CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 803 DE 27 DE JULHO DE 2018

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Ano 4 | nº 803 | 27 de julho de 2018

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo em alta

A cotação da arroba do boi gordo subiu na maioria das praças pecuárias na última quinta-feira (26/7)

As escalas de abate estão encurtando e aumentando a ociosidade dos frigoríficos. Para definir alguma programação de escala, que por vezes não passa de três dias, os compradores precisam fazer ofertas de compra interessantes. Em São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo subiu 2,9% desde o início do mês e a referência está em R$143,00, à vista, livre de Funrural. E mesmo com as recentes altas, ainda há ofertas de compra acima da referência. Entretanto, vale destacar, que a venda de carne não evolui e os preços caíram mais uma vez considerando os cortes sem osso. Em sete dias, a queda foi de 0,3%. A margem dos frigoríficos caiu seis pontos percentuais desde o início do mês.

Boi gordo no mercado físico – R$ por arroba à vista

Araçatuba (SP): 143,00

Triângulo Mineiro (MG): 136,00

Goiânia (GO): 131,00

Dourados (MS): 134,00

Mato Grosso: 123,00 – 128,00

Marabá (PA): 124,00

Rio Grande do Sul (oeste): 4,85 (kg)

Paraná (noroeste): 143,00

Sul (TO) 128,00

SCOT CONSULTORIA

BOI/CEPEA: Diminuição da oferta, típica do período, eleva preços

Preços no mercado de boi gordo se elevaram nos últimos dias, de acordo com pesquisas do Cepea

Os preços no mercado de boi gordo se elevaram nos últimos dias, de acordo com pesquisas do Cepea. Esse cenário se deve, especialmente, à diminuição na oferta, como já esperada para o segundo semestre. Entre 18 e 25 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo aumento 0,84%, fechando a R$ 143,70 nessa quarta, 25. Quanto ao mercado de bezerro, no mesmo período de comparação, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) registrou queda de 1,54%, fechando a R$ 1.143,05 no dia 25. 

CEPEA

“Questões técnicas” travam reabertura russa a carnes do Brasil

As negociações para a reabertura da Rússia às carnes bovina e suína do Brasil tiveram avanços durante a cúpula dos Brics, que está ocorrendo na África do Sul, mas um desfecho positivo para os exportadores brasileiros ainda depende de “questões técnicas”, afirmou ontem o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi em um grupo de WhatsApp formado por representantes do setor agrícola

Blairo se reuniu na quinta-feira com o Ministro da Agricultura da Rússia, Dmitry Patrushev. “Acertamos que assim que resolver questões técnicas discutidas na reunião do dia 24/07/2018 […] eles reabrirão o mercado de carnes suína e bovinas e não há outros empecilhos”, escreveu Blairo na mensagem enviada pelo aplicativo de mensagens. De acordo com o Ministro brasileiro, o Presidente Michel Temer também tratou do assunto com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a cúpula em Joanesburgo. Na terça-feira, técnicos do Ministério da Agricultura se reuniram em Moscou com representantes do serviço veterinário da Rússia para tratar da reabertura do mercado às carnes do Brasil. Moscou proibiu as compra de carnes bovina e suína brasileiras no fim do ano passado, alegando a presença do promotor de crescimento ractopamina — que é proibido na Rússia — em lotes vindos do Brasil. Na reunião entre os técnicos, ficou acertado que o Ministério da Agricultura enviará na semana que vem um documento com os resultados das investigações feitas no Brasil sobre a presença de ractopamina. Considerando a mensagem enviada por Blairo na terça-feira, seria, em tese, o último passo para a reabertura do mercado russo. No entanto, há dúvidas se Moscou enviará uma missão de técnicos ao Brasil para visitar os frigoríficos e só assim reabilitá-los, disse ao Valor uma fonte do setor de carnes.

VALOR ECONÔMICO

Oferta de boiada reduzida mantém firme arroba do boi gordo

(Entrevista)
Sidnei Maschio: Hyberville, o que é que está pesando mais nessa queda do consumo que tem acontecido agora? É a falta de dinheiro que sempre acontece no final do mês ou é a falta de confiança do consumidor na economia do país?

Hyberville Neto: Sidnei, nós temos atualmente uma associação desses fatores. No que diz respeito a economia, sob uma ótica um pouca mais ampla, saindo da sazonalidade do mês, nós temos uma situação pior do que nós vínhamos observando nos últimos meses devido aos dobramentos diretos e indiretos de greve e ações para remedia-las, entre outros. Mas por outro lado, na comparação anual, nós diversos indicadores que mostram que a situação está melhor do que em 2017 considerando comparações de períodos semelhantes. E, no que diz respeito a sazonalidade do mês, tipicamente a segunda quinzena é de consumo mais fraco, e agora nós devemos ficar de olho para o varejo vir a se estocar a medida que a virada de mês se aproxima à espera do pagamento de salário.

Sidnei Maschio: Hyberville, historicamente o consumo de carne sempre melhora no segundo semestre do ano né? Da para acreditar que isso vai acontecer de novo agora em 2018?

Hyberville Neto: Nós acreditamos sim que nos próximos meses nós devemos ter um consumo crescente, devido a esse cenário de melhoria em relação ao primeiro semestre e também de melhoria na comparação anual, com as ressalvas de que nós esperávamos no início do ano um cenário mais positivo. Mas, ainda sim na comparação com o que nós tínhamos com o mesmo período de 2017, a situação está um pouco melhor.

SCOT CONSULTORIA

https://www.scotconsultoria.com.br/noticias/entrevistas/48895/oferta-de-boiada-reduzida-mantem-firme-arroba-do-boi-gordo.htm

Maersk: exportador de carne aposta em China para mitigar efeito do embargo russo

O desempenho do comércio brasileiro com os Brics, registrado durante o primeiro trimestre, mostra “como os produtores de carne brasileiros estão direcionando seus esforços para a China na intenção de mitigar os impactos causados pela restrição russa à proteína animal do País”, avalia o grupo Maersk em relatório divulgado na quarta-feira, 25

“Quando olhamos para a exportação de carga refrigerada para a Rússia, vemos uma queda brusca no crescimento – de 21% no quarto trimestre de 2017 para apenas 5,1% nos três primeiros meses de 2018 – com carne caindo para uma alta mínima de 0,03%. Em compensação, a exportação de aves para a China cresceu 5,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2017, resultado melhor que a alta de 4,7% registrada no quarto trimestre de 2017”, destaca Matias Concha, diretor de Trade e Marketing da Maersk Line para a Costa Leste da América do Sul. O executivo acrescenta que, atualmente, os embarques de carne para a Rússia pararam completamente, enquanto as exportações de carga refrigerada da China continuam crescendo. Como consequência deste movimento, o Maersk espera um desempenho abaixo da média para as importações gerais do Brasil para o bloco, no segundo semestre, “ao passo que o forte desempenho da exportação de carne para a China está pressionando a capacidade de todas as empresas de transporte marítimo”.

Estadão

ECONOMIA

Dólar sobe mais de 1% com correção e exterior e se reaproxima de R$3,75

O dólar subiu mais de 1 por cento nesta quinta-feira, voltando a se aproximar do patamar de 3,75 reais, num movimento de correção e acompanhando o mercado externo, mas com os investidores sem tirar o foco da cena política local, na reta final para os partidos fecharem suas coligações para as eleições de outubro.

O dólar avançou 1,20 por cento, a 3,7468 reais na venda, depois de acumular perdas de 2,14 por cento nos dois pregões passados. Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,7473 reais. O dólar futuro tinha valorização de cerca de 1,60 por cento no final da tarde.

“O dólar caiu muito nos últimos dias, era natural uma correção, até pelos níveis de preços: 3,70 reais chama comprador”, comentou o gestor de derivativos de uma corretora nacional ao citar o noticiário político doméstico recente. No mercado internacional, o dólar avançava ante uma cesta de moedas, também em movimento de recuperação após bater a mínima de duas semanas mais cedo nesta sessão, e subia frente a divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e a lira turca. O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 12,6 bilhões de dólares do total de 14,023 bilhões de dólares dos contratos que vencem em agosto.

Redação Reuters

Ibovespa cai com embolso de lucros puxado por bancos após balanço do Bradesco

O Ibovespa fechou em queda de 1 por cento na quinta-feira, com o resultado trimestral do Bradesco de modo geral dentro do esperado abrindo espaço para alguma realização de lucros principalmente no setor bancário, em sessão marcada ainda pelos balanços de Vale e Ambev

O principal índice de ações da B3 caiu 1,01 por cento, a 79.405,34 pontos, um dia após superar os 80 mil pontos pela primeira vez desde maio. No mês, contudo, o Ibovespa ainda sobe mais de 9 por cento. O volume financeiro na bolsa nesta quinta-feira somou 11,7 bilhões de reais.

Na visão do analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, foi um pregão sem muita referência além dos resultados corporativos, com o embolso de lucros em alguns papéis pressionando o Ibovespa para baixo, e o declínio dos papéis do Bradesco chamando mais a atenção. “Com o dia sem grandes referências, estou vendo mais realização de algumas ações que estão puxando o Ibovespa para baixo”, afirmou. Wall Street encerrou sem viés único, com a queda nas ações de tecnologia na esteira do tombo dos papéis do Facebook pesando no Nasdaq e no S&P 500, enquanto o Dow Jones subiu com algum alívio na disputa comercial entre Estados Unidos e União Europeia.

Redação Reuters

PIB do agronegócio do Brasil deve crescer 3,4% em 2018, prevê Cepea

O PIB do agronegócio, que responde por pouco mais de 20 por cento da atividade econômica do Brasil, deverá crescer 3,4 por cento em 2018, impulsionado por uma retomada da atividade da agroindústria, estimou na quinta-feira o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP

O crescimento deverá ser menor que o apontado no ano passado, quando o PIB do agronegócio saltou 7,6 por cento com a força do setor primário turbinado por uma safra recorde de vários produtos, como soja e milho. Mas, ainda assim, a estimativa para este ano indica que o PIB do agronegócio ficará acima do que deve crescer a economia brasileira como um todo (1,5 por cento, segundo a última pesquisa Focus, do Banco Central), em meio aos efeitos de uma greve histórica de caminhoneiros, em maio. O resultado do setor primário do agronegócio em 2018 deve limitar um crescimento maior do PIB do setor, apesar de uma safra recorde de soja já colhida —a oleaginosa é o principal produto do segmento no país. Isso porque o Brasil deverá colher menos milho, laranja e cana este ano, por exemplo. “São dois anos seguidos de alta bem importante. Ainda é uma taxa bem alta, até se a gente comparar com o PIB geral do Brasil”, disse à Reuters a pesquisadora da equipe de macroeconomia do Cepea Nicole Rennó. A expectativa, por ora, é de que o PIB do agronegócio estimado pelo Cepea, que inclui o setor primário e de indústrias antes (insumos) e depois da porteira, represente 21,2 por cento da economia do Brasil.

Redação Reuters

Crédito do BNDES para indústria é o pior da história

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a indústria atingiram o menor patamar da série histórica no primeiro semestre deste ano. Nos 12 meses encerrados em junho, os empréstimos para o setor fabril ficaram em R$ 13,49 bilhões

Em maio o resultado nesse tipo de comparação havia sido ainda pior, chegando a R$ 13,22 bilhões – o menor valor dos 23 anos da série histórica, em números já corrigidos pela inflação. Economistas indicam que pelo menos parte desse financiamento vêm sendo substituído pelo setor privado, embora discordem sobre a magnitude e as consequências dessa substituição. Em boxe divulgado no último Relatório de Inflação, o Banco Central (BC) analisou empresas de todos os setores que realizaram “operações expressivas” com o BNDES nos últimos quatro anos e meio. Segundo a autoridade monetária, o endividamento desse grupo com o órgão de fomento recuou R$ 86,3 bilhões entre dezembro de 2016 e maio deste ano. Os financiamentos com os mercados externo e de capitais, por sua vez, cresceram respectivamente R$ 101,7 bilhões e R$ 21,2 bilhões no mesmo período. “Simultaneamente, verifica-se crescimento de aproximadamente 7% dos recursos captados fora do SFN [sistema financeiro nacional, que no caso exclui os mercados externo e de capitais] pelo grupo selecionado em 2017 em relação a 2016”, diz o BC. No acumulado de 12 meses até maio deste ano, houve alta de 18,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o Banco Central, o resultado pode ser explicado mais pela aproximação dos custos nos mercados de capitais e externo com os custos do BNDES do que pela “insuficiência de demanda por recursos” do órgão de fomento.

https://www.valor.com.br/brasil/5691735/credito-do-bndes-para-industria-e-o-pior-da-historia

VALOR ECONÔMICO

No campo do novo milênio, desafios do século passado

Cresceu a participação de mulheres e idosos entre os produtores agropecuários responsáveis pelos estabelecimentos rurais no país, segundo dados que constam do novo Censo Agropecuário divulgado na manhã de ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Segundo o levantamento, as mulheres passaram a representar 18,6% dos produtores em 2017, ante 12,7% em 2006. Essa maior presença feminina na direção dos estabelecimentos é maior quando considerada a “codireção” – normalmente quando casais dividem as responsabilidades. Nesse caso, eram 1,7 milhão de mulheres no comando no ano passado, ou 34,7% do total. A pesquisa do IBGE mostrou, ainda, um envelhecimento do produtor brasileiro. Pessoas de 35 a 44 anos representavam 18,3% do total de produtores rurais do país em 2017, ante 21,9% em 2006. Já os grupos mais velhos ficaram maiores: a participação de produtores de 45 a 54 anos de idade cresceu de 23,3% para 24,8%, a fatia entre 55 e 64 anos aumentou de 20,3% para 24% e o número de agricultores e pecuaristas com 65 anos ou mais passou a representar 21,4%, ante 17,5% em 2016. Analfabetismo ainda é elevado e trabalho infantil preocupa, apesar de concentrado na agricultura familiar “Os filhos dos produtores não querem ficar no interior, preferem ir para os grandes centros. Não querem ficar capinando, tirando leite. Têm outra percepção. Assim, o produtor envelhece”, disse Antonio Florido, gerente do Censo Agropecuário de 2017. Em que pese a flagrante modernização do campo nos últimos anos, o nível de escolaridade do produtor segue como um grande desafio no país. De acordo com o IBGE, do total de 5 milhões de produtores, 79,1% cursaram até o ensino fundamental, 15,5% nunca frequentaram a escola e 29,7% não passaram do nível de alfabetização.

https://www.valor.com.br/agro/5691699/no-campo-do-novo-milenio-desafios-do-seculo-passado

VALOR ECONÔMICO

Censo aponta aumento da área destinada à agropecuária

Extensão total passou de 333,6 milhões de hectares, em 2006, para 350,2 milhões de hectares

O número de estabelecimentos agropecuários no Brasil caiu 2% no ano passado em relação a 2006, passando de 5,17 milhões para 5,07 milhões. Já a área total teve uma expansão de 5%, passando de 333,6 milhões de hectares para 350,2 milhões de hectares. Esse aumento corresponde a uma área de 16,5 milhões de hectares, quase o tamanho do estado do Acre. Os dados são preliminares e fazem parte do Censo Agropecuário 2017 divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Censo Agro 2017, com informações mais detalhadas será apresentado somente em julho de 2019. O coordenador técnico do censo, Antonio Carlos Florido, ressaltou que a entrada desses 16,5 milhões de hectares de áreas novas no processo produtivo, ou que estavam paralisadas e voltaram a produzir, foi identificada em grande parte no Pará e no Mato Grosso. Nos últimos 11 anos, aumentou o uso de terras não legalizadas para a agropecuária no País, enquanto a regularização de áreas já cedidas por órgãos fundiários não evoluiu. A área ocupada por produtores que não pagavam aos donos pelo uso da terra, consideradas como ocupação ou posse, cresceu de 7.216.236 hectares em 2006 para os atuais 9.766.712 hectares.

PORTAL DBO

FRANGOS & SUÍNOS

Carne de frango será a mais consumida no mundo em 2 anos

Em 17 anos, o segmento avícola brasileiro ampliou em 190,8% a produção de rações

A carne de frango deverá ser a mais produzida e mais consumida no mundo até 2020. Essa é a projeção do especialista Antonio Apércio Klein, da Agropec Consultoria, baseado em números da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). Klein apresentou números que indicam o crescimento da produção mundial de carnes no período compreendido entre os anos 1960 e 2014. Naquele primeiro ano, a liderança ainda era da carne bovina, que foi ultrapassada na segunda metade dos anos 1970 pela suína. Ao longo das décadas, a produção de carne bovina praticamente estagnou, enquanto as outras duas começaram uma disputa pelo primeiro lugar. Em 17 anos, entre os anos de 2000 a 2017, o segmento avícola brasileiro ampliou em 190,8% a produção de rações. De acordo com Klein, esse é um indicativo claro de forte crescimento da atividade. Segundo ele, esse percentual deve continuar evoluindo, podendo até mesmo dobrar nas próximas duas décadas.

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SUÍNOS/CEPEA: Consumo baixo e fraca liquidez marcam período de final de mês

Fraco desempenho das vendas de carne suína neste final de julho tem pressionado as cotações do produto

De acordo com pesquisas do Cepea, o fraco desempenho das vendas de carne suína neste final de julho tem pressionado as cotações do produto. De acordo com colaboradores do Cepea, o baixo volume de negócios está atrelado ao período de fim de mês, que reduz o consumo por parte da população e faz com que a indústria compre apenas o necessário para a manutenção das atividades. Em relação ao suíno vivo, os preços também seguem em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Agentes relatam que a procura pelo animal diminuiu nos últimos dias e, paralelamente a isso, a oferta ainda elevada impede o aumento nos valores. A expectativa dos agentes é de que, nas próximas semanas, a necessidade do varejo para o abastecimento de gôndolas e estoques, típica de início de mês, eleve as cotações. Ainda que essa sazonalidade de alta ao longo do ano tenha muitas vezes ficado aquém do esperado por agentes consultados pelo Cepea, muitos ainda acreditam nos reflexos positivos com a virada do mês.

CEPEA

INTERNACIONAL

Empresa irlandesa chega a acordo para venda online de carne bovina na China

A ABP, uma das principais empresas de carnes da Irlanda e do Reino Unido, acaba de anunciar o acordo alcançado com a Beijing Hopewise para a venda online de carne bovina irlandesa. A venda será feita através do jd.com, um dos principais portais de comércio eletrônico de alimentos do país, com mais de 300 milhões de usuários ativos

“Este acordo é um endosso mais tangível da carne bovina de qualidade que a Irlanda e a ABP continuam a oferecer”, disse Mark Goodman, diretor da divisão internacional da ABP. “Estamos ansiosos para trabalhar de perto com o Departamento de Agricultura e com o Bord Bia para aumentar ainda mais a participação de mercado da carne irlandesa na China.” Embora seja muito escasso na Irlanda, o processo de compra de carne fresca on-line é uma das tendências de crescimento mais rápido no mercado chinês, disse a ABP. Desta forma, a empresa de carnes vai enviar cortes premium para a fábrica de processamento que a Hopewise tem em Shaghai e Pequim. A partir daí, será embalado em formatos mais adequados para o consumidor chinês para vendas online. Desta forma, a ABP continua a entrar no mercado chinês, no qual já assinou, há alguns meses, um acordo de cerca de 50 milhões de euros (US$ 58,5 milhões) para o fornecimento de carne bovina à rede Wowprime, que possui 400 estabelecimentos na China e em Taiwan.

Eurocarne

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