser afetadas, elevando a oferta do produto no mercado americano. Os efeitos colaterais não foram os únicos responsáveis pela revisão das projeções da Tyson. Antes da disputa comercial, os frigoríficos de carne de frango dos EUA já sofriam com a sobreoferta do produto e a maior concorrência com a carne bovina, o que também já havia prejudicado as ações da americana Pilgrim’s Pride, controlada pela JBS. Desde o início de 2018, os papéis da Pilgrim’s recuaram mais de 40% na Nasdaq. Além disso, a Tyson reduziu a previsão de economia de impostos com a reforma tributária nos EUA em 10%. Em fevereiro, a companhia estimou em US$ 300 milhões o impacto positivo da reforma tributária sobre o fluxo de caixa em 2018. Na contramão da JBS, a também brasileira Marfrig foi ajudada pela Tyson. Nesse caso, não pela revisão nas projeções, mas pela proximidade da venda da subsidiária Keystone. A Marfrig deu exclusividade à Tyson para a venda dos ativos. A expectativa é que o negócio seja fechado ainda esta semana. Nesta segunda-feira, as ações da Marfrig subiram 3,03% na bolsa, negociadas a R$ 8,14.

VALOR ECONÔMICO

BRF terá de vender ativos na Argentina em partes, dizem fontes

Para se desfazer de seus ativos na Argentina e cumprir o plano de resgate anunciado pelo CEO global Pedro Parente, a BRF terá de fatiar as operações no país sul-americano e vendê-las separadamente — possivelmente em três partes

Essa é a avaliação de pessoas próximas à companhia e de executivos do segmento que conhecem o negócio. Anunciada em junho, a saída da Argentina faz parte de um pacote de desinvestimentos com o qual a empresa pretende angariar R$ 5 bilhões até o fim deste ano — os ativos na Tailândia e na Europa também serão vendidos. O objetivo da BRF, que enfrenta grave crise financeira e sofre embargos internacionais, é dar uma “freada de arrumação” para reduzir o elevado endividamento. Desde 2011, a empresa gastou cerca de US$ 480 milhões em compras na Argentina. Na Argentina, a BRF tem atualmente sua segunda principal plataforma de produção, com nove fábricas e marcas líderes nas categorias de hambúrguer e salsicha — o que, em tese, pode atrair interessados. O grande problema é a Avex, negócio de carne de frango responsável por mais de 50% das perdas registradas pela companhia no Cone Sul, de acordo com uma fonte. No ano passado, o lucro antes de juros e impostos (Ebit) da empresa nessa região ficou negativo em R$ 81 milhões. Único país do Cone Sul em que a BRF tem fábricas, a Argentina é responsável por cerca de 80% do faturamento regional de R$ 1,8 bilhão em 2017. https://www.valor.com.br/imprimir/noticia/5696771/agro/5696771/brf-tera-de-vender-ativos-na-argentina-em-partes-dizem-fontes

VALOR ECONÔMICO

Plano de reestruturação é crucial para melhorar perfil de crédito da BRF, diz Fitch

A Fitch Ratings informou na segunda-feira (30) que a receita resultante dos desinvestimentos previstos pela BRF S.A. em seu plano de reestruturação será fundamental para que a agência de classificação de riscos melhore a perspectiva para a classificação da companhia

“O sucesso do plano de reestruturação é necessário para restaurar rapidamente o perfil de crédito e manter o rating de grau de investimento”, disse o diretor da Fitch, Johnny da Silva, em nota. A BRF pretende vender seus ativos na Argentina, Tailândia e Europa, uma das metas do plano de reestruturação que visa levantar R$ 5 bilhões para reduzir a alavancagem e melhorar a estrutura de capital. A Fitch estima que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da BRF deverá ficar “ligeiramente menor” em 2018, considerando a planejada venda de ativos da companhia, os efeitos da recente valorização do dólar e as restrições de exportações. A perspectiva da Fitch para os ratings da BRF foi reduzida de “estável” para “negativa” em maio, refletindo resultados operacionais ruins e métricas de crédito fracas, em meio aos impactos da suspensão das compras de carne de frango de algumas plantas brasileiras pela União Europeia. A lucratividade e a alavancagem da BRF estão também pressionadas pelo excesso de oferta de produtos de carne de frango in natura no mercado doméstico, o que tem reduzido preços do produto. Além disso, a greve dos caminhoneiros atrasou cronogramas de exportação e provocou ajustes de produção, também afetando negativamente o desempenho da companhia neste ano.

CARNETEC

FRANGOS & SUÍNOS

Governo brasileiro afirma que a China analisará a sobretaxa do frango

“O frango brasileiro chegava mais barato que o frango chinês, então eles tiveram que sobretaxar”, afirmou Temer

O Presidente Michel Temer disse na segunda-feira que tratou da questão da sobretaxa do açúcar e do frango brasileiros com o Presidente da China, Xi Jinping, durante cúpula dos Brics na semana passada, na África do Sul, e afirmou que o líder chinês se comprometeu a analisar a questão. “Eu tive 40 minutos, 50 minutos de conversa com o presidente Xi Jinping e coloquei basicamente a questão da sobretaxa do açúcar e a sobretaxa do frango. Interessante, um fato curioso, que ele me disse que a questão se refere à produção do açúcar à produção do frango lá na China. O frango brasileiro chegava mais barato que o frango chinês, então eles tiveram que sobretaxar –vejam que há um certo protecionismo”, disse Temer em discurso a empresários antes de participar de almoço na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Ele (Xi) ficou de examinar tanto no caso do açúcar quanto no caso do frango. De fora a parte, a circunstância de que também tratei da questão das exportações de carne bovina e carne suína, que nós temos muito interesse na China. A China é um grande importador desses produtos”, acrescentou. Temer também disse durante seu discurso que em conversa com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, durante reunião da Aliança do Pacífico e do Mercosul, pediu a ampliação da cota de exportação do frango brasileiro àquele país.

REUTERS

Suíno Vivo: cotações estáveis nas principais praças nesta segunda (30)

Na segunda-feira (30), à espera das referências das bolsas e cooperativas, as cotações do suíno vivo permanecem estáveis nas principais praças do país

O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente à sexta-feira (27), trouxe alta apenas para o Rio Grande do Sul, de 0,34%, a R$2,93/kg. As demais cotações permaneceram estáveis. Os valores do milho, um dos principais insumos do setor, continuam altos no mercado interno, de acordo com a análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Os vendedores, no entanto, estão retraídos nas negociações, o que ajuda a elevar ainda mais as cotações.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Frango Vivo: mais um dia de estabilidade Na segunda (30)

Na segunda-feira (30), a cotação do frango vivo se manteve estável nas principais praças do país, sendo o maior valor negociado em São Paulo, a R$3,00/kg

O indicador da Scot Consultoria para o frango em São Paulo trouxe estabilidade para o frango na granja, a R$3,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de -0,29%, a R$3,47/kg. O AviSite destaca que, embora o mercado possa apresentar maior dinamismo com o começo do próximo mês, ainda há dúvida a respeito da capacidade do consumidor de pagar mais caro pelo produto.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Frango: Brasil mantém alta competitividade, apesar de elevação nos custos de produção

Do início do ano até agora, os preços do farelo de soja já subiram, em média, cerca de 20% e, ao lado de valores mais altos também do milho, têm encarecido os custos de produção das carnes no Brasil

Ainda assim, porém, os produtos brasileiros têm mantido sua competitividade no mercado internacional, com potencial de julho de 2018 ser o melhor mês da história para as exportações nacionais de frango, segundo acredita o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Como explica o executivo, os números deste mês já passam de 306 mil toneladas e, na semana passada, a média diária dos embarques estava em 20 mil toneladas, de acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). “Devemos ter um número na casa de 400 mil toneladas e, em agosto, não deve ser muito diferente, o ritmo deve continuar forte”, diz. Entre os suínos, também se espera um melhor momento, após um primeiro semestre deste ano em que os números das exportações brasileiras foram duramente prejudicados. Atualmente, a tonelada do frango brasileiro tem uma média de US$ 1498,00, contra US$ 1630 dos EUA; US$ 1850,00 da França e e US$ 1450,00 da Ásia. Ou seja, o frango do Brasil ainda segue como o mais competitivo do mercado, atraindo os compradores. E essa ‘vantagem’ tem se dado com o chamado Custo-Brasil ainda mais competitivo também. 

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