CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 783 DE 29 DE JUNHO DE 2018

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Ano 4 | nº 783 | 29 de junho de 2018

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo dá indícios de que a entressafra se aproxima

A oferta de boiadas diminuiu na maior parte do país e os reflexos começam a ser sentidos nas cotações da arroba do boi gordo

No fechamento da última quinta-feira (28/6), a arroba do boi gordo negociada à vista em São Paulo subiu pelo segundo dia seguido após longo período de estabilidade. Houve negócios acima dessa referência, normalmente para lotes maiores e boiadas próximas das indústrias. Na praça de Dourados-MS, onde não chove já há algum tempo, a dificuldade de compra das indústrias mantém as cotações firmes e a “cara” do mercado na região é de entressafra. Após a alta de 28/6, a arroba do boi gordo acumula valorização de 1,6% na semana. Em Rondônia, as escalas estão curtas, os compradores precisam de boiadas para começar os abates da próxima semana e, diante disso, o mercado ganhou firmeza. A referência para a arroba do boi gordo ficou em R$127,00, à vista, livre de Funrural, alta de 0,8% frente ao levantamento do dia anterior. No mercado atacadista de carne bovina com osso, as cotações fecharam em queda. A carcaça de bovinos inteiros está cotada em R$8,55/kg. O consumo piorou na última semana do mês e pressionou negativamente esse mercado.

SCOT CONSULTORIA

Fôlego para a troca com o boi magro em Goiás

Após a paradeira vivenciada durante este primeiro semestre, gradualmente as negociações no mercado de reposição em Goiás ganharam ritmo nestas últimas semanas

Isso acontece devido à associação de dois fatores. Primeiro, em função da entressafra, pagamentos acima da referência para arroba do boi gordo começaram a se tornar referência no estado. Segundo, não chove no estado desde meados de abril e com as pastagens sem condição de suporte, vendedores enfrentam impasses para barganhar os preços de seus rebanhos de reposição. Com esta queda de braço menos intensa e as negociações fluindo é importante clarear o cenário da relação de troca para o pecuarista. No momento, a categoria mais procurada no estado é o boi magro (12@) e ampliando o horizonte da análise, quem fez a troca em janeiro encontrou patamares melhores que os atuais. Na época, era possível comprar 1,26 animal com a venda de um boi gordo de 16,5@ e hoje compra-se 1,16. Isso quer dizer que de lá pra cá o pecuarista perdeu 7,5% de poder de compra. Entretanto, desde maio último, o cenário está dando indícios de reversão. Na comparação mensal a troca com o boi magro melhorou 0,3%, e a tendência é que este comportamento ganhe impulso durante as próximas semanas.

SCOT CONSULTORIA

Reunião de caminhoneiros e empresários no STF sobre tabela de frete termina sem acordo

Terminou sem acordo uma nova reunião no Supremo Tribunal Federal (STF) entre caminhoneiros e empresas que contratam os serviços de transporte de carga, em torno de uma tabela de preços mínimos para o frete rodoviário

Segundo uma fonte do STF, com isso, o Ministro que acompanha o caso, Luiz Fux, deve manter suspensas as liminares que questionam a tabela do frete pelo menos até o fim de agosto, quando está prevista uma audiência pública para discutir o assunto. O STF entra em recesso na próxima semana. Apesar de ressaltar que não são as entidades que representam os caminhoneiros que convocam uma eventual nova paralisação de motoristas, o Presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, disse que “uma nova greve sempre é possível”. “Já vivemos num clima de conquista da correção desse sistema (do frete), querer reverter ou mudar essa situação é jogar gasolina no fogo”, disse Bueno. Questionado sobre o cumprimento pelos transportadores da tabela atual, criada às pressas para o fim da greve dos caminhoneiros no final de maio e que segundo empresários eleva os custos com frete em dois dígitos percentuais, Bueno disse que “o mercado já está se adequando a uma nova realidade da política de contratação do serviço de frete”. “E não existe nenhum valor proposto (na tabela) que seja exorbitante. O valor é adequado, tanto é que muitas empresas já estão aplicando e o mercado está funcionando normalmente”, disse ele, apesar de notícias publicadas pela imprensa afirmarem que a tabela não está sendo cumprida por transportadores.

Redação Reuters

ECONOMIA

Ibovespa fecha em alta de 1,6% apoiado em ganhos de bancos

O principal índice acionário da B3 terminou em alta nesta quinta-feira, em movimento de recuperação após a queda da véspera, apoiado nos ganhos das ações de bancos

O Ibovespa fechou com valorização de 1,64 por cento, a 71.766 pontos, após cair mais de 1 por cento na véspera. O giro financeiro somou 8,62 bilhões de reais. Apesar da recuperação, que ganhou fôlego durante a tarde, acompanhando a melhora em Wall Street, o cenário de cautela diante de incertezas em torno das eleições presidenciais no Brasil este ano permanece no radar. O S&P 500 subiu 0,62 por cento. Na máxima da sessão, o Ibovespa subiu 2,1 por cento, enquanto caiu 0,24 por cento na mínima. “Temos dificuldades e incertezas de curto prazo que causam volatilidade e estresse, mas a tese inicial é que estamos diante de um ciclo expansionista e positivo para nosso mercado, então quando começa uma pequena recuperação ninguém quer ficar para trás e em pouco tempo a alta vai a 1 ou 2 por cento”, disse o sócio analista da Eleven Financial Raphael Figueredo. Nesta manhã, a pesquisa CNI/Ibope corroborou o cenário indefinido para as eleições, mostrando que o pré-candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, lidera a corrida pelo Palácio do Planalto no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 17 por cento das intenções de voto, mas tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), com 13 por cento.

Redação Reuters

Governo central tem déficit primário de R$11 bi em maio, melhor que o esperado

O governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 11,024 bilhões de reais em maio, cifra melhor que o esperado diante do quadro de despesas em queda, mas que tende a ficar pior após a greve dos caminhoneiros e que levou o governo a usar boa parte de sua folga fiscal para atender o pleito da categoria

O resultado divulgado na quinta-feira pelo Tesouro é o melhor para maio desde 2015, quando houve déficit primário de 8,553 bilhões de reais e veio melhor que o esperado em pesquisa Reuters com analistas, de rombo de 12,1 bilhões de reais no mês passado. Em maio de 2017, o rombo primário havia sido de 29,387 bilhões de reais. Segundo o Tesouro, o dado de agora foi influenciado positivamente pela antecipação do pagamento de precatórios (9,5 bilhões de reais) e resgate de 3,5 bilhões de reais do Fundo Soberano. “Ajuste fiscal no Brasil vai cada vez mais depender da dinâmica das despesas obrigatórias”, afirmou a jornalistas o secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida Jr. “Isso significa mudar regras, seja benefícios ligados a Previdência, gastos com pessoal ou subsídios”, acrescentou. Para 2018, a meta do governo central é de déficit primário de 159 bilhões de reais, sendo que nos 12 meses até maio, o rombo estava em 106,2 bilhões de reais. O resultado foi influenciado por receitas líquidas, que somaram 87,759 bilhões de reais em maio, com alta real (descontada a inflação) de 9,8 por cento. No mês passado, houve pagamento de dividendos da Caixa Econômica Federal (2,8 bilhões de reais) e do Banco de Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (1,5 bilhão de reais). As despesas tiveram queda real de 7,2 por cento em maio sobre um ano antes, a 102,283 bilhões de reais. O Tesouro informou ainda que o rombo da Previdência chegou a 15,096 bilhões de reais no mês passado, queda real de 18,6 por cento sobre maio de 2017, enquanto Tesouro e BC registraram juntos superávit primário de 4,072 bilhões de reais.

Redação Reuters

Dólar segue exterior e termina em baixa ante real

O dólar terminou a sessão da quinta-feira em baixa ante o real, acompanhando a trajetória da divisa norte-americana ante a maioria das moedas emergentes no exterior, um dia depois de ter subido mais de 2 por cento, para o maior nível desde o começo do mês

O dólar recuou 0,51 por cento, a 3,8557 reais na venda, depois registrar a mínima de 3,8348 reais. Na véspera, a moeda havia subido 2,04 por cento, para 3,8755 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,05 por cento. “O dólar caía ante emergentes e os dados mais fracos da economia norte-americana ajudaram a reforçar essa trajetória. Internamente, tivemos ainda a contribuição da pesquisa Ibope, que mostra a esquerda sem força”, justificou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior. Nos Estados Unidos, o dólar tinha leves oscilações ante a cesta de moedas e recuava ante a maioria das divisas emergentes e de exportadores de commodities, como o peso mexicano. A economia norte-americana cresceu 2 por cento no primeiro trimestre deste ano, em dado revisado para baixo da taxa de 2,2 por cento divulgada no mês passado devido ao desempenho mais fraco dos gastos dos consumidores em quase cinco anos. O Banco Central não anunciou novas intervenções no mercado cambial para esta sessão. Apenas realizou o último leilão de swaps para rolagem do vencimento de julho, que totalizava 8,762 bilhões de dólares, com oferta de 8,03 mil contratos, vendidos integralmente. Diante dos recentes leilões de novos contratos de swap cambial tradicional, o volume a vencer totaliza 14,023 bilhões de dólares em agosto, segundo dados do Banco Central. Em entrevista para comentar o Relatório Trimestral de Inflação, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, repetiu que a autoridade continuará acompanhando os mercados, dando liquidez e usando diversos instrumentos, se necessário, e que não vê problemas em ir além com os estoques de swaps cambiais.

Redação Reuters

Em semestre de perdas, dólar e ouro ficam na dianteira

O primeiro semestre deixou cicatrizes para o investidor brasileiro, que viu toda a gordura das suas aplicações acumulada até maio ir pelo ralo com a virada recente nos mercados

No balanço de janeiro a junho, só o dólar e o ouro escaparam de ter um retorno pífio ou até negativo. A segunda metade do ano dificilmente trará alívio para corações mais sensíveis com a sucessão presidencial batendo à porta no Brasil, correção monetária nos EUA e a guerra comercial do governo de Donald Trump. Nesse balaio, as indicações de especialistas em investimentos variam entre títulos públicos prefixados e atrelados à inflação, casados com estratégias de proteção. E depois da drástica desvalorização das ações na bolsa desde meados de maio já há quem considere que é hora de recompor algumas posições com esse tipo de risco. Até a o dia 28, o dólar comercial apresentava ganhos de quase 17% no acumulado de 2018, seguido pelo ouro cotado no mercado futuro, com alta de 15,6%. Na ponta negativa, o pior desempenho foi do índice de ações do setor imobiliário (-20,7%), seguido pelo referencial que reúne papéis de “small caps”, de empresas de menor capitalização na B3, com recuo de 10,1%. O Ibovespa, principal termômetro do mercado de ações, perdia 7,6. Enquanto no mercado internacional só mais recentemente os investidores começaram a incorporar uma piora do ambiente econômico – decorrente da disputa comercial do governo Trump com a China -, nos emergentes a correção para um cenário pouco benigno se consolidou nos últimos dois meses, em função do ajuste monetário nos EUA. O mercado tirou o otimismo de que nas eleições de outubro o brasileiro escolheria um candidato reformista para a presidência.

VALOR ECONÔMICO

BC reduz expectativa de crescimento do PIB do Brasil a 1,6% neste ano por greve e confiança menor

O Banco Central reduziu com força sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a 1,6 por cento neste ano, sobre 2,6 por cento antes, citando não apenas os efeitos da greve dos caminhoneiros, mas também a queda da confiança de empresas e consumidores e a perda de fôlego da atividade vista desde o início do ano

Além disso, o BC deixou claro que vê a inflação perdendo força após junho, mês que ainda sofrerá o impacto da alta dos preços ocasionada pela paralisação dos caminhoneiros em maio, que causou forte desabastecimento no país todo. Com isso, acabou reforçando visões de que não mexerá tão cedo na taxa básica de juros. “A revisão (do PIB) está associada ao arrefecimento da atividade no início do ano, à acomodação dos indicadores de confiança de empresas e consumidores e à perspectiva de impactos diretos e indiretos da paralisação no setor de transporte de cargas ocorrida no final de maio”, mostrou o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do BC publicado nesta quinta-feira. Para o BC, o setor industrial será um dos que mais deve sofrer neste ano, com estimativa de expansão de 1,6 por cento agora, praticamente a metade do esperado antes (+3,1 por cento). O consumo das famílias também crescerá menos —2,1 por cento, frente a 3 por cento— “compatível com recuperação mais lenta da massa salarial, resultado da redução no ritmo de crescimento dos rendimentos e da população ocupada”. As projeções sobre o desempenho da economia têm se tornado cada vez mais pessimistas. Pesquisa Focus do BC, que ouve uma centena de economistas todas as semanas, mostra que a estimativa de expansão do PIB do país neste ano estava em 1,55 por cento, depois de ter chegado a 3 por cento alguns meses antes.

Redação Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

BRF faz seu primeiro embarque de carne suína à Coreia do Sul

A BRF realizou ontem seu primeiro embarque de carne suína para a Coreia do Sul

O lote, de 25 toneladas, foi produzido na unidade de Campos Novos, no oeste de Santa Catarina. A Coreia do Sul abriu seu mercado à carne suína de Santa Catarina no início de maio, após mais de dez anos de negociações. Em nota, o Diretor global de operações da BRF, Lorival Luz, comemorou a primeira exportação de carne suína da companhia à Coreia do Sul. “As negociações para a abertura deste mercado levaram mais de 10 anos, portanto, o envio deste lote é emblemático para BRF e, também, para o Brasil”, disse Luz, em nota. No fim de maio, a JBS (Seara) também fez o primeiro seu primeiro embarque de carne suína para a Coreia do Sul. Na ocasião, a empresa enviou 50 toneladas de cortes de carne suína (pernil, paleta, barriga e copa de lombo) aos coreanos. Além de BRF e JBS, Aurora e Pamplona também tiveram unidades habilitadas pelos coreanos para exportar ao país. A abertura do mercado da Coreia do Sul foi muito comemorada no Brasil pelo potencial de vendas no longo prazo. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a Coreia do Sul é a quarta maior importadora global de carne suína. No curto prazo, os exportadores ainda têm o desafio de lidar com uma tarifa de importação alta, de 25%.

VALOR ECONÔMICO

Exportação de carne de frango brasileira deve cair 10% em 2018, diz Rabobank

As exportações brasileiras de carne de frango devem cair 10% em 2018, em relação a 2017, enquanto a produção deve reduzir 3%, segundo estimativas preliminares do Rabobank divulgadas em relatório à imprensa na quinta-feira (28)

As previsões consideram impactos da greve dos caminhoneiros em maio, além de suspensões e reduções de importações por países compradores. “Entretanto, dependendo dos ajustes que ainda precisam ser feitos na cadeia de abastecimento nos próximos dois meses, a situação poderá ser revisada”, escreveram os analistas do Rabobank. “Por outro lado, enquanto a oferta se recupera, espera-se que preços locais de frango atinjam valores maiores, resultando em melhores margens para a indústria local durante o segundo semestre de 2018.” A União Europeia mantém a suspensão das importações de carnes de frango produzidas em 20 plantas brasileiras, a maioria da BRF S.A. A Arábia Saudita, um dos principais importadores do produto brasileiro, tem reduzido as compras desde o ano passado, e a China anunciou tarifas antidumping no início de junho. Para se adequar à redução da demanda, a BRF dará férias coletivas de 10 a 30 dias a funcionários de quatro unidades e fechará uma linha de produção de frango.

CARNETEC

Seara vai vender produtos suínos em portal de e-commerce chinês

A Seara, marca da JBS S.A., fechou um contrato para comercializar produtos suínos na plataforma de varejo on-line chinesa JD.com, informou a companhia em comunicado na quarta-feira (27)

Os produtos do portfólio de suínos da Seara estarão disponíveis para venda no site de e-commerce nos próximos meses. “Trata-se do primeiro contrato de uma empresa da JBS com o JD.com, cuja capilaridade é estratégica para o segmento de proteína animal”, disse a JBS em nota. A China compra mais de 20% do total das exportações da JBS, sendo que grande parte das vendas externas de carnes de frango e suína da Seara é direcionada para os segmentos de varejo e food service chineses. O portal JD.com, antigo 360buy, comercializa os mais variados tipos de produtos no mercado chinês, incluindo eletrônicos, roupas, utensílios domésticos e itens de alimentação.

CARNETEC

Suíno: queda na demanda e nos preços

Preços no atacado tiveram queda nesta semana

Em função disso, os preços no atacado tiveram queda nesta semana. A carcaça passou de R$5,60/kg para os atuais R$5,00/kg, desvalorização de 10,7% em sete dias.Os compradores estão fracionando seus pedidos para não trabalharem com estoques elevados, visto que o consumo tem retração nesta época do mês. Nas granjas paulistas o animal terminado está sendo negociado, em média, por R$65,00/@, frente aos R$68,00/@ na semana passada. Para os próximos dias o mercado deverá seguir calmo nas granjas, resultado da baixa oferta de animais. No entanto, no atacado desvalorizações poderão ocorrer.

SCOT CONSULTORIA 

Queda de 9,0% na carcaça de frango no atacado

Cenário para o mercado de frango é semelhante ao de suínos

O cenário para o mercado de frango é semelhante ao de suínos. Nas granjas de São Paulo, os preços caíram na última semana, com a ave terminada cotada, em média, em R$3,00/kg, frente aos R$3,20 há sete dias. No atacado, os preços cederam em igual comparação. A carcaça está sendo negociada, em média, em R$3,55/kg, queda de 9,0% em sete dias. Para os próximos dias, o desaquecimento das vendas no mercado atacadista, comum neste período do mês, deve resultar em preços fracos neste elo cadeia.

SCOT CONSULTORIA 

ABPA: BNDES disponibiliza linha de R$ 1,5 bi para capital de giro

A linha terá dois anos de carência, com mais três anos para pagamento após este período

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atendeu a um pleito do setor de aves e suínos e disponibilizou uma linha de crédito de R$ 1,5 bilhão para capital de giro, com juros de 8% a 10%, informou nesta quinta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O recurso foi definido em reunião nesta tarde entre o Presidente da ABPA, Francisco Turra, o Presidente da instituição financeira, Dyogo Oliveira, além de membros da diretoria da associação e da equipe técnica do BNDES. A linha terá dois anos de carência, com mais três anos para pagamento após este período. Ainda de acordo com a entidade, o banco abriu a possibilidade de refinanciamento de crédito de investimento obtido em operação direta, dado o nível de endividamento do setor causado por barreiras de exportação impostas por países compradores e efeitos da greve dos caminhoneiros. Na semana que vem, Turra deve se reunir com o Vice-Presidente de agronegócios do Banco do Brasil (BB), Tarcísio Hübner, e com o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em encontros distintos, para discutir o endividamento da indústria de proteína animal e negociar a recuperação do acesso pleno a mercados como a União Europeia, para frangos, e a Rússia, no segmento de suínos.

ESTADÃO CONTEÚDO

BRF anuncia demissões em Chapecó e suspensão parcial de abates

A BRF vai demitir 350 funcionários do segundo turno de abate de perus e estuda conceder lay off por cinco meses após as férias coletivas de 1,4 mil funcionários, que iniciam no próximo dia 30 de julho

O lay off é uma suspensão temporária do contrato de trabalho em que ele fica à disposição da empresa e recebe um percentual do salário do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), por determinado período. De acordo com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes de Chapecó e Região (Sintracarnes), Jenir de Paula, a informação foi repassada nesta quinta-feira, em reunião realizada na unidade.

NSC Total

INTERNACIONAL

Rússia continua dinâmica para exportações de carne do Paraguai

O mercado russo continua dinâmico para as exportações de carne bovina paraguaia e argentina, embora os negócios tenham diminuído em relação às semanas anteriores

De acordo com Faxcarne, os exportadores paraguaios estão manejando referências de valores de US $ 3.700 a US $ 3.800 para o chuck blade, entre US $ 4.300 a US $ 4.400 para a rueda, US $ 3.200 para o robado e US $ 2.700 para o trimming 80 VL, todos os preços CIF por tonelada. Após a suspensão temporária do Brasil, o Paraguai tornou-se o principal fornecedor de carne bovina para o mercado russo, tendo fechado negócios no maior patamar de US $ 207 milhões, segundo dados do Banco Central do Paraguai. No caso da Argentina, as fontes consultadas pelo Faxcarne marcaram valores de US $ 3.500 CIF para a tonelada de chuck & blade e de US $ 4.200 para a rueda.

El País Digital

China suspenderá proibição sobre carne bovina do Reino Unido, diz ministro

A China concordou em suspender a proibição sobre as importações de carne bovina do Reino Unido, imposta por causa de uma crise de vaca louca nos anos 1990, disse o ministro das Finanças britânico, Philip Hammond, na quarta-feira

“Encantado em ter acertado com o Vice-Premiê chinês, Hu Chunhua, que a China suspenderá a proibição sobre a carne britânica. Isso é uma grande notícia para os produtores britânicos”, disse Hammond no Twitter. Hammond está visitando Pequim nesta semana.

Reuters

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