Ano 3 | nº 655 | 11 de dezembro de 2017
NOTÍCIAS
Mercado do boi gordo firme
Em São Paulo, a cotação do boi gordo fechou a última sexta-feira (8/12) em R$145,50 por arroba, à vista, livre de Funrural, acumulando uma alta de 1,4% desde segunda-feira
Apesar desse cenário, a composição da escala de abate variou de frigorífico a frigorífico, com alguns compradores procurando boiadas para abate imediato e outros comprando boiadas para o final da semana próxima. O mais comum foram indústrias com escalas que atendem de três a quatro dias de programação de abate. O cenário de mercado firme e em alta foi observado na maior parte do país. No fechamento de hoje, das trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, em onze delas a cotação subiu.
Scot Consultoria
Alta nos preços dos cortes bovinos sem osso no atacado
Os dois últimos meses de 2017 vêm apresentando cenário bem diferente do observado em 2016. Novembro foi marcado por alta na média dos cortes bovinos sem osso e dezembro começou com cenário semelhante. Já são cinco semanas seguidas de alta nos preços
Nos últimos sete dias houve valorização de 0,4%, em média. No período, os cortes do traseiro apresentaram alta de 0,9%, enquanto que os cortes do dianteiro tiveram queda de 1,2%. Já nos últimos trinta dias o aumento foi de 5,2%, na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria. Apesar de ainda comedida, a melhora na economia é um dos pontos positivos que vêm colaborando para aumento da demanda no mercado interno. As contratações temporárias, o recebimento do décimo terceiro salário e o início do mês são os principais fatores que colaboram para esse cenário. Do lado da oferta, a dificuldade dos frigoríficos em adquirir bovinos terminados colabora para manter os estoques enxutos e os preços firmes. Junto a isso, o mercado externo vem apresentando bons resultados. Já são seis meses seguidos de exportações acima de 100,0 mil toneladas. Assim, no acumulado do ano, temos alta de 11,3% no volume exportado pelo Brasil em relação ao mesmo período de 2016. Para os próximos dias, fica expectativa quanto ao comportamento do escoamento, que vem dando sustentação também para o mercado do boi gordo.
Scot Consultoria
Veterinários de Hong Kong auditam inspeção sanitária brasileira
Missão visita frigoríficos de carne bovina, suína e de aves
Uma missão veterinária de Hong Kong inspecionará frigoríficos produtores de carne bovina, suína e de aves, a partir desta segunda-feira (11) até a próxima quinta-feira (14). No roteiro sugerido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) serão auditados quatro frigoríficos no estado de São Paulo. Os chineses também foram convidados a visitar uma propriedade no interior paulista e o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), de Campinas, São Paulo. Luís Rangel, secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, disse que “Hong Kong é um grande mercado para a carne brasileira. Apesar dos problemas registrados com a carne do Brasil em 2017, foi um dos clientes mais compreensivos. Não bloqueou nossas exportações, mas fez uma série de exigências de verificação, o que era de se esperar”. Dados do sistema Agroestat do Mapa registram que o Brasil embarcou US$ 14,2 bilhões em carnes para Hong Kong em 2017. A meta de Hong Kong é entender melhor a inspeção sanitária brasileira e propor ao Mapa uma lista inicial de empresas aptas a exportar. “Eles querem ter a certeza de que as plantas que vendem carne para Hong Kong estão sob a vigilância do Ministério”, esclareceu Rangel. “Ontem (7) participei de videoconferência com as autoridades sanitárias daquele país para apresentar as credenciais do Brasil. Espero que a missão veterinária retorne a Hong Kong confiante no sistema de defesa sanitária brasileiro”. Na próxima semana chegam ao Brasil veterinários do Chile para fazer auditorias em abatedouros de suínos e aves de Santa Catarina. Está prevista a fiscalização em sete frigoríficos. Os chilenos permanecem em Santa Catarina de 11 a 21 de dezembro.
MAPA
PL da Defesa Agropecuária está no forno
Com apoio do Palácio do Planalto, o Ministério da Agricultura pretende encaminhar até janeiro o projeto de lei que vem sendo gestado há meses para fortalecer e transformar a Secretaria de Defesa Agropecuária em uma espécie de ‘superagência’, com autonomia financeira e estrutura mais robusta de pessoal, nos moldes da Receita Federal
Em recente reunião com o Presidente Michel Temer, o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, recebeu o aval para avançar com o projeto, que deve enfrentar resistências na equipe econômica e entre os auditores fiscais federais agropecuários. A minuta do projeto, ao qual o Valor teve acesso, contém 103 artigos divididos em 14 capítulos e será apresentada a partir desta semana a entidades de produtores rurais e empresas, deputados e senadores da bancada ruralista e ao sindicato dos fiscais, a Anffa Sindical. Se os principais itens do projeto confeccionado pela equipe liderada pelo Secretário de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel, forem aprovados no Congresso Nacional, o modelo de inspeção sanitária sofrerá mudanças profundas. A proposta é que, em dez anos, somente as empresas habilitadas ao regime de “autocontrole” possam exportar e realizar o comércio interestadual de alimentos no país. Polêmica, a proposta tem potencial para limitar o raio de atuação dos fiscais agropecuários federais. Pelos termos da minuta do projeto, “a autoinspeção […] para atestar as condições sanitárias ante mortem e post mortem dos animais” deverá ser feita por profissional (veterinários) inscrito no conselho profissional. Aos fiscais agropecuários federais, caberá apenas a inspeção sanitária “periódica complementar”. Pela atual legislação, todos os animais abatidos devem ser fiscalizados pelos auditores do governo. “É muito polêmico e, quando o projeto chegar à Câmara, vai ser uma guerra”, admitiu uma fonte que acompanha a negociação em torno do projeto, que representa a reação do governo às fragilidades sanitárias reveladas pela Operação Carne Fraca, deflagrada em meados de março pela Polícia Federal. A criação de um sistema que privilegie o autocontrole, direcionando os esforços de fiscalização para mitigar riscos, é uma pauta antiga dos grandes frigoríficos, mas sempre rechaçada pelos fiscais federais. Com a Carne Fraca, que fragilizou a posição dos fiscais em razão de casos de corrupção envolvendo a categoria, essa pode ser a ‘janela de oportunidade’ para os frigoríficos. Além do autocontrole, outra novidade do modelo gestado é a criação de uma entidade de direito privado, o Operador de Defesa Agropecuária (Onda). A entidade, ligada à Secretaria de Defesa Agropecuária, poderia contratar os auxiliares – agentes de inspeção ou técnicos de laboratório -, que hoje dão suporte aos auditores federais nas tarefas de fiscalização. Atualmente, os auxiliares não são reconhecidos por importadores como a União Europeia, porque as companhias fiscalizadas – frigoríficos, laticínios, entre outros – é que se responsabilizam pelo pagamento de parte deles. Para viabilizar a reformulação do sistema, o projeto de lei também prevê a criação da Taxa de Defesa Agropecuária, que seria paga trimestralmente considerando o número médio de animais abatidos ou o de produtos vegetais vendidos. A intenção do Ministério da Agricultura é que parte da arrecadação da taxa seja canalizada para a própria Defesa Agropecuária, o que serviria para dar conta do crônico déficit de pessoal. Para tanto, o projeto busca ‘blindar’ os recursos com a criação de uma “subconta especial”. Na prática, porém, há muitas dúvidas sobre a viabilidade dessa proposta. Mesmo nos países que adotam o modelo, como o Uruguai, a repartição dos recursos é motivo de discórdia. Em recente entrevista ao Valor, o Presidente da Marfrig, o uruguaio Martín Secco, afirmou que em seu país de origem o recurso acaba em uma conta única do governo. “A briga é que eles usam menos na inspeção, menos do que é arrecadado. Então, não é só criar esse fundo, mas também a condição de como o recurso será usado”, disse Secco. No setor privado, fontes avaliam que a subconta será barrada pela equipe econômica. Noutra frente, o projeto de lei da nova Defesa Agropecuária quer criar um órgão recursal nos mesmos moldes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Batizado de Conselho Administrativo de Recurso de Defesa Agropecuária (Carda), funcionaria como a segunda instância administrativa contra penalidades lavradas pela Secretaria de Defesa Agropecuária. Assim como ocorre no Carf, o Carda será composto por conselheiros do governo – indicados pelo Ministério da Agricultura – e representantes dos contribuintes.
VALOR ECONÔMICO
Mercosul quer oferta melhor em carnes para avançar com UE
A expectativa do setor produtivo brasileiro é que a oferta europeia fique ao redor de 120 mil toneladas, mas há resistência do lado europeu
A diplomacia brasileira espera que os europeus aumentem a cota de importação de carnes do Mercosul em reunião marcada para a próxima semana, em Buenos Aires. Depende disso um acordo político a ser formalizado pelos ministros dos quatro sócios do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e pelos europeus, previsto para a próxima terça (12). No anúncio, os dois lados se comprometem em concluir, nos próximos meses, a discussão técnica para abertura comercial (redução de tarifas e de impostos) entre Mercosul e União Europeia. A promessa de avanço na integração chega com atraso. A previsão inicial era que o acordo fosse fechado neste encontro em Buenos Aires, um ano após a primeira troca de ofertas entre os dois blocos, em dezembro de 2016. Mas as eleições na Europa neste ano atrasaram a entrega de ofertas dos europeus em temas sensíveis: carnes e etanol só tiveram propostas conhecidas em outubro. Da parte brasileira, uma cota para a entrada de carne bovina inferior a 100 mil toneladas por ano tem poucas chances de prosperar. A primeira oferta dos europeus foi de 70 mil toneladas por ano. Em 2004, quando Mercosul e União Europeia tentaram o acordo, a oferta era de 100 mil toneladas. Segundo uma pessoa envolvida na negociação, este é um parâmetro que está sendo considerado e não há como aceitar, 13 anos depois, oferta inferior. A expectativa do setor produtivo brasileiro é que a oferta europeia fique ao redor de 120 mil toneladas. Mas há resistência do outro lado. Além da defesa da sua pecuária, os europeus questionam normas sanitárias dos países do Mercosul e criticam o desmatamento de vegetação nativa para virar pasto. Na última semana, as equipes se reuniram em Bruxelas e houve avanço nas áreas de compras governamentais e de serviços. Os negociadores combinaram de deixar para Buenos Aires, além da oferta para carnes, a cota para o etanol, cuja proposta inicial dos europeus era de 600 mil toneladas, também baixa para os produtores brasileiros. Neste item, porém, a sensibilidade europeia é aparentemente menor, de acordo com a pessoa que participa das negociações. O momento político é propício para um acordo. Os presidentes do Mercosul querem mostrar progresso após anos de letargia do bloco. Do lado europeu, também há determinação em avançar, após paralisia nas negociações com os EUA para um acordo no Atlântico Norte.
FOLHA DE SP
Carnes e açúcar devem impulsionar exportações aos países árabes
Vendas brasileiras totais a estes países somaram US$ 12,5 bilhões entre janeiro e novembro
Brasil é um dos principais fornecedores de carne halal, produzida seguindo preceitos muçulmanos
As perspectivas para as exportações brasileiras do agronegócio aos países árabes em 2018 são de expansão, afirma Osmar Chohfi, Vice-Presidente de Relações Internacionais da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. “Esperamos uma expansão do comércio de açúcar e proteína animal, principalmente”, disse. Para Chohfi, o crescimento demográfico e do poder aquisitivo dos países naquela região é que o deve impulsionar essa pauta de exportação. “Atualmente, mais de 50% da população desses países tem menos de 30 anos”, acrescentou. De janeiro a novembro deste ano, a exportação de açúcar do Brasil para os países árabes cresceu 36,25%, para U$S 4,27 milhões. Os embarques de carne de aves avançaram 6,1%, na mesma base de comparação para US$ 2,46 milhões. Os dados são da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira que representa 22 países. As exportações brasileiras totais a estes países somaram US$ 12,5 bilhões entre janeiro e novembro. O resultado representa aumento de 21,66% em relação ao mesmo período de 2016. O Vice-Presidente salientou que o Brasil deve se manter como um dos principais fornecedores de carne halal – produzida seguindo preceitos muçulmanos. “As indústrias brasileiras estão em constante treinamento para este tipo de produção”, observou. Chohfi acredita que os efeitos da Operação Carne Fraca da Polícia Federal ficaram para trás e que a confiança dos árabes nos produtos brasileiros foi completamente restaurada. Fornecemos todas as informações necessárias aos governos e empresas árabes e isso já ficou no passado”, garantiu. A Câmara Árabe-Brasileira promoveu nesta sexta-feira o Encontro Empresarial Brasil-Egito para discutir formas de ampliar o comércio bilateral entre as duas nações. O Egito é atualmente o terceiro maior mercado dos produtos brasileiros no mundo árabe. As exportações para o país do Norte da África somaram em 2016 US$ 1,7 bilhão. Outro objetivo do encontro foi avaliar o acordo de livre comércio Mercosul-Egito, referendado em 2016. Há oportunidades nas áreas de alimentos, na qual o Brasil é competitivo, fertilizantes e de têxteis, uma especialidade egípcia. O acordo de livre comércio Mercosul-Egito deve ampliar e facilitar os negócios entre os países. Uma das apostas é a importação de fertilizantes pelo Brasil. O crescimento da safra de soja brasileira deve favorecer as importações do produto.
ESTADÃO CONTEÚDO
Tocantins: mercado de reposição começando a ganhar fôlego
São dois cenários observados. Na região sul do estado, a maior quantidade de chuvas tem adiantado a rebrota na comparação com a região norte, dessa maneira a melhora das pastagens deu mais ânimo para os compradores dessa região
Além disso, no sul do estado, o preço da arroba subiu 6,5% nos últimos 30 dias enquanto no Norte subiu 4,8%. Diante desse cenário, a procura por animais de reposição está maior no Sul do estado, principalmente por categorias mais eradas. Desde o início do segundo bimestre a troca está favorável para o pecuarista. De julho até meados de dezembro, a arroba acumula valorização de 18,5% na média geral do Tocantins, enquanto os preços das categorias de reposição subiram, em média, 3,7%. A melhor relação de troca é com o bezerro de 7,5@. Com a venda de um boi gordo de 16,5@ comprava-se 1,68 bezerro em julho, atualmente compra-se 1,96, ou seja, melhoria de 16,5% no poder de compra.
Scot Consultoria
EMPRESAS
Em busca do espaço perdido no abate de bois
Negócio mais afetado pela delação premiada dos irmãos Batista, a divisão de carne bovina da JBS no Brasil vai voltar aos níveis históricos de produção, disse ontem o executivo-chefe de operações da companhia, Gilberto Tomazoni, em encontro com analistas em São Paulo
“Vamos recuperar o ‘share’ que tínhamos tanto no mercado brasileiro quanto nas exportações”, afirmou Tomazoni, sem dizer o prazo para tanto. Em entrevista a jornalistas após a apresentação aos analistas, ele ressaltou que a JBS ainda abate menos de 30 mil cabeças por dia no Brasil, nível anterior à Operação Carne Fraca, em 17 de março. Desde a crise iniciada com a investigação da Polícia Federal, a empresa não conseguiu recuperar seu ritmo. Tomazoni disse que a normalização dos abates no Brasil já está em curso. “Estamos muito próximos do que consideramos que é a normalização dos abates”, afirmou. Embora não tenha revelado o atual nível dos abates, ele garantiu que a empresa se recuperou da pior fase, quando chegou a abater apenas 23 mil bovinos por dia. Com 36 frigoríficos espalhados pelo Brasil, a JBS tem capacidade para abater diariamente 34,7 mil cabeças de gado bovino. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, os abates da JBS já estariam oscilando entre 27 mil e 28 mil animais nas últimas semanas. A sinalização de retomada da JBS no negócio de carne bovina levantou dúvidas entre os analistas sobre a sustentabilidade da indústria brasileira como um todo, visto que outras empresas do setor, como a Marfrig Global Foods e outros concorrentes de menor porte, avançaram sobre o espaço deixado pela JBS, reabrindo unidades. Ao Valor, uma fonte próxima à JBS argumentou que o mercado externo já deu sinais de que tem capacidade para absorver a recuperação da JBS concomitante ao avanço dos concorrentes. No mês passado, por exemplo, as exportações de carne bovina in natura do Brasil cresceram 53,2% na comparação com igual intervalo de 2016, somando 116,2 mil toneladas, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). “Isso deve continuar em 2018”, acrescentou a mesma fonte.
VALOR ECONÔMICO
Inquéritos sobre JBS têm avanço na CVM
O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, disse ontem que um dos dois inquéritos em aberto que investigam a JBS – instaurados depois que a delação premiada dos irmãos Batista, controladores da companhia foi divulgada, em maio – está próximo de ser concluído
“Um dos inquéritos já foi concluído. Os outros estão andando, um deles em fase mais avançada. Em breve, eu não vou especificar quando, mas um deles deve estar concluído também”, afirmou Barbosa, acrescentando que está em fase avançada. Barbosa não quis dar detalhes sobre o caso. Um dos inquéritos ainda em andamento é o que trata da atuação da JBS no mercado de dólar futuro. O outro verifica a atuação da Eldorado e da Seara em negociações com contratos de derivativos cambiais. Ambos dão prosseguimento e aprofundam as apurações iniciadas em processo administrativo, ou seja, uma investigação inicial, aberta em maio e junho, na sequência da divulgação das informações sobre a delação. Das investigações iniciadas pela CVM desde que a delação foi divulgada, já foram abertos dois processos sancionadores, ou seja, quando um termo de acusação já foi instaurado. Um deles é resultado da conclusão de um dos inquéritos abertos desde que começou a se debruçar sobre o caso. Nele, Joesley e Wesley Batista, e a FB Participações, controladora de JBS, são acusados de uso de informação privilegiada, manipulação de mercado e abuso do poder de controle. A outra acusação não é oriunda de inquéritos. O diretor de relações com investidores, Jerry O’Callaghan, é acusado de não inquirir os administradores e controladores da JBS sobre as informações referentes à celebração dos acordos de delação premiada. Em 8 de novembro, o executivo propôs acordo para encerrar o caso, o chamado de termo de compromisso. Estão em curso também sete processos administrativos e duas inspeções internas, todos ligados ao assunto. Há na autarquia um terceiro processo sancionador, que acusa O’Callaghan e oito administradores da JBS, incluindo o fundador José Batista Sobrinho, e Wesley Batista. O caso foi está ligado à divulgação de fato relevante e não tem relação com delação premiada, apurou o Valor. A JBS não comentou e disse que está à disposição da CVM para informações e esclarecimentos.
VALOR ECONÔMICO
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